sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Igrejas "triunfantes" e "triunfalistas"

O Pastor CIRO ZIBORDI faz comparações entre igrejas que "gostam de shows" e as que "adoram a Deus em espírito em verdade". Leia na íntegra.

O pastor assembleiano Ciro Zibordi publicou artigo em seu blog comparando as igrejas classificadas por ele como “triunfantes” e “triunfalistas”.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
Em seu artigo, Zibordi afirma que “a igreja triunfalista marcha pelo caminho largo. A igreja triunfante anda pelo caminho estreito”, citando como referência, a passagem bíblica de Mateus 7:13,14.
Ciro Zibordi insere em sua crítica comparativa questões ligadas à música gospel: “A triunfalista gosta de shows. A triunfante adora a Deus em espírito e verdade (Jo 4.23,24)”, e também em relação à mensagem pregada: “A triunfalista prega o que mundo quer ouvir. A triunfante prega o que o mundo precisa ouvir”.
O artigo cita ainda diversas comparações, como das igrejas contemporâneas versus as tradicionais: “A triunfalista é tolerante e ‘inclusiva’. A triunfante apresenta a verdade com amor”.
A crítica à teologia da prosperidade é abordada através da análise de Zibordi sobre o comportamento dos fiéis: “O crente da igreja triunfalista diz: “Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta”. O da igreja triunfante ouve do Senhor Jesus: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar”.
Confira abaixo, a íntegra do artigo “A qual igreja você pertence: triunfalista ou triunfante?”, do pastor Ciro Zibordi:
A igreja triunfalista marcha pelo caminho largo. A igreja triunfante anda pelo caminho estreito (Mt 7.13,14).
A triunfalista gosta de shows. A triunfante adora a Deus em espírito e verdade (Jo 4.23,24).
A triunfalista anima auditórios. A triunfante prega a Palavra (2 Tm 4.1,2).
A triunfalista prega o que mundo quer ouvir. A triunfante prega o que o mundo precisa ouvir.
A triunfalista é tolerante e “inclusiva”. A triunfante apresenta a verdade com amor.
A triunfalista mostra a sua força. A triunfante humilha-se debaixo da potente mão de Deus (1 Pe 5.6).
A triunfalista quer ser reconhecida. A triunfante dá toda glória a Jesus.
A triunfalista decreta e determina. A triunfante clama, roga e pede (Jr 33.3; 29.13; Mt 7.7,8).
A triunfalista prospera financeiramente. A triunfante prospera em tudo (Sl 1.1-3).
O crente da igreja triunfalista diz: “Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta”. O da igreja triunfante ouve do Senhor Jesus: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar”.
A igreja triunfalista prioriza as riquezas. A triunfante busca as coisas que são de cima (Cl 3.1,2).
A triunfalista está em torno de pastores e pregadores midiáticos. A triunfante ouve a voz do Bom Pastor (Jo 10.27,28).
A triunfalista é antropocêntrica. A triunfante é cristocêntrica (1 Co 1.22,23).
A triunfalista quer dominar o mundo. A triunfante quer morar no Céu (Fp 3.20,21).
O crente da igreja triunfalista afirma: “Eu nasci pra vencer”. O da triunfante é mais que vencedor por aquele que o amou (Rm 8.37-39).
Portanto, sejamos vitoriosos pela graça de Deus, “que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento” (2 Co 2.14).
 
FONTE: Gospel +

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Era ele mendigo e cego: O Clamor de um aflito e a glória divina

E, ouvindo que era Jesus, o Nazareno pôs-se a clamar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! (...), Parou Jesus e disse: ‘Chamai-o. Chamaram, então, o cego, dizendo tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama” (São Marcos 10:47 e 49)

Essa é uma das histórias mais linda do Novo Testamento. O encontro entre o mendigo Bartimeu com Nosso Senhor Jesus Cristo. Esse encontro nasceu não porque Bartimeu fosse um político famoso, um homem rico, intelectual ou uma pessoa influente na sociedade de seus dias.

Esse encontro nasceu por causa do desespero humano, por causa de um coração quebrado, ferido, magoado, esfiapado que necessitava ser tocado, amado e compreendido diante da exclusão social que minimiza o indivíduo deixando seu mundo fragmentado.

