segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A VERDADE QUE LIBERTA DO PECADO

Texto Bíblico: "Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele. Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente, sereis meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres" (João 8:31,32 e 36).

Jesus nunca encorajou seus discípulos a porem sua confiança numa fé ou experiência passadas. É somente quando "vós permanecedes na minha palavra", que é possível ter a certeza da salvação.
No contexto da existência e conhecimento humanos, muitas coisas são verdadeiras. Há, no entanto, uma só verdade que libertará as pessoas do pecado da destruição e do domínio de satanás - a verdade de Jesus Cristo, que se acha na Palavra de Deus. Seguem-se algumas citações a respeito desta verdade:
(1) As Escrituras, especialmente a revelação original de Cristo e dos apóstolos do Novo Testamento, dão testemunho da verdade que nos liberta do pecado, do mundo e do poder demoníaco.
(2) Não é necessário mais revelações de "verdades" para completar o Evangelho de Cristo, ou para torná-lo mais adequado.
(3) A verdade salvífica é revelada da parte de Deus somente "pelo seu Espírito", não procede de nenhuma pessoa, nem da sabedoria humana. O não salvo é escravo do pecado. Sobre isso o apóstolo Paulo escreveu o seguinte: "Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum! Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imudícia e à maldade para a maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação. Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. E que fruto tínheis, então, das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte. Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor" (Rm 6:12-23).
O verdadeiro cristão, salvo em Cristo com a graça acompanhante do Espírito Santo que nele habita, é livre do poder do pecado. Quando tentado a pecar, ele agora tem o poder de agir de conformidade com a vontade de Deus. Está livre para tornar-se servo de Deus e da justiça.
A libertação da escravidão do pecado é um critério seguro para o cristão professo testar e comprovar se a vida eterna habita nele com a sua graça regeneradora e santificadora. Quem vive como escravo do pecado, ou nunca experimentou o renascimento espiritual pelo Espírito Santo, ou experimentou a regeneração espiritual, mas cedeu ao pecado e voltou à morte espiritual, a qual leva à escravidão do pecado e permanece nessa condição, revela que ainda não nasceu do Espírito e está sob a influência de satanás, como seu pai espiritual e nhão pode entrar no Reino de Deus.
Não se quer dizer com isso que os cristãos estão livres da guerra espiritual contra o pecado. Durante nossa vida inteira, teremos de lutar constantemente contra as pressões do mundo, da carne e do diabo. A plena liberdade da tentação e da atração do pecado terá lugar somente com a redenção completa, quando da nossa morte, ou da volta de Cristo para buscar os seus fiéis. O que Cristo nos oferece agora é o poder santificador da sua vida, mediante o qual aqueles que seguem o Espírito são libertados dos desejos e paixões da carne e capacitados a viverem como santos e inculpáveis diante dEle, em amor.

Jesus o abençoe ricamente.

Pastor Lauro Cabral

Deus não permitirá que sejamos tentados além do que podemos suportar

"Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia. Não veio sobre vós tentatação, senão humana, mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também escape, para que possais suportar" (I Co 10.12-13).

Os israelitas, como eleitos de Deus, pensavam que poderiam entregar-se, sem perigo, ao pecado, à idolatria e à imoralidade; porém, foram julgados. Assim também, os "coríntios", da atualidade, que acreditam que podem viver satisfazendo os desejos da carne, devem se dar conta de que o juízo divino também os aguarda, caso não abandonem esses pecados.
O cristão professo não pode justificar seu pecado com a desculpa de que ele simplesmente é humano e, portanto, imperfeito, e que neste mundo todos os cristãos nascidos de novo pecam por palavras, pensamentos e ações. Paulo assegura aos coríntios que nenhum cristão precisa cair da graça e da misericórdia de Deus.
O Espírito Santo afirma explicitamente que Deus concede aos seus filhos graça sufuciente para vencer todas as tentações e, assim, resistir ao pecado. A fidelidade de Deus expressa-se de duas maneiras: (a) Ele não permitirá que sejamos tentados além do que podemos suportar; e, (b) Ele, ocorrendo a tentação, proverá os meios de a suportarmos e vencermos o pecado.
A graça de Deus, o sangue de Jesus Cristo, a Palavra de Deus, o poder do Espírito Santo que em nós habita e a intercessão celestial de Cristo proporcionam poder suficiente para a guerra do cristão contra o pecado e contra as hostes espirituais da maldade.
Se o cristão se entrega ao pecado, não é porque a graça divina é insuficiente, mas porque ele deixa de resistir, pelo poder do Espírito Santo, a seus próprios desejos pecaminosos. Deus, com "o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade"; e, pela salvação concedida por Cristo, podemos "andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra...corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória em toda a paciência e longanimidade, com gozo". Podemos "suportar" toda a tentação e "escapar", se realmente desejarmos assim fazer, na dependência da fidelidade e do poder de Deus.

Jeus o abençoe ricamente

Pr. Lauro Cabral

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A Regeneração

Texto bíblico: Em João 1:1-8 lemos: "E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito".

