terça-feira, 25 de novembro de 2008

Deus sempre torna possível a prática da obediência que Ele quer de nós

ESTUDO BÍBLICO

Texto básico: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mais aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus".

INTRODUÇÃO
O cristão deve pedir continuamente a Deus a graça necessária para fazer a sua vontade e permanecer firme em seus caminhos. Esta oração é necessária, porque ninguém consegue permanecer fiel à Lei de Deus,sem a sua ajuda contínua e sem a obra do Espírito Santo em nosso interior.
Jesus ensinava enfaticamente que cumprir a vontade do seu Pai celestial é uma condição prévia essencial para a entrada no reino dos céus. Isto, no entando, não significa que a pessoa pode ganhar ou merecer a salvação mediante seus próprios esforços ou obras. Isto é verdadeiro pelas seguintes razões:
I - O perdão divino o homem obtêm mediante a fé e o arrependimento, concedidos pela graça de Deus e a morte vicária de Cristo por nós (ler Mt 26.28).
O perdão é uma necessidade porque todos pecaram, destruiram o seu relacionamento com Deus e estão sob a condenação (Rm 1.18-32). O perdão é o meio pelo qual esse relacionamento é restaurado (Ef 1.7; Cl 2.13). O perdão de Deus abrange:
- Não levar em conta o pecado cometido(Mc2.5; Jo 8.11);
- Salvar os pecadores do castigo eterno (Rm 5.9; I Ts 1.10);
- Aceitá-los (Lc 15.20ss);
- Libertá-los do domínio do pecado e levá-los para o reino de Cristo (Cl 1.13);
- Renovar a pessoa na sua totalidade e garantir-lhe a vida eterna (Lc 23.43; Jo 19.14b).
Para receber o pedão de Deus deve haver arrependimento, fé e confissão dos pecados (Lc 17.3,4; At 2.38; 5.31; 20.21; I Jo 1.9).
Para que Deus pudesse perdoar o pecado era preciso derramamento de sangue vicário (Hb 9.22). Daí, o nosso perdão depender da morte de Jesus na cruz (Mt 26.28; Jo 1.29; 3.16; Rm 8.32). O perdão divino é uma necessidade permanente para o cristão (pois ainda somos pecadores, para mantermos nosso relacionamento salvífico com Deus (Mt 6.12; 14.15; I Jo 1.9).
II - A obediência à vontade de Deus, requerida por Cristo, é uma condição básica contudente à salvação, mas Cristo também declara ser ela uma dádiva ligada à salvação dentro do reino. Embora seja a salvação uma dádiva de Deus, o cristão deve buscá-la continuamente; recebê-la e evidenciá-la mediante uma fé sincera e decidido esforço. Esse fato é visto na Oração Dominical (Mt 6.9-13) e nas muitas exortações para que o cristão mortifique o pecado e se apresente a Deus como sacrifício vivo (Rm 6.1-23; 8.1-17; 12.1,2).
III - O cristão pode fazer a vontade de Deus e viver uma vida justa em virtude dessa dádiva, isto é, a graça e o poder de Deus e a vida espiritual que lhe são comunicados continuamente mediante Cristo. As Escrituras declaram: "Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus...Porque somos feitura sua" (Ef 2.8-10).
IV - CONCLUSÃO
Deus sempre torna possível a prática da obediência que Ele requer de nós. Isto é atribuído à ação redentora de Deus. "Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade" (Fp 2.13). Todavia, o dom da graça de Deus não anula a responsabilidade nem a ação humanas. O cristão deve corresponder positivamente ao dom divino de obediência (Fp 2.12; Ef 4.22-32), todavia ele é livre para rejeitar a graça de Deus, para recusar aproximar-se de Deus por meio de Cristo (Hb 7.25), e para orar por uma vida de obediência e viver essa vida (Mt 5.6).

Pastor Lauro Cabral

domingo, 23 de novembro de 2008

O mundo é o grande opositor de Cristo e do seu povo

Em João 15.20,21 está escrito: "Lembrai-vos da palavra que vos disse: não é o servo maior do que o seu senhor.Se a mim me perseguiram, também vos pereseguirão a vós; se guardarem a minha palavra, também guardarão a vossa.
Mas tudo isso vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou".