O homem este ser inquietante, necessita de encontros duradouros que possam banhar a sua alma e saciar o seu espírito e nesse pluralismo religioso em que o ser humano está situado como num labirinto da fé, o único que tem autoridade para vasculhar o lugar mais íntimo do homem é Jesus Cristo. Pois ele é o autor da vida e nos dá vida com abundância.

É verdade que o frenesi dos nossos dias e a agitação contemporânea tem desmarcado os nossos encontros com Deus. O cidadão pós-moderno não tem mais tempo para os encontros íntimos com Deus. Essa realidade autônoma no ponto de vista teológico é a causa das barbáries, da solidão, do vazio existencial, da crise do ser, da depressão, do esvair da vida e do distanciamento do finito com o infinito.

Quando olhamos para a palavra de Deus, percebemos que a Bíblia é um livro que mostra de maneira farta os encontros entre o Deus Todo Poderoso e o homem finito. O Evangelho de São João mostra a praticidade dos encontros de Cristo. “O Verbo da Vida”, com os homens que precisam da verdadeira vida.

Todas essas pessoas que se encontraram com Jesus foram tocados por sua candura e foram transformadas. O servo do senhor do passado disse: Mi-nha pobreza se encontra com a tua rique-za e assim, em ti, tenho tudo”.
Bartimeu vem mostrar para nós, cristãos pós-modernos, a grande importância de termos encontros com Cristo. A proposta de Bar-timeu é que nós venhamos a trocar os nossos encontros instantâneos de cu-nho religiosos frios e mecanizados, herdei-ros de uma tradição letal, pelos encontros duradouros, relacionais, que marcam a nossa vida, dando sentido à nossa pró-pria existência, que é glorificar a Deus e conhecê-lo.

Ele nos lembra também que eu e você precisamos de encontros profundos com Deus, através de Cristo. Quando falo de encontros, tenho em mente dois cami-nhos: O primeiro é o encontro para acei-tar a Cristo como o único salvador dos homens, que não precisa de interme-diário, pois sua obra na cruz foi perfeita e agradou a Deus. O segundo é o encontro para conhecer a Cristo. Sem esses dois requisitos, o homem não pode ter um en-contro real com Deus. Ele pode produzir, em nome do pluralismo religioso, pseu-do-encontros para desencargos de cons-ciência.

Mas ele mesmo sabe que isso não preenche o buraco na alma. Por isso, estamos contemplando um mundo que está a cada dia fundamentado no entretenimento como forma de esquecimento. O período que estamos vivendo tem dado valor para os encontros, e muitos desses encontros têm o seu nascedouro no interesse carnal. É o moço que se encontra com a moça com interesse sexual – “usou joga fora”.

São os encontros políticos, encontros ideológicos e por aí vai. As pessoas gostam de marcar encontros, seja com a família, com a namorada, com a turma de amigos etc. Todavia, quando falamos de um encontro com Cristo, as pessoas são tardias em responder, muita delas debocham, outras acham que isso é “para velho”, outras usam o campo do fanatismo como prova do seu desinteresse por Jesus Cristo.

Ter encontros com Cristo não é só advogar que você crê nele, mas é andar com Ele. É também amá-lo de todo o coração e segui-lo, como fez Bartimeu estrada afora, vivendo uma vida de intimidade com o Todo Poderoso. Isso não é fanatismo, mas realismo. Encontrar com Cristo e ser encontrado por ele é o maior legado que Deus deixou para o homem.

Feliz foi Bartimeu em ser encontrado por Cristo na velha estrada empoeirada de Jericó. Foi ali no lugar menos esperado que sua vida foi transformada e ele entrou para história bíblica mostrando que a lógica divina e diferente da lógica humana.
In omnibus glorifecetur Deus“Seja Deus glorificado em todas as coisas”

Pastor Carlos Augusto Lopes

Por que devo crer que o diabo existe?