Jesus trata de uma das doutrinas fundamentais da fé cristã: a regeneração, ou o novo nascimento espiritual. Sen o novo nascimento, ninguém poderá ver o Reino de Deus, isto é, receber a vida eterna e a Salvação mediante Jesus Cristo. Apresentamos a seguir, importantes fatos a respeito do novo nascimento.
(1) A regeneração é a nova criação e transformação da pessoa, efetuadas por Deus e o Espírito Santo. Por esta operação, a vida eterna da parte do próprio Deus é concedida ao cristão, e este se torna um filho de Deus e uma nova criatura. Já não se conforma com este mundo, mas é criado segundo Deus "em verdadeira justiça e santidade" (Ef. 4:24).
(2) A regeneração é necessária porque, à parte de Cristo, todo ser humano, pela sua natureza inerente e pecadora, é incapaz de obedecer a Deus e de agradar-lhe.
(3) A regeneração tem lugar naquele que se arrepende dos seus pecados, volta-se para Deus e coloca a sua fé pessoal em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador.
(4) A regeneração envolve a mudança da velha vida de pecado em uma nova vida de obediência a Jesus Cristo. Aquele que realmente nasceu de novo está liberto da escravidão do pecado e passa a ter desejo e disposição espiritual de obedecer a Deus e de seguir a direção do Espírito. Vive uma vida de retidão, ama aos demais cristãos, evita uma vida de pecado e não ama o mundo.
(5) Quem é nascido de Deus não pode fazer do pecado uma prática habitual na sua vida. Não é possível permanecer nascido de novo sem o desejo sincero e o esforço vitorioso de agradar a Deus e de evitar o mal, mediante uma comunhão profunda com Cristo e a dependência do Espírito Santo.
(6) Aqueles que continuam vivendo na imoralidade e nos caminhos pecaminosos do mundo, seja qual for a religião que professam, demonstram que ainda não nasceram de novo.
(7) Assim como uma pessoa nasce do Espírito ao receber a vida de Deus, também pode extinguir essa vida ao enveredar pelo mal e viver em iniquidade. As Escrituras afirmam: "Se viverdes segundo a carne, morrereis".
O novo nascimento não pode ser equiparado ao nascimento físico, pois o relacionamento entre Deus e o Salvo é questão do espírito e não da carne. Logo, embora a ligação física entre um pai e um filho nunca possa ser desfeita, o relacionamento de pai para filho, que Deus quer manter conosco, é voluntário e dissolúvel durante nosso período probatório na terra. Nosso relacionamento com Deus é condicionado pela nossa fé em Cristo durante nossa vida terrena; fé esta demonstrada numa vida de obediência e amor sinceros.

Jesus o abençoe.

Pr. Lauro Cabral

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O ministério da injustiça é uma atividade secreta dos poderes malígnos

Texto bíblico: "Porque já o ministério da injustiça opera; somente há um que, agora, persiste até que do meio seja tirado; e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; a esse cuja vinda é segundo a eficácia de satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira, e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira, para que sejam julgados todos os que não creram na verdade; antes, tiveram prazer na iniquidade" (2 Ts 2:7-13).

O "ministério da injustiça" é uma atividade secreta dos poderes malígnos no decurso da história da humanidade, preparando o caminho para a apostasia e o "homem do pecado". É um processo enganoso, que ilude os incrédulos, e induzirá muitos cristãos a se desviarem da verdadeira fé e aceitar a mentira personificada na igreja apóstata. Implica um espírito ou movimento contra a verdadeira fé bíblica e a lei divina, procura liberar-se das restrições morais, e deleitar-se no pecado. Embora essa tendência malígna já operasse nos dias do apóstolo Paulo, ela será comum e geral no mundo e no cristianismo, perto do fim da presente era.
Depois que satanás e o "homem do pecado" realizarem sua obra de engano e maldade, serão aniquilados quando da vinda de Cristo à terra, no fim da tribulação (Ap 19:20).
O "homem do pecado" fará mediante poder satânico, grandes sinais, maravilhas e milagres a fim de propagar o engano. "Prodígios de mentira" significa que seus milagres são sobrenaturais, parecendo autênticos, para enganar as pessoas e levá-los a crer na mentira. Tais demonstrações possivelmente serão vistas no mundo inteiro, pela televisão. Milhões de pessoas ficarão impressionadas, enganadas por esse líder altamente convicente, por não darem a devida importância à Palavra de Deus nem ter amor às suas verdades.
Desde o início da criação, o ponto principal no relacionamento entre o homem e Deus tem sido ou a rejeição da Palavra e da verdade de Deus pelo homem ou seu amor por elas. Esse assunto será também decisivo nos últimos dias desta era. Somente se salvarão aqueles que pela fé em Cristo, tiverem fervente e sincero "amor a verdade" e que creiam na Palavra de Deus e rejeitem toda nova revelação ou doutrina que conflite com a verdade divina.
Depois da retirada daquele que restringe e da manifestação do "homem do pecado", não haverá mais oportunidade de salvação para um determinado grupo de pessoas.
Esse grupo consiste de todos aqueles, dentro ou fora da igreja, que, depois de terem ouvido a Palavra de Deus, deliberada e intencionalmente se recusam a amar a dita verdade e, ao invés disso optarem pelo prazer na iniquidade.
Deus enviará aqueles indívíduos uma forte ilusão, de modo que nunca mais tenham a oportunidade de crer na verdade que se recusaram a amar. Estão eternamente condenados a crerem numa "mentira" (isto é, as prerrogativas do "homem do pecado").
O propósito de Deus ao enviar "a operação do erro", ou forte ilusão, é para que sejam condenados. Logo, para aqueles que tiverem ouvido e compreendido a Palavra de Deus, sem, porém, ter amado a verdade, preferindo os prazeres do pecado, "já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo (Hb 10:26-27).
Ter prazer no pecado quando se deveria amar a verdade será o fator decisório do julgamento da parte de Deus nos últimos dias.
Experimentarão a ira e a tribulação divina aqueles que não amaram a verdade, e sim se deleitaram no mal e na imoralidade (2 Tm 3:1). Serão entregues ao engano demoníaco, ao poder das trevas e à justiça divina (Rm 1:32; I Tm 4:1).
Sofrerão julgamento no Dia do Senhor não somente incrédulos, mas também os culpados de apostasia da verdadeira fé. Os tais preferiram o pecado ao prazer em Deus, e recusaram-se a resistir à imoralidade dos últimos dias (2 Tm 4:3-4).