Enquanto os seguidores de Cristo estiverem neste mundo, serão odiados, perseguidos, caluniados e rejeitados por amor a Ele. O mundo é o gande opositor de Cristo e do seu povo no decurso da história.
O verdadeiro cristão deve compreender que o mundo - inclusive as falsas igrejas e organizações religiosas - sempre se oporá a Deus e aos princípios do seu reino; assim, o mundo continuará sendo até ao fim, o inimigo e perseguidor dos cristãos fiéis.
A razão por que os cristãos sofrem é por serem basicamente diferentes; não são do mundo e foram escolhidos do meio "do mundo". Os valores, padrões e modo de viver dos fiéis, entram em conflito com os métodos iníquios da sociedade perversa em meio à qual vivem. Recusar qualquer transigência com os padrões ímpios, e, em contrário a isso, apegam-se às "coisas que são de cima e não nas que são da terra.

O cristão não está livre de problemas

Em Hebreus 13.5,6 se lê: "Sejam os vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei. E, assim, com confiança, ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem".

Quando a adversidade, as provações e os reveses abaterem-se na vida do cristão, Deus o soerge pela sua graça e faz serenar as aflições. Deus não garante que teremos aqui uma vida livre de problemas, mas promete, sim, que nos sustentará, e não importa o que acontecer. A Sagrada Escritura diz: "Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos; mas não desamparados; abatidos, mais não destruídos" (2 Co 4.8,9).
Se experimentarmos a presença de Cristo e o seu poder em nossa vida, absolutamente nenhuma aflição, perturbação, enfermidade ou tragédia provocará nossa derrota espiritual. Quando as circunstâncias exteriores se tornam insuportáveis e nossos recursos humanos se esgotam, os recursos divinos nos são dados, para aumentar e desenvolver nossa fé, esperança e força. Deus não abandonará seus filhos fiéis, em nunhuma circunstância.
Nenhum cristão deve estranhar o fato de experimentar adversidades, perseguição, fome, pobreza ou perigo. Aflições e calamidades não significam, decerto, que Deus nos abandonou, nem que Ele deixou de nos amar. Pelo contrário, nosso sofrimento como filhos de Deus, abrir-nos-á o caminho pelo qual experimentaremos mais do amor e consolo de Deus. A Bíblia, nossa regra de fé e conduta, nos garante que venceremos em todas essas adversidades e que seremos mais que vencedores por meio de Cristo (Rm 8.37-39). As aflições e as privações suportadas na vida dos que permanecem fiéis a Cristo, são leves em comparação com a abundância de glória que temos em Cristo. Essa glória já está parcialmente presente, mas só no futuro será experimentada plenamente. Quando alcançarmos a nossa herança no céu, poderemos dizer que as tribulações mais severas não eram nada em comparação com a glória do estado eterno. Não devemos, portanto, desesperar-nos, perder a esperança, nem deixar nossa fé diminuir, em meio aos nossos problemas.
Àqueles que se dedicam a Cristo como Senhor, e que um dia entrarão no Reino do Céu, hão de sofrer "muitas tribulações" ao longo do seu caminho. Por vivermos em meio a um mundo hostil, têm que se engajar na guerra espiritual contra o pecado e o poder de satanás. Por outro lado, a vida verdadeiramente cristã é uma contínua batalha contra os poderes do mal.
Os que são fiéis a Cristo, à sua Palavra e aos caminhos da justiça, terão problemas e aflições neste mundo. Somente o "cristão" morno ou meio termo viverá em paz com este mundo que jaz no malígno.
Angústias e aflições virão a todos nós em algum tempo nesta vida. Quando assim acontecer, nós, como cristãos, devemos nos fortalecer no Senhor, confiar nele como nosso refúgio e orar, crendo na veracidade da sua promessa de que nunca nos abandonará (Hb 15.5). Àqueles que firmemente confiam em Deus, Ele lhes dá força e graça suficientes para vencerem em tempos de aflição.
As Escrituras declaram que Deus tem cuidado de nós. Por isso, podemos dizer juntamente como o escritor de Hebreus, que brada com o salmista: "O Senhor é o meu ajudador e não temerei". Essa afirmação pode ser feita com confiança em tempos de necessidade, de aflição, de provações ou de adversidade.

Pastor Lauro Cabral

domingo, 28 de setembro de 2008

João Batista, um servo enviado por Deus

Em Mateus 3:1-3 se lê: "Naqueles dias apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, pois está próximo o reino dos céus. Este é aquele de quem o profeta Isaias falou, a dizer: Voz do que clama no deserto, preparai o caminho do Senhor, e endireitai as suas veredas".

