quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Quando você estiver em aperto, busque o Senhor e sua Palavra

Em Salmo 119.49 e 50 se lê: "Lembra-te da palavra dada ao teu servo, na qual me fizeste esperar.
Isto é a minha consolação na minha angústia, porque a tua palavra me vivificou".

Deus estabeleceu que a sua Palavra, poderosa que é mediante o Espírito, traga consolação, esperança e fortaleza aos seus fiéis, ao enfrentarem aflições e tristezas. Sendo a Palavra de Deus viva (Hb 4.12), tem poder para vivificar e restaurar a quem permanece nela e em Deus (Jo 14.27). Quando você estiver em aperto, busque o Senhor e sua Palavra, e espere que o Espírito Santo conceda paz ao seu coração.
Quando invocamos a Deus, com um coração posto em Cristo e na sua Palavra, a paz de Deus transborda em nossa alma aflita.
- Essa paz consiste em uma tranquilidade interior, que o Espírito Santo nos transmite. Envolve uma firme convicção de que Jesus está perto, e que o amor de Deus estará ativo em nossa vida continuamente.
- Quando colocamos diante de Deus, em oração, as nossas inquietações, essa paz ficará como guarda à porta de nosso coração e de nossa mente, para impedir que os cuidados e angústias perturbem-nos a vida e a esperança em Cristo.
- Se o medo e a ansiedade retornarem, novamente a oração, a súplica e a ação de graças nos trarão a paz de Deus que guarda os nossos corações. Voltaremos a sentir segurança, e nos regozijaremos no Senhor.

Deus o abençoe hoje e sempre

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Jesus não ora para que seus seguidores se tornem um, mas para que sejam um

"Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E por ele me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade. Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim. Para que todos sejam, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim que me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim".

Jesus ora na noite da véspera da sua crucificação, para que seus discípulos sejam um povo santo, separados do mundo e do pecado, para adorar a Deus e servi-lo. Jesus sofreu no Calvário a fim de que seus seguidores pudessem separar-se do mundo e se dedicarem a Deus.
A união em favor da qual Jesus orou não era a união de igrejas e organizações, mas a espiritual, baseada na permanência em Cristo; amor a Cristo; separação do mundo; santificação na verdade; receber a verdade da Palavra e crer nela; obediência à Palavra; e o desejo de levar à salvação aos perdidos. Faltando algum desses fatores, não pode haver verdadeira unidade que Jesus pediu em oração.
Jesus não ora para seus seguidores "se tornem um", mas para que "sejam um". Trata-se do subjuntivo presente e significa "continuamente ser um". União essa que se baseia no relacionamento que todos eles têm com o Pai e o Filho, e na mesma atitude basilar que têm para com o mundo, a Palavra e a necessidade de alcançar os perdidos.
Intentar criar uma união artificial por meio de reuniões, conferências ou organizações centralizadas, pode resultar num simulacro da própria união em prol da qual Jesus orou. Ele tinha em mente algo muito mais do que "reuniões de unificação", isto é, de união artificial. É uma reunião espiritual de coração, propósito, mente e vontade dos que estão totalmente dedicados a Cristo, à Palavra e à santidade.
A "glória" de Cristo foi sua vida de serviço, abnegado e sua morte na cruz a fim de redimir a raça humana. Semelhantemente, a "glória" do cristão é o caminho do serviço humilde e de carregar a sua cruz. A humildade, a abnegação, o serviço e a disposição de sofrer por Cristo, garantirão a verdadeira unidade dos cristãos, que levará à glória verdadeira.
Jesus sofreu na cruz fora da porta de Jerusalém para que sejamos santificados, isto é, separados da antiga vida pecaminosa e dedicados a servir a Deus.

Deus o abençoe hoje e sempre.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Os verdeiros cristãos devem viver para Deus

"Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro; mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo, se alguém vos anunciar outro evangelho além do que recebestes, seja anátema. Porque persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo. Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens, porque não recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo" (Gálatas 1:6-12).

Falsos mestres foram aos gálatas, procurando persuadi-los a rejeitar os ensinos de Paulo e aceitar "outro evangelho".Este evangelho diferente consistia não somente em crer em Cristo, mas também ligar-se a fé judaica mediante a circuncisão, as obras da lei e a guarda dos dias santos judaicos.
A Bíblia Sagrada afirma claramente que há um só evangelho, "o evangelho de Cristo" e pela inspiração do Espírito Santo. O evangelho é defendido e revelado na Bíblia, a Palavra de Deus.
Quaisquer ensinos, doutrinas, ou idéias que, originados em pessoas, igrejas ou tradições, e que não estejam expressos ou subtendido na Palavra de Deus, não podem ser incluídos no evangelho de Cristo.
O apóstolo Paulo revela a atitude, inspirada pelo Espírito Santo, de julgamento e indignação para com aqueles que procuram perverter o evangelho original de Cristo e mudar a verdade do testemunho apostólico. Igual atitude evidenciava-se em Jesus Cristo e nos apóstolos Pedro, João e Judas e se achará no coração de todo seguidor de Cristo que ama o seu evangelho, conforme é revelado na Palavra de Deus, e crê que o evangelho é a imprescindível boa nova da salvação para o mundo perdido no pecado. Quem acrescenta ou tira algo do evangelho original e fundamental de Cristo e dos apóstolos, ficam sujeitos à maldição divina. "Deus tirará a sua parte do livro da vida" (Ap 22:18-19).
Deus ordena aos cristãos a defenderem a fé, a corrigirem os erros com amor e a se separarem dos mestres, pastores e outros que na igreja negam as verdades bíblicas fundamentais, ensinadas por Jesus e os apóstolos.
Ninguém pode ser um autêntico ministro do evangelho e, ao mesmo tempo, procurar agradar aos outros transigindo nas verdades do evangelho. Paulo considerava que era seu dever falar "não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova o nosso coração".
Todos os cristãos no evangelho de Cristo devem ter como alvo, assim como Paulo tinha, agradar a Deus mesmo que isso importe em desagradar a alguém.
Paulo era tolerante e paciente para com muitas outras coisas, mas inflexivel quando se tratava da "verdade do evangelho". A revelação que ele recebeu de Cristo é o único evangelho que tem poder para a salvação de todo aquele que crê. Paulo sabia que nunca deveria transigir com o evangelho, por causa da paz, da união ou correntes teológicas. Estava em jogo tanto a glória de Cristo, quanto a salvação dos perdidos. Hoje, se abrirmos mão dalguma parte do evangelho que temos, conforme revelado na Palavra de Deus, começaremos a destruir a única mensagem que nos salva da destruição eterna.
Os verdadeiros cristãos devem viver para Deus e não serem controlados pelos dirigentes das igrejas, pelos valores, sabedoria, opiniões, desejos corruptos, ambições e prazeres que prevalecem entre o povo deste mundo perdido e moribundo.

Jesus o abençoe ricamente