Deus o abençoe ricamente

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O temor do Senhor

ESTUDO BÍBLICO

Texto áureo: "Temer ao SENHOR é considerá-lo com santo temor e reverência e honrá-lo como Deus, por causa da sua excelsa glória, santidade, majestade e poder. (Filipenses 2:12-13)

Texto básico: "Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR, vosso Deus, para se vos ensinar, para que fizésseis na terra a que passais a possuir; para que temas ao SENHOR, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados." (Deuteronômio 6:1-2)

INTRODUÇÃO:
Um mandamento frequente ao povo de Deus do Antigo Testamento é "temer a Deus" ou "temer ao Senhor". É importante que saibamos o que esse mandamento significa para nós como cristãos. Somente à medida que verdadeiramente tememos ao Senhor é que seremos libertos da escravidão de todas as formas de temores anormais e satânicas.
O reverente temor do poder, magestade e santidade de Deus produz em nós um santo temor em não transgredir a sua vontade revelada. Tal reverência é essencial para se obter um coração sábio. O Novo Testamento mostra que o sincero temor do SENHOR em nosso coração será acompanhado pelo consolo do Espírito Santo (Atos 9:31).

I - O SIGNIFICADO DO TEMOR DE DEUS
O mandamento geral de "temer ao SENHOR" inclui uma variedade de aspectos do relacionamento entre o cristão e Deus.
(1) É fundamental no temor a Deus, reconhecer a sua SANTIDADE, JUSTIÇA e RETIDÃO como complemento do seu amor e misericórdia, isto é, CONHECÊ-LO e COMPREENDER PLENAMENTE QUEM ELE É (Provérbios 2:1-6). Esse temor baseia-se no relacionamento que Deus é um Deus santo, cuja natureza inerente o leva a condenar o pecado.
(2) Temer ao SENHOR é considerá-lo com santo temor e reverência e honrá-lo como Deus, por causa da sua excelsa Glória, Santidade, Majestade e poder (Filipenses 2:12-13). Todo filho de Deus deve possuir um santo temor que o faça tremer diante da Palavra de Deus (Isaias 66:2) e o leve a desviar-se de todo o mal (Provérbios 3:7; 8:13).
(3) O verdadeiro temor a Deus leva o cristão a crer e confiar exclusivamente Nele para a salvação. Por exemplo: depois que os israelitas atravessaram o mar vermelho como em terra seca viram a extrema destruição do exército egípcio, "temeu o povo ao SENHOR e creu no SENHOR (Êxodo 14:31). Vendo o pavoroso juizo que Deus executou contra o exército egípcio, o povo "temeu ao SENHOR", e, vendo o livramento milagroso da parte de Deus, "creu no SENHOR". Quando temos uma revelação autêntica da majestade de Deus e dos seus juizos contra o pecado, nós nos apegamos a Deus com fé e crescemos no seu temor. O temor ao SENHOR produz ao povo de Deus esperança e confiança Nele. Não é de admirar, pois, que tais pessoas se salvem (Salmo 85:9) e desfrutem do Amor perdoador de Deus, e da sua misericórdia (lucas 1:50; Salmo 103:11,13). Deus manifesta misericórdia àqueles que verdadeiramente o temem. O temor de Deus é um temor que nos redime e nos leva a desviar-nos do mal, a guardar seus preceitos e a buscar a comunhão e a graça do SENHOR. As bênçãos que Deus dispensa àqueles que o temem são: a sua misericórdia, benegnidade e perdão (Salmo 103:11,12 e 17).
(4) Finalmente temer a Deus significa reconhecer que Ele é um Deus que se ira contra o pecado e que tem poder para catigar a quem transgride suas justas leis, tanto no tempo como na eternidade (Salmo 76:7,8).

II - AS RAZÕES PARA TERMOS TEMOR A DEUS
As razões para temer ao SENHOR vêm do significdo Temor do Senhor.
(1) Devemos temê-lo por causa do seu grande poder como o criador de todas as coisas e de todas pessoas (Salmos 33:6-9; 96:4,5; João 1:9).
(2) Além disso, o poder inspirador de santo temor que Deus excerce sobre os elementos da criação e sobre nós é motivo de temê-lo (Êxodo 20:18-20; Eclesiastes 3:14; Jonas 1:11-16; Marcos 4:39-41).
(3) Quando nós nos apercebemos da santidade do nosso Deus, isto é, sua separação do pecado, e sua aversão constante a ele, a resposta normal do espírito humano é temê-lo (Apocalípse 15:4).
(4) Todos quantos contemplarem o esplendor da glória de Deus não podem deixar de experimentar reverente temor (Mateus 17:1-8).
(5) As bênçãos contínuas que recebemos da parte de Deus, especialmente o perdão dos nossos pecados (Salmo 130:4), devem nos levar a temê-lo e a amá-lo (I Samuel 12:24; Salmos 34:9; 67:7; Jeremias 5:24).
(6) É indubitável que o fato de Deus ser um Deus de justiça, que julgará a totlidade da raça humana, gera o temor a Ele (Deteronômio 17:12,13;Isaias 59:18,19; Hebreus 10:26-31). É uma verdade solene e santa que Deus constatemente observa e avalia as nossas ações, tanto as boas quanto as más, e que seremos responsabilizados por essas ações, tanto agora como no dia do nosso julgamento individual (Hebreus 6:4-8).