João Batista foi uma figura extremamente importante no ministério de Jesus Cristo. Ele chamou o povo de Israel ao arrependimento.
João Batista inistiu que o povo de Israel se voltasse para Deus. Em Mateus 3:7 lemos que João Batista repreendeu com ousadia os farizeus e saduceus dizendo-lhes: "Raça de víboras! Quem vos ensinou a fugir da ira futura? Os fariseus eram um grupo religioso que procurava observar à letra dessas leis e regras. A sua religião era exterior na sua forma, e sem qualquer piedade interior, isto é, no coração (Mt 23:25). Os saduceus eram os liberais da época. Não criam no sobrenatural. Externamente demonstravam obediência à lei de Deus, mais na prática negavam os seus ensinamentos. Rejeitavam as doutrinas da ressurreição, dos anjos, dos milagres, da imoralidade e do juízo vindouro (Mt 23:23; Atos 23:8). Tinham uma vida mundana e moralmente relaxada.
Os farizeus não criam em Jesus como Messias e por essa razão João Batista os chamou de "raça de víboras". João Batista não tinha compromisso com os homens religiosos daquela época. Pelo contrário, ao invés de se comprometer com os fariseus e saduceus, ele tentou fazer com que eles voltassem atrás o repreendendo como "raça de víboras". João Batista ensinou o povo que estava se voltando para Deus que o arrependimento não era suficiente, mas que eles precisavam produzir frutos dígnos de arrependimento, e que era necessário rejeitar o mal. Por exemplo, eles tinham que voltar e devolver todo o dinheiro que eles haviam extorquido. Assim então eles poderiam voltar até ele para serem batizados, retornando assim para Deus.
Quando ouvimos a esses clamores, nós podemos ver sem dúvida que João Batista era um servo enviado por Deus.A época em que João Batista apareceu foi a mesma que Jesus Cristo iniciou Seu ministério. O anúncio de João Batista foi feito para ajudar a obra de Jesus. Naquele tempo, não havia surgido em meio ao povo de Israel um servo de Deus por mais de 400 anos. Por isso, a aparição de João Batista foi uma oportunidade que o povo de Israel teve de ouvir sobre a providência de Deus e também escutar a voz de Deus. Foi uma grande bênção para o povo e Israel que um servo de Deus pudesse repreendê-los e adverti-los dizendo-lhes: "Raça de víboras, arrependei-vos e retornem para Deus. Deixem a idolatria. Vocês precisam renunciar os deuses estranhos e retornar a Deus para escapar do Juízo de Deus". Toda a nação de Israel foi abalada pelo clamor de João Batista. O milagre dos sumos sacerdotes, fariseus, e saduceus terem vindo a João Batista aconteceu (Mt 3:5-7).
João Batista deu testemunho das habilidades de Jesus dizendo, "Eu vos batizo com água, para arrependimento. Mas após mim vem aquele que é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Na sua mão ele tem a pá, e limpará a sua eira, recolhendo o trigo no seu celeiro e queimando a palha com fogo que nunca se apagará" (Mt 3:11-12. Ele testificou que a sua obra era repreender o povo que se voltasse para Deus, mas aquele que viria após ele batizaria com o Espírito Santo e com fogo. João Batista fou um profeta que realizou obras de justiça aos olhos de Deus e foi também o último profeta do Antigo Testamento. Ele foi uma figura extremamente importante no ministério de Jesus e também uma bênção para o povo de Israel. João Batista foi sem dúvida um servo enviado por Deus. "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor" (I Co 15:58).

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Esperança para eliminar a CORRUPÇÃO

Ela está presente, mesmo que nem sempre a notemos. Os que a praticam fazem tudo o que é possível para ocultá-la; porém, mais cedo ou mais tarde, seus efeitos aparecem.