Não entra na minha cabeça. Nunca consegui crer que o diabo existisse”. Essa foi a afirmação de uma pessoa que eu estava aconselhando e confesso que nunca tinha escutado isso de ninguém antes. Fiquei pensando na hora em poucos minutos sobre como responder e quero compartilhar com vocês para que me ajudem a refletir sobre o assunto.Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
Por que crer que o diabo existe? O que isso pode ser relevante e o que pode acarretar a infidelidade em sua existência? São perguntas que vieram a minha mente em frações de segundo.
Fiquei pensando como muitos cristãos vivem supervalorizando o diabo e suas ações nos dias de hoje. Tem gente que crê muito mais em suas ações do que nos livramentos do Senhor. Têm muitos que na prática estão o considerando mais poderoso que o Deus portador de todo poder. Acho que isso se deve ao fato de darmos tanta ênfase ao pecado e à ações demoníacas em nossos cultos e reuniões. A ênfase que damos a essas coisas nos cultos, muitas vezes mostram pra quem está recebendo, que será difícil ou quase impossível sair da vida de pecado que ele está levando. Quando no púlpito de uma igreja é falado e ensinado mais sobre o amor de Deus, comunhão, a diferença no povo é sentida de longe, pois é o que está sendo valorizado. Bom, mas por outro lado, acho que simplesmente ignorá-lo não seria a solução. Então, me veio a mente duas respostas.

1. O Diabo existe porque a Bíblia diz

Essa é uma resposta simples e direta e que a maioria das pessoas não gostam de receber ao questionar uma situação, mas na minha opinião é uma resposta que deveria fechar toda e qualquer questão. A fé cristã não pode ser comparada ou condicionada a uma lógica. Se fosse lógica, não precisaria de fé. A Bíblia não pode ser questionada como um outro livro qualquer. É um livro inspirado e que contém verdades que vão além de um conhecimento. O questionamento da Bíblia é o que gera a diversidade de opiniões e teologias. Quando nós lermos e somente crermos no que está escrito, viveremos uma unidade na fé. Eu e minhas idéias podemos ser questionados, mas a Bíblia não.

2. O Diabo existe porque Jesus veio para desfazer as suas obras

Não crermos que o diabo existe é não crer em suas obras malignas. Quando não cremos que ele existe e que ele fez algo, nossa tendência irá atribuir qualquer coisa que acontece de inesperado ou sobrenatural à Deus. É isso que acontecia no antigo testamento.
Sabemos que a revelação da Palavra é progressiva. Quando lemos os livros históricos, temos que entender que aqueles personagens não tinham a revelação ou o entendimento das coisas de Deus como nós temos hoje. Qualquer coisa que acontecia de sobrenatural, seja boa ou ruim, era direcionada a Deus de forma bem natural. Eles viviam como se satanás não existisse para eles. E viver hoje, sem entender que satanás existe, seria viver dessa mesma forma, crendo que tudo provém de Deus, e sendo assim, aceitando tudo como se fosse algo que está cooperando pra sua vida. É a maneira que muitos crentes ainda vivem, infelizmente.
Quem vive assim nunca vai entender o que provém do diabo, e se ele não entende isso, também não vai entender o que Jesus veio fazer e viverá refém de uma situação que ele não precisaria viver. Não usufruirá de algo que já foi conquistado para ele.