III - O TEMOR DE DEUS É MUITO MAIS DO QUE UMA DOUTRINA BÍBLICA
O Temor de Deus é muito mais do que uma doutrina bíblica; ele é diretamente aplicável à nossa vida diária, de numerosas maneiras.
(1) Primeiramente, se realmente tememos ao SENHOR, temos uma vida de obediência aos seus mandamentos e damos sempre um "não" estridente ao pecdo. Uma das razões porque Deus inspirou temor aos israelitas no Monte Sinai foi para que aprendessem a disviar-se do pecado e a obedecer à sua Lei (Êxodo 20:20). Repetidas vezes no seu discurso final aos israelitas, Moisés mostrou o relacionamento entre o temor ao SENHOR e o serviço e a obediência a Ele (Deuteronômio 5:29; 6:2,24; 10:12; 13:14; 17:19; 31:12). Segundo os salmistas, temer ao SENHOR equivale deleitar-se nos seus mandamentos (Salmo 112:1) e seguir os seus preceitos (Salmo 119:63). Salomão ensinou que "pelo temor do SENHOR, os homens se desviam do mal (Provérbios 16:6; 18:13). Em Eclesiastes, o dever inteiro da raça humana resume-se em dois breves imperativos: "Teme a Deus e guarda os seus mandamentos" (Eclesiastes 12:13). Inversamente, aquele que se contenta em viver na iniquidade, assim faz porque "não há temor de Deus perante os seus olhos" (Salmo 36:1-4).
(2) O cristão deve ensinar seus filhos a temer ao SENHOR, levando-os a abandonar o pecado e a guardar os santos mandamentos de Deus (Deuteronômio 4:10;6:2,6-9_.
A Bíblia Sagrada declara frequentemente que "O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria" (Salmo 11:10; Jó 28:28).
(3) O temor de Deus tem um efeito santificante sobre o povo de Deus. Assim como há um efeito santificante na verdade da Palavra de Deus (João 17:17), assim também há um efeito santificante no temor a Deus. Esse temor inspira-nos a evitar o pecado e desviar-nos do mal (Provérbios 3:7; 8:13;16:6). Ele nos leva a ser cuidadosos e prudente no que falamos (Provérbios 10:19; Eclesiastes 5:2,6,7). Ele nos protege do colapso da nossa consciência, bem como a nossa firmeza moral. O temor do SENHOR é puro e purificar (Salmo 19:9); é santo e libertador no seu efeito.
(4) O temor do SENHOR motiva o povo de Deus a adorá-lo de todo o seu ser. Se realmente tememos a Deus, nós o adoramos e o glorificamos como o Senhor de tudo (Salmo 22:23).
(5) Deus promete que recompensará a todos que o temem. "O galardão da humildade e o temor do SENHOR são riquezas, e honra, e vida" (Provérbios 14:26,27), provisões para nossas necessidades diárias (Salmo 34:9; 11:5), e uma vida longa (Provérbios 10:27). Aqueles que temem ao SENHOR sabem que "bem sucede aos que temem a Deus", não importando o que aconteça no mundo ao redor (Eclesiastes 8:12,13).
(6) O temor ao SENHOR confere segurança e consolo espiritual extraordinário para o povo de Deus. O Novo Testamento vincula diretamente o temor de Deus ao conforto do Espirito Santo (Atos 9:31). Quem não teme ao SENHOR não tem qualquer consciêcia da sua presença, graça e proteção (Deuteronômio 1:26). Os que temem a Deus e guardam os mandamentos Dele têm experiência profunda de proteção espiritual na sua vida, e da unção do Espirito Santo.
CONCLUSÃO:
O Temor a Deus deve levar o cristão a afastar-se do mal e abandonar o pecado, o qual desagrada a Deus e destrói, tanto a nós, como aqueles a quem amamos.
O Senhor Jesus o abençoe ricamente.

Pastor Lauro Cabral

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Os cristãos devem estar ativamente empenhados no seu crescimento espiritual

Texto bíblico: "Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude, pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no mundo, e vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude, a ciência, e à ciência, a temperança, e à temperança, a paciência, à paciência a piedade, e à piedade, o amor fraternal, e ao amor fratwernal, a caridade. Porque, se em vós houver e aumentarem estas coisas, não vos deixarão ociosos sem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pecados. Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firmes e vossa vocação e eleição; porque fazendo isto, nunca jamais tropeçareis. Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cris." (2 Pedro 1:3-11)

O amor de Deus, a salvação mediante Jesus Cristo, sua intercessão por nós no céu, a habitação interior do Espírito Santo e o seu batismo, a comunhão dos santos e a inspirada Palavra de Deus foram suficientes para satisfazer as necessidades dos perdidos, nos antigos tempos da igreja, e são igualmente suficientes hoje. Absolutamente nada, poderá oferecer mais altura, profundidade, força e ajuda do que aquilo que o próprio Jesus proclamou e providenciou, e que os apóstolos testemunharam na revelação bíblica. Somente Jesus Cristo é o caminho, e a verdade, e a vida" (João 14:6).
Se o evangelho que temos hoje parece diferente é porque não é o mesmo evangelho que Cristo e os apóstolos pregaram.
Nossa participação na natureza divina é mais uma descrição do novo nascimento, mediante o qual recebemos vida divina. Participamos da natureza de Deus, para nos conformarmos com Ele e com sua santidade.
O apóstolo Pedro analista as virtudes que o cristão deve desenvolver, a fim de ser espiritualmente vitorioso e frutífero diante de Deus. A expreessão "pondo nisto mesmo toda a diligência" demonstra que os cristãos devem estar ativamente empenhados no seu crescimento espiritual. Quem se torna cristão deve imediatamente envidar todos os esforços possíveis para acrescentar à sua fé as sete qualidades citadas nos versículos 5-9 do texo bíblico de referência. Note que essas características espirituais não se desenvolvem automaticamente sem nosso esforço diligente de cultivá-las.
Nossa fé e salvação não são coisas automáticas e, nós mesmos. Continuaremos fiéis até o fim, somente se com diligência nos esforçarmos mediante a graça de Deus, para acrescentar à nossa fé as qualidades espirituais alistadas por Pedro nos versículos 5-9 do mencionado texto bíblico.
O cristão pode - e realmente deve - se esforçar para com diligência praticar as qualidades apresentadas por Pedro nos versículos referenciados. "Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da puirificação dos seus antigos pecados. Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firmes a vossa vocação e eleição: porque fazendo isto, nunca jamais tropeçareis."
Alguns cristão, por causa da sua negligência, com muita dificuldades entrarão no Reino eterno (I Coríntios 3:15); ao passo que outros, que são constantes na santificação receberão muitas boas-vindas e honrarias (Mateus 25:21; 2 Timóteo 4:7,8 e 18).

