sábado, 2 de junho de 2012

O arrependimento é uma decisão livre, da parte do pecador

Em Atos 17.30 se lê: "Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam".
No passado, antes do pleno conhecimento de Deus manifesto à raça humana através de Jesus Cristo, Deus deixou impune a ignorância humana quanto à sua Pessoa, bem como boa parte do pecado humano (Rm 3.25). Agora , com a plena e perfeita revelação de Deus através da vinda de Cristo, a Palavra de Deus ordena a todos que se arrependam e creiam em Jesus como seu Senhor e Salvador. Não haverá exceção, pois Deus não tolerará os pecados de quem quer que seja. Todos devem abandonar seus pecados, ou serão condenados. O arrependimento, está bem claro, é essencial à salvação.
A decisão de abandonar o pecado e querer a salvação em Cristo importa em aceitar a Cristo não somente como salvador da penalidade do pecado, mas também como Senhor da nossa vida. Por conseguinte, o arrependimento envolve uma troca de senhores; do senhorio de satanás (Ef 2.22) para o senhorio de Cristo e da sua Palavra (At 26.18).
O arrependimento é uma decisão livre, da parte do pecador, possibilitada pela graça divina capacitadora que lhe é concedida quando ele ouve o evangelho e nele crê (At 11.21).
A definição da fé salvífica como mera "confiança" em Cristo como Salvador é totalmente inadequada, ante a exigência do tipo de arrependimento feita por Cristo. Definir a fé salvífica sem incluir um rompimento total com o pecado é distorcer fatalmente o conceito bíblico da redenção. A fé que inclui o arrependimento é uma condição imutável para a salvação (confira Mc 1.15; Lc 13.3,5; At 2.38; 3.19; 11.21).