Infelizmente, ela faz parte da sociedade em que vivemos. Com muita frequência, os meios de comunicação devulgam escândalos que estouram em esferas governamentais ou empresariais, manchando a imagem de dirigentes e instituições. Às vezes, constatamos por experiência própria a dolorosa realidade da corrupção.
Segundo o Barômetro Global da Corrupção 2007, elaborado pela Transparência Internacional, as perspectivas não são animadoras. Essa pesquisa de opinião pública, que ouviu sessenta mil pessoas em sessenta países, revela o aumento desse flagelo em praticamente todos os continentes. Aproximadamente uma em cada dez pessoas no mundo pagou um suborno no ano passado.
De acordo com a pesquisa, metade dos entrevistados - número significante superior ao de quatro anos atrás - prevê que a corrupção, em seu país, aumentará em pouco tempo. Além disso, a mesma pocentagem dos entrevistados acha que os esforços de seus governos na luta contra a corrupção são ineficazes.
A corrupção tem efeitos destrutivos. Abala as instituições, corrói a ética, desvirtua a justiça, impede o desenvolvimento econômico/social sustentável e enfraquece a vigilância da lei.
Existe esperança diante dessa onda de corrupção? Em última instância, a corrupção tem origem no egoísmo do coração humano. Para eliminá-la, é necessária a transformação do indivíduo, o que só Deus pode fazer. Só Cristo pode perdoar o mal que praticamos no passado, encher-nos de Seu amor abnegado e ajudar-nos a viver para servir aos nossos semelhantes. Tudo o que Ele pede é que nos arrependamos de nossos pecados, confessando-os humildemente diante dEle, entregando nossa vida para obedecer-Lhe daqui para a frente.
Deus pode nos conceder forças para sermos íntegros em todas as circunstâncias, mesmo que a maioria das pessoas faça o contrário. Seu poder transformador está à disposição de todos, a fim de substituir nosso egoísmo e nossa ambição por Seu amor solidário.
Infelizmente, nem todos aceitam esse poder, porque nem todos desejam mudar. Deus respeita a liberdade do ser humano e não obriga ninguém a viver honestamente. Chegará, porém, o tempo em que, finalmente, a justiça será feita, porque "Deus é um juiz justo" (Salmo 7:11). Cristo prometeu que retornará à Terra em glória e magestade, "e então recompensará a cada um de acordo com o que tenha feito" (Mateus 16:27).
A segunda vinda de Jesus porá fim definitivo à corrupção, porque destruirá os que preferem viver com egoísmo e, por isso, recusam a oferta divina de perdão e transformação. Ao mesmo tempo, o Senhor reunirá todos os que aceitarem Sua salvação e os levará ao Reino eterno de Deus, onde habita a justiça.
O aumento da corrupção nos mostra a proximidade da segunda vinda de Cristo. O apóstolo Paulo advertiu que, "nos últimos dias, sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas, avarentos" (2 Timóteo 3:1,2).
Você não precisa desanimar, mesmo que a impunidade reine momentaneamente. Fique firme ao lado do que é correto e aguarde pacientemente a vinda do Senhor. Cristo logo voiltará!
NOTA: Artigo de autoria de Carlos A. Steger publicado na Revista Viva com Esperança).

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

ENTREGA O TEU CAMINHO AO SENHOR

"Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. (Provérbio 3:5-6).

O entendimento humano é limitado, falho e sujeito a erros. É imperioso então que ele deva ser iluminado pela Palavra de Deus e dirigido pelo Espírito Santo. O cristão, em vez de confiar em seu próprio entendimento ou inteligência, deve orar para que na vida prevaleça a sabedoria e a vontade de Deus em todas suas decisões e propósitos.

Em todos os nossos planos, decisões e atividades, devemos reconhecer Deus como Senhor, e fazer a sua vontade como nosso supremo alvo. Todos os dias devemos viver num profundo e confiante relacionamento com Deus, sempre buscando a sua direção "pela oração e súplicas, com ação de graças" (Fp 4:6). Quando assim fazemos, Deus promete conduzir nossos caminhos, isto é, nos leva em direção ao seu alvo para a nossa vida, remover todos os obstáculos e nos capacitar a tomar as decisões certas, porque "A justiça do sincero endireitará o seu caminho, mas o ímpio, pela sua impiedade, cairá".

Confiar no Senhor de todo o coração é o inverso de duvidar dele e da sua Palavra. Esta confiança é fundamental em nosso relacionamento com Deus e tem base na premissa de que Ele é fidedigno.

Como filhos de Deus, podemos ter certeza de que nosso Pai celestial nos ama e que cuidará fielmente de nós, conduzir-nos-á no caminho certo e cumprirá as suas promessas. Nos tempos mais difíceis de nossa vida, podemos entregar ao Senhor o nosso caminho e confiar nele para agir em nosso favor.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

ESTUDO BÍBLICO

Tema: ELIAS ERA UM VERDADEIRO HOMEM DE DEUS
Texto bíblico: (I Reis 18:17-20).

INTRODUÇÃO
Elias foi profeta do Reino do Norte, nos reinados de Acabe e do seu filho Acazias. Ele desafiou o povo a fazer uma escolha definitiva entre seguir a Deus ou a Baal.
Os israelitas achavam que podiam adorar o Deus verdadeiro e ao mesmo tempo adorar a Baal. Eles tinham o coração dividido e por esta razão queriam servir a dois senhores. Jesus, durante o seu ministério terreno advertiu contra essa atitude fatal: "Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro" (Mt 6:24).