Pastor Lauro Cabral

domingo, 24 de maio de 2009

Que ensina a filosofia do humanismo?

Texto bíblico: "Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo; porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Colossenses 2:8-9).

O apóstolo Paulo nos adverte a vigiar contra todas as filosofias, religiões e tradições que destacam a importância do homem à parte de Deus e de sua revelação escrita. Hoje, uma das maiores ameaças teológicas contra o cristianismo bíblico é o "humanismo secular", que se tornou a filosofia de base e a religião aceita em quase toda educação secular e é o ponto de vista aprovado na maior parte dos meios de comunicação e diversão no mundo inteiro.
(1) Que ensina a filosofia do humanismo?
(a) Ensina que o homem, o universo e tudo quanto existe é apenas matéria e energia moldadas ao acaso.
(b) Afirma que o homem não foi criado por um Deus pessoal, mas que resultou de um processo evolutivo.
(c) Rejeita a crença num Deus pessoal e infinito, e nega ser a Bíblia a revelação inspirada de Deus à raça humana.
(d) Afirma que não existe conhecimento à parte das descobertas feitas pelo homem, e que a razão humana determina a ética apropriada para a sociedade, fazendo do ser humano a autoridade máxima neste particular.
(e) Procura modificar ou melhorar o comportamento humano mediante educação, redistribuição econômica, psicológia moderna ou sabedoria humana.
(f) Crê que padrões morais não são absolutos, e sim relativos e determinados por aquilo que faz as pessoas sentirem-se felizes, que lhes dá prazer, ou que parece bom para a sociedade, de acordo com os alvos estabelecidos por seus líderes; deste modo, os valores e moralidade bíblicos são rejeitados.
(g) Considera que a auto-realização do homem, sua auto-satisfação e seu prazer são o sumo bem da vida.
(h) Sustenta que as pessoas devem aprender a lidar com a morte e com as dificuldades da vida, sem crer em Deus ou depender Dele.
(2) A filosofia do humanismo começou com satanás e é uma expressão da sua mentira de que o homem pode ser igual a Deus (Gênesis 3:5). As Escrituras identificam os humanistas como os que "mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador" (Romanos 1:25).
(3) Todos os dirigentes, pastores e pais cristãos devem envidar seus máximos esforços em proteger seus filhos da doutrinação humanista, desmascarando-lhes os erros e instilando nas mentes deles um desprezo santo pela sua influência destrutiva (Romanos 1:20-32; 2 Coríntios 10:4.5).

Pastor Lauro Cabral

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A Bíblia á a única regra infalível de fé e conduta

Texto Bíblico: "E reuniram-se em volta dele os fariseus e alguns escribas que tinham vindo de Jerusalém. E, vendo que alguns dos discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, os repreendiam. Porque os fariseus e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes; e quando voltavam do mercado, se não se lavarem não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como o lavar os copos, os jarros, e os vasos de metal, e as camas. Depois, perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: Porque não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem com as mãos por lavar? E Ele respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaias acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens, como o lavar os jarros e dos copos, e fazes muitas outras coisas semelhantes a estas." (Marcos 7:1-8)

Os fariseus e os escribas cometiam o pecado do legalismo. O legalismo substitui palavras e práticas externas as atitudes internas requerida por Deus, oriundas do novo nascimento, operado por Deus e pelo Espírito Santo. Tais pessoas honram a Deus com seus lábios, enquanto de coração estão longe Dele; externamente parecem justos, mas no seu íntimo não amam de verdade.
Legalismo não é simplesmente a existência de leis, regulamentos, normas, ou regras na comunidade cristã. Pelo contrário, legalismo tem a ver com os motivos pelos quais o cristão considera a vontade de Deus à luz da sua Palavra. Qualquer motivo para se cumprir mandamentos e regras que não parta de uma fé viva em Cristo, do poder regenerador do Espírito Santo e do desejo sincero do cristão de obedecer e de agradar a Deus é legalismo.
Os fariseus e os escribas pecavam por colocar a tradição humana acima da revelação divina (Marcos 7:8).
O cristão, neste tempo da graça, continua sujeito à instituição, à disciplina e ao dever da obediência à lei de Cristo e à sua Palavra. O Novo Testamento fala da "lei perfeita da liberdade" (Tiago 1:25). da "lei real" (Tiago 2:8), da "lei de Cristo" (Gálatas 6:2) e da "lei do Espírito" (Romanos 8:2). Na Palavra de Deus, há poder para o cristão, a saber:
- Mandamentos positivos (I Tessalonicenses 5:16-18);
- Mandamentos negativos (Romanos 12:2);
- Princípios básicos (I Coríntios 8:13; e,
- Regras prescritas por líderes espirituais dotados de autoridade para legislar em assuntos espirituais (Efésios 4:11,12; I Timóteo 3:54; Hebreus 13:7,17).
Alguns fariseus invalidavam os mandamentos de Deus, preferindo as suas próprias tradições e as idéias dos homens. Os cristãos hoje devem ter cuidado para não invalidarem a Palavra de Deus por causa da tradição, de idéias populares, ou das práticas culturais dos dias de hoje. Invalidar, assim, a Palavra de Deus é tornar-se culpado desse pecado dos fariseus e dos demais líderes judaicos. Tradição ou regra deve ter base nas verdades correlatas das Escrituras Sagradas (2 Tessalonicenses 2:15). As igrejas tem de resistir à tendência de exaltar tradições religiosas, sabedoria humana ou costumes contemporâneos que se sobreponham à Bíblia. A Bíblia Sagrada é a única regra infalível de fé e conduta; jamais deve ser anulada por idéias humanas.