Por Ramirochagas.com
Fonte: Gospel +

sábado, 1 de setembro de 2012

EVANGELIZAÇÃO X SANTIDADE

02/08/2012
EVANGELIZAÇÃO X SANTIDADE
Nos últimos anos temos percebido que a Igreja Brasileira tem perdido o foco quando o assunto é EVANGELIZAÇÃO, além do fato que o mau testemunho dificulta a realização da mesma. Nessa tentativa de ajudar a igreja Brasileira na sua missão bíblica de evangelizar, temos ouvido as mais diversas desculpas para não fazê-lo, mas queremos destacar aqui pelo menos três das desculpas mais ouvidas por nós.
Parece incrível, mas a igreja hoje não tem mais como visão a evangelização. Ela vem perdendo o foco a cada dia, e pessoalmente acredito que um dos grandes fatores que contribuíram para isso foi a evangelização em massa através da televisão. Os tele-evangelistas diariamente pendem suas ofertas deixando bem claro: "Se você não pode ir, deixa que nós vamos em seu lugar". Afinal, o que é mais fácil: sair a campo ou enviar uma oferta mensal?
Mas como há exceções, existem sim as igrejas que fazem ou pelo menos estão tentando evangelizar. Porém não só nós, mas os líderes ouvem as seguintes desculpas:
“Eu não tenho tempo”
Não tem tempo para evangelizar? Mas tem tempo para fazer compras, para namorar, para ir ao clube ou para trabalhar! Então, a questão não é a falta de tempo, mas as coisas que se decide fazer com o tempo que se tem. Não é de um relógio que precisamos para administrar o tempo, mas de uma bússola. Se nosso “norte” é a satisfação da carne, vamos fazer escolhas que nos desviam da vontade de Deus e nos levam a buscar coisas que satisfaçam nossa carne. Então, quando o crente diz: "Eu não tenho tempo para evangelizar", ele está dizendo que seu tempo não é exclusivo de Deus. Crentes ocupados com os interesses deste mundo não cumprem o mandamento de Cristo de pregar o Evangelho a toda criatura. Eles tentam servir a dois senhores, e isso não funciona. Deus exige exclusividade.
“Eu não tenho dom”
Interessante ouvir crentes dizerem algo assim, porque em Atos lemos o Senhor Jesus falando: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas...” (At 1.8). Se ao receber o Espírito Santo somos capacitados como testemunhas, então quem diz que não tem dom para testemunhar de Cristo está dizendo que não tem o Espírito Santo! O fato é que a Grande Comissão foi dada a todos os discípulos de Cristo, para ser passada a todos os novos crentes pelo discipulado, de modo que todos temos o chamado para pregar todo o Evangelho a toda criatura em todo lugar. Há ministérios específicos na igreja, como vemos alguns na carta aos Efésios, contudo, ali também lemos que tais ministérios, de alguns líderes da igreja, existem para que os santos (todos os crentes) sejam preparados para funcionarem bem na obra do ministério, que é o crescimento da igreja. O crente que diz não ter dom para evangelizar é como uma escova de dentes sem cabo, ou, como dizem nossos jovens, é uma mala sem alça, uma caneta sem tinta, uma lâmpada que não acende. Para que serve? Sem integridade o crente não serve a Deus, sem santidade o crente não evangeliza!
“Eu não tenho coragem”
É interessante ouvir essa desculpa, pois ela contradiz a palavra de Deus escrita pelo apóstolo Paulo o que tudo indica que jovem discípulo de Paulo também padecia desse medo de evangelizar, então o apóstolo lhe disse: “Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio. Portanto, não se envergonhe de testemunhar do Senhor...” (2 Tm 1.7). Ora, o que Paulo está dizendo é que a vergonha de evangelizar e a falta de coragem não provêm de Deus: portanto, se elas existem dentro do crente, vêm de outra fonte. O que percebemos frequentemente é o pensamento do mundo gerando medo nos corações dos crentes. Hoje isso tem ficado cada vez mais evidente, pois com as novas leis em andamento apoiando grupos separatistas, fica cada vez mais difícil o crente ter coragem para enfrentar a perseguição por pregar a Verdade. Entretanto, ainda vale lembrar que Jesus afirmou isso no sermão do monte, quando disse: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.” (Mt 5:10-11)
Contaminados com o mundanismo, infectados pelo pós-modernismo, cheios do pensamento deste século, os crentes não podem evangelizar.
Como percebemos, as desculpas mais comuns para não evangelizar, na verdade, se resumem na falta de santidade, é isso que afasta os cristãos de sua função essencial no corpo de Cristo ou seja, a EVANGELIZAÇÃO como Jesus nos ordenou é sufocada e morre.
Costumo contar a estória da escova de dente para que os cristãos entendam a importância da Santidade na evangelização: Você usaria sua escova de dente, se eu dissesse para você que esqueci a minha e usei a sua? Claro que não, porque a escova de dente é um item de uso exclusivo. Assim somos nós. Como Jesus vai nos usar se temos dedicado nosso tempo a outras coisas?
Você usaria sua escova, se além de usar e ainda a tivesse quebrado, ou seja, lhe entregasse só a ponta com as cerdas? Lógico que não! Porque para se usar uma escova ela precisa estar inteira – como Jesus irá nos usar, se não há integridade em nós?
Você usaria sua escova, se eu a deixasse cair no vaso sanitário? Claro que não! Pois ela se contaminou. Pois é! Como Jesus poderá nos usar se nosso coração está contaminado, ou seja, impuro!
Reflita nisso, como esta o seu tempo, sua integridade e a sua pureza, isso refletira diretamente no cumprimento da Grande Comissão.
Pr. Edvaldo Oliveira - Consultor de Evangelização da Amme Evangelizar (www.evangelizabrasil.com)
FONTE: VINACC
Visão Nacional para a Conciência Cristã