Pastor Lauro Cabral

terça-feira, 7 de abril de 2009

A Bíblia é nossa autoridade suprema e nosso guia único como verdade

Texto bíblico: Em Deuteronômio 13:1-5 se lê: "Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodigio, e suceder o tal sinal ou prodigio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conhecestes, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos, porquanto o SENHOR, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, com todo vosso coração e com toda a vossa alma.
Após o SENHOR, vosso Deus, andareis, e a ele temereis, e os seus mandamentos guardareis, e a sua voz ouvireis, e a ele servireis, e a ele vos achegareis.
E aquele profeta ou sonhador de sonhos morrerá, pois falou rebeldia contra o SENHOR, vosso Deus, que vos tirou da terra do Egito e vos resgatou da casa da servidão, para vos apartar do caminho que vos ordenou o SENHOR, vosso Deus, para andares nele; assim, tirarás o mal do meio de ti."

É fundamental à comunhão do cristão com o Senhor, a sua fidelidade a Deus e à Palavra revelada dele. O bem-estar (tanto fisico como espiritual) do ser humano depende do seu relacionamento com Deus e da obediência à sua Palavra.
As vezes, o Senhor permite dificuldade em nossa vida como uma forma de, paternalmente, nos ensinar a depender dele com mais confiança, e recebermos sua Palavra com maior interesse.
Os versiculos 1-5 do texto bíblico mostram que a tentação visando a dstruir nossa lealdade a Deus, às vezes surge de pessoas parecendo espirituais. Várias interferências decorrem disso, para nossa vida como cristãos.
Deus, às vezes, nos prova permitindo que surja entre o seu povo, pessoas afirmando que são profetas de Deus, e que realizam "sinal ou prodigio". Tais pessoas, às vezes, falam com muita "unção", predizem corretamente o futuro, e operam milagres, sinais e prodigios. Ao mesmo tempo, porém, podem pregar um evangelho contrário à revelação bíblica, acrescentar inovações à Palavra de Deus ou subtrair partes dela. Tudo que contradiz, modifica ou altera as Escrituras deve ser rejeitado pelos fiéis de Deus. Sua Palavra, a Biblia, é nossa autoridade suprema e nosso único guia como verdade. Aceitar esses falsos pregadores significa abdicar da fidelidade total a Deus e à sua Palavra inspirada.
O Novo Testamento também, por sua vez, adverte que falsos profetas e falsos mestres perverterão grandemente o Evangelho de Cristo nos últimos dias desta era. O cristão deve ter firme determinação quanto a sua fidelidade à revelação escrita de Deus, como a temos na Biblia Sagrada. A autenticidade do ministério de uma pessoa e do seu ensino não deve ser avaliada apenas pela sua pregação talentosa, alocuções proféticas poderosas, realização de milagres ou número de decisões. Esses critérios tornamn-se cada vez menos dignos de confiança à medida que se aproximam os tempos do fim. O padrão da verdade sempre deverá ser a infalivel Palavra de Deus. Discrnir até que ponto essa pessoa se baseia nas Escrituras é um ponto fundamental para não ser enganado pelos falsos mestres e pregadores que tem surgido no meio da igreja. A Igreja precisa estar atenta no que diz respeito ao assunto em foco "Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodigios, para enganarem, se for possívcel, até os escolhidos."
As Sagradas Escrituras são o testemunho infalível e verdadeiro de Deus, na sua atividade salvifica a favor da humanidade, em Cristo Jesus. Por isso, as Escrituras são incomparáveis, eternamente completas e incomparavelmente obrigatórias. Nenhuma palavra do homem ou declarações de instituições religiosas igualam-se à autoridade delas.
Qualque doutrina, comentário, interpretação, explicação e tradição deve ser julgado e validado pelas palavras e mensagens das Sagradas Escrituras.
As Sagradas Escritura como a Palavra de Deus devem ser recebidas, cridas e obedecidas como a autoridade suprema em todas as coisas pertencentes à vida e à piedade. Na igreja, a Bíblia deve ser a autoridade final em todas as questões de ensino,de repreensão, de correção, de doutrina e de instrução na justiça. Ninguém pode submeter-se ao senhorio de Cristo sem estar submisso a Deus e à sua Palavra como auroridade máxima.
Devemos nos firmar na inspirada Palavra de Deus para vencer o poder do pecado, de satanás e do mundo em nossas vidas.
Todos na igreja devem amar, estimar e proteger as Escrituras como um tesouro, tendo-as como a única verdade de Deus para um mundo perdido e moribundo. Devemos manter puras as suas doutrinas, observando fielmente os seus ensinos, proclamando a sua mensagem salvifica, confiando-as a homens fiéis, e defendendo-as contra todos que procuram destruir ou distorcer suas verdades eternas. Ninguém tem autoridade de acrescentar ou subtrair qualquer coisa da escritura.

Pastor Lauro Cabral.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Jesus Cristo é o único e grande alicerce da igreja

Texto bíblico: "E chegando Jesus às partes de Cesaréia de Felipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem? E eles disseram: Uns, João Batista, outros Elias, e outros Jeremias ou um dos profetas. Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse-lhe: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Respondeu-lhe Jesus: Bem aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do Reino dos Céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus." (Mateus 16.13-19).

As "portas do inferno" representam satanás e todo o mau no mundo, lutando para destruir a igreja do Senhor Jesus Cristo.
Este texto não quer dizer que nenhum cristão como pessoas humana, igreja local, confederação de igrejas ou denominação cristã, jamais chegará a cair na imoralidade, nos erros de doutrina ou na apostasia. O próprio Jesus predisse que muitos decairão da fé e Ele adverte as igrejas que estão abandonando a fé neotestamentária a voltar-se do pecado ou sofrer a pena da remoção do seu reino. A promessa do versículo dezoito do texto em questão não se aplica aqueles que negam a fé, nem às igrejas mornas.
O que Cristo quer dizer é que, a pesar de satanás fazer o pior que pode, a despeito da apostasia que ocorre entre os cristãos, das igrejas que ficam mornas e dos falsos mestres que se infiltram no Reino de Deus, a igreja não será destruída. Deus, pela sua graça, sabedoria e poder soberanos, sempre terá um remanescente de cristãos e de igrejas que, no decurso de toda a hitória da redenção, permanecerá fiel ao evangelho original de Cristo e dos apóstolos e que experimentará a comunhão com Ele, o senhorio de Cristo e o poder do Espírito Santo. Como o povo genuíno de Deus, esses cristãos demonstrarão o poder do Espírito Santo contra satanás, o pecado, a doença, o mundo e as forças do mau. É essa igreja que satanás com todas as suas hostes não poderá destruir nem resistir.
O significado desta passagem de Mateus 16.18 é que Cristo edificará a sua igreja sobre a verdade da confissão feita pelo apóstolo Pedro e os demais discípulos, isto é, que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo. Jesus emprega um trocadilho. Ele chama seu discípulo de "Pedro" (gr. Petros, que significa uma pedra pequena). A seguir, Ele diz: Sobre esta pedra (gr. petra, que significa uma grande rocha maciça ou rochedo) edificarei a minha igreja, isto é, sobre a confissão feita por Pedro.
É Jesus Cristo que é a pedra (I Coríntios 3.11). Pedro declara que Jesus é a "pedra viva...eleita e preciosa...a pedra que os edificadores reprovaram" (I Pedro 2.4,6,7; Atos 4.11). Pedro e os demais discípulos são "pedras vivas" como parte da estrutura da casa espiritual (a igreja) que Deus está edificando (I Pedro 2.5).
Em lugar nenhum as Escrituras declaram que Pedro seria a autoridade suprema e ifalível sobre todos os demais discípulos (Atos 15; Gálatas 2.11). Nem está dito, também, na Bíblia que Pedro teria sucessores infalíveis, representantes de Cristo e cabeça da igreja. Tais idéias são injunções do homem e não é verdade das Escrituras Sagradas.
As "chaves" representam a autoridade que Deus delegou a Pedro e à igreja. Estas chaves são usadas para:
(1) Repreender o pecado e levar a efeito a disciplina eclesiástica;
(2) Orar de modo eficaz em prol da causa de Deus na terra;
(3) Dominar as forças do mau e libertar os cativos;
(4) Anunciar a culpa do pecado, o padrão divino da justiça e o juízo vindouro; e,
(5) Proclamar a salvação e o perdão dos pecados para todos quantos se arrependem e crêem em Cristo.
Jesus prometeu aos genuinos cristãos autoridade sobre o poder de satanás e das suas hostes. Ao nos depararmos com eles, devemos aniquilar o poder que querem exercer sobre nós e sobre outras pessoas, confrontando-os sem trégua pelo poder do Espírito Santo. Desta maneira, podemos nos livrar dos poderes das trevas e declarar guerra contra satanás segundo o propósito de Deus, ir onde satanás está (qualquer lugar onde ele tem fortaleza), atacá-lo e vencê-lo pela oração e pela proclamação da Palavra de Deus, destruir suas armas de engano e tentação demoníacos, apoderar-se de bens ou posses, isto é, libertando os cativos do inimigo e entregando-os a Deus para que recebam perdão e santrificação mediante a fé em Cristo.

Pastor Lauro Cabral

domingo, 8 de março de 2009

Quando você estiver em aperto, busque o Senhor e sua Palavra

Em Salmo 119.49 e 50 se lê: "Lembra-te da palavra dada ao teu servo, na qual me fizeste esperar.
Isto é a minha consolação na minha angústia, porque a tua palavra me vivificou".

Deus estabeleceu que a sua Palavra, poderosa que é mediante o Espírito, traga consolação, esperança e fortaleza aos seus fiéis, ao enfrentarem aflições e tristezas. Sendo a Palavra de Deus viva (Hb 4.12), tem poder para vivificar e restaurar a quem permanece nela e em Deus (Jo 14.27). Quando você estiver em aperto, busque o Senhor e sua Palavra, e espere que o Espírito Santo conceda paz ao seu coração.
Quando invocamos a Deus, com um coração posto em Cristo e na sua Palavra, a paz de Deus transborda em nossa alma aflita.
- Essa paz consiste em uma tranquilidade interior, que o Espírito Santo nos transmite. Envolve uma firme convicção de que Jesus está perto, e que o amor de Deus estará ativo em nossa vida continuamente.
- Quando colocamos diante de Deus, em oração, as nossas inquietações, essa paz ficará como guarda à porta de nosso coração e de nossa mente, para impedir que os cuidados e angústias perturbem-nos a vida e a esperança em Cristo.
- Se o medo e a ansiedade retornarem, novamente a oração, a súplica e a ação de graças nos trarão a paz de Deus que guarda os nossos corações. Voltaremos a sentir segurança, e nos regozijaremos no Senhor.

Pastor Lauro Cabral

A fé inclui obediência a Cristo e à sua Palavra

Em Mateus 7.21 lemos: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus. Mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus."

Cumprir a vontade de Deus é uma condição prévia essencial para a entrada no Reino dos céus.
A obediência à vontade de Deus, requerida por Jesus Cristo, é uma condição básica conducente à salvação, mas o Senhor Jesus Cristo também declara ser ela uma dádiva ligada à salvação dentro do reino. Embora seja a salvação uma dádiva de Deus o cristão deve buscá-la continuamente; recebê-la e evidenciá-la mediante uma fé sincera e decidido esforço. A fé inclui obediência a Cristo e à sua Palavra, como maneira de viver inspirada por nossa fé, por nossa gratidão a Deus e pela obra regeneradora do Espírito Santo em nós. É a "obediência que provém da fé", logo, fé e obediência são inseparáveis. A fé salvífica sem uma busca dedicada à santificação é ilegítima e impossível. Esse fato é visto nas muitas exortações para que o servo de Deus mortifique o pecado e se apresente a Deus como sacrifício vivo. O cristão pode fazer a vontade de Deus e viver uma vida justa em virtude dessa dádiva, isto é, a graça e o poder de Deus e a vida espiritual que lhe são comunicados continuamente mediante Cristo. As Escrituras declaram "Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus...Porque somos feitura sua." (Efésios 2.8-10).
Deus sempre torna possível a prática da obediência que Ele requer de nós. Isso é atribuído à ação redentora de Deus. "Porque Deus é o que opera em nós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade." A graça de Deus opera nos seus filhos, para produzir neles tanto o desejo quanto o poder para cumprir a sua vontade. Mesmo assim, a obra de Deus dentro de nós não é de compulsão, nem de graça irresistível. A obra da graça dentro de nós sempre depende da nossa fidelidade e cooperação. Todavia, o dom da graça de Deus não anula a responsabilidade nem a ação humanas. O cristão deve corresponder positivamente ao dom divino da obediência, todavia ele é livre para rejeitar a graça de Deus, para recusar aproximar-se de Deus por meio de Cristo, e para recusar orar por uma vida de obediência e viver essa vida.
Devemos descobrir qual é a vontade de Deus, conforme revelada nas Escrituras. Como os dias em que vivemos são maus, temos de entender qual a perfeita e agradável vontade de Deus. Uma vez que já sabemos como Ele deseja como vivamos como cristãos, precisamos dedicarnos ao cumprimento da sua vontade.
Devemos desejar, com sinceridade, à perfeita vontade de Deus, e ter o propósito de cumpri-la em nossa vida e na vida de nossa família.
Não podemos usar a vontade de Deus como desculpa pela passividade, ou irresponsabilidade, no tocante à sua chamada para lutarmos contra o pecado e monirdão espiritual.

Pastor Lauro Cabral

sábado, 7 de março de 2009

A fé sem as obras nunca poderão estar separadas

Em Tiago 2.14-26 está escrito: "Meus irmãos que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver obras? Porventura, a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morte em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Tu crês que há um só Deus? Fazes bem; também os demônios o crêem e estremecem. Mas ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura Abraão, o nosso pai, não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras e que pelas obras, a fé foi aperfeiçoada, e cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado com justiça, e foi chamado o amigo de Deus. Vedes, então, que o homem é também justificado pelas obras e não somente pela fé. E de igual modo Raabe, a meretriz, não foi também justificada pelas obras, quando recolheu os emissários e os despediu por outro caminho? Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem as obras é morta."

O texto trata do problema, sempre presente na igreja, daqueles que professam ter fé no Senhor Jesus Cristo, mas que, ao mesmo tempo, não demonstram pelas obras nenhuma evidência de devoção sincera a Ele e à sua Palavra. A fé salvífica é sempre uma fé viva que não se limita à mera confissão de Cristo como Salvador, mas que também nos leva a obedecê-lo como Senhor. Portanto, a obediência é um aspecto fundamental da fé. Somente quem obedece pode de fato obedecer ao Senhor Jesus Cristo.
Paulo em sua carta aos Romanos diz que: "a fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador é a única condição que Deus requer do pecador, para a salvação". A fé não é somente uma confissão a respeito de Cristo, mas também uma ação dinâmica, que brota do coração do cristão que quer seguir a Cristo como Salvador (Romanos 3.22). Tiago enfatiza o fato de que a verdadeira fé deve ser uma fé ativa, duradoura e que molde nossa própria existência.
A verdadeira fé salvífica é tão vital que não poderá deixar de se expressar por ações, e pela devoção a Jesus Cristo. As obras sem a fé são mortas. A fé verdadeira sempre se manifesta em obediência para com Deus e atos compassivos para os necessitados. A fé que deixa de ama e obedecer a Cristo verdadeiramente, de demonstrar interesse genuino pela obra do Reino de Deus e de claramente resistir ao pecado e ao mundo não é fé salvífica. A fé salvífica não pode deixar de expressar-se em atos motivados pelo amor.
Tiago objetiva seus ensinos contra os que na igreja professam fé em Cristo e na expiação pelo seu sangue, crendo que isso por si só bastava para a salvação. Eles também achavam que não era essencial no relacionamento com Cristo a obedecer-lhe como Senhor. Tiago diz que semelhante fé é morta e que não resultará em salvação, nem em qualquer outra coisa boa. (Tiago 2.14-16, 20-24). O único tipo de fé que salva é "a fé que opera por caridade" (Gálatas 5.6).
Não devemos, por outro lado, pensar que mantemos uma fé viva, exclusivamente por nossos próprios esforços. A graça de Deus, o Espírito Santo que em nós habita e a intercessão sacerdotal de Cristo operam em nossa vida, capacitando-nos a obedecer a Deus pela fé, do começo ao fim. Se deixarmos de ser receptivos à graça de Deus e à direção do Espíorito Santo, nossa fé sucumbirá.

Pr. Lauro Cabral