I - ELIAS FOI UM MODELO DO PRECURSOR DE JESUS
A vida do profeta Elias girou em torno do conflito entre a religião do Senhor e a religião de Baal. Sua missão era levar os israelitas a reconhecerem sua apostasia e reconduzi-los à fidelidade ao Deus de Israel.
O modo corajoso do profeta Elias falar ao rei Acabe e denunciar a impiedade de Israel fez dele um profeta exemplar, e a pessoa mais qualificada daquela época para ser um exemplar modelo do precursor de Jesus Cristo. Elias era um restaurador e um reformador, empenhado em restabelecer o concerto entre Deus e Israel. A coragem e a fé patentes em Elias não têm paralelo em toda a história da redenção. Seu desafio ao rei Acabe, sua repressão a todo o Israel e seu confronto com os 450 profetas de Baal foram embates que ele os enfrentou dispondo apenas das armas da oração e da fé em Deus. A oração é o elo de ligação que carecemos para recebermos as bênçãos de Deus, o seu poder e o cumprimento das suas promessas. Nossas orações não serão atendidas se não tivermos fé genuina, verdadeira. A oração só poderá ser eficaz se feita segundo a vontade de Deus (I João 5:14-15). O profeta Elias tinha certeza de que o Deus de Israel atenderia a sua oração por meio de fogo e, posteriormente, da chuva porque recebera a palavra profética do Senhor e estava plenamente seguro de que nenhum deus pagão era maior do que o Deus de Israel, nem mais poderoso (I Reis 18:1, 21-24).
Não somente devemos orar segundo a vontade de Deus, mas também devemos estar dentro da vontade de Deus, para que Ele nos ouça e atenda. Deus nos dará as coisas que pedimos, somente se buscarmos em primeiro lugar o seu Reino e a sua Justiça (Mateus 6:33). O apóstolo João declara que qualquer coisa que pedirmos, dele receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista (I João 3:22). Obedecer aos mandamentos de Deus, amá-lo e agradá-lo são condições indispensáveis para termos resposta às orações. Tiago ao escrever que a oração do justo é eficaz, refere-se tanto à pessoa que foi justificada pela fé em Cristo, quanto à pessoa que está a viver uma vida reta, obediente e temente a Deus - tal qual o profeta Elias (Tiago 5:16-18).

II - O PROPÓSITO DE ELIAS ERA REVELAR A GRAÇA DE DEUS PARA O POVO
O propósito do profeta Elias no seu confronto com os profetas de Baal, e a oração que se seguiu, foi revelar a graça de Deus para com o seu povo. Elias queria que o povo se voltasse para Deus (I Reis 18:37). A ação de Elias contra os falsos profetas de Baal representava a ira de Deus contra os que tentavam destruir a fé do seu povo escolhido, e privá-lo das bênçãos divinas, e também expressava amor e a lealdade do próprio Elias por seu Senhor.
A destruição dos falsos profetas por Elias manifestava, também, profunda preocupação pelos israelitas, uma vez que estavam sendo destruídos espiritualmente pela falsa religião de Baal.
Jesus manisfestou idêntica atitude e fez severa denúncia contra os religiosos e falsos mestres que rejeitavam em parte a Palavra de Deus, substituindo a revelação divina por suas próprias idéias e interpretações (Mateus 23:28; 15:3,6-9).
Jesus descreve o caráter dos falsos mestres e pregadores do evangelho como os dos ministros que buscam popularidade, importância e atenção das pessoas, que amam honrarias e títulos, e que, com o evangelho distorcido que pregam, impedem as pessoas de entrar no céu (Mateus 23:5-13). São religiosos profissionais que, na aparência, são espirituais e santos, mas que na realidade, são iníquos (Mateus 23:14,25-27). Falam bem dos líderes espirituais piedosos do passado, mas não seguem as suas práticas, nem a sua dedicação a Deus e a sua Palavra e Justiça (Mateus 23:29-30).
A Bíblia Sagrada ordena ao povo de Deus a se acautelarem desses falsos dirigentes religiosos (Mateus 7:15; 24:11); a considerá-los incrédulos e malditos (Gálatas 1:9) e a não dar apoio ao seu ministério e a não ter comunhão com eles (2 João 9:11).

III - ELIAS ERA UM VERDADEIRO HOMEM DE DEUS
O profeta Elias era um verdadeiro homem de Deus, que falava, não para agradar às multidões, mas como um servo fiel a Deus.
Todo pregador do Evangelho enfrenta a tentação de agradar a homens, isto é, procura a aceitação, a aprovação e a glória da parte dos outros, pregando somente aquilo que não desagrada a ninguém. Ceder a essa tentação pode resultar em tolerância e mornidão da Igreja (Ap 3:15-16). Pode significar também a linguagem de bajulação, cujo emprego visa a obtenção de ofertas financeiras, ganhos materiais, cargos no âmbito da Igreja, políticos ou aplausos. Se isso ocorrer, danos irreparáveis serão causados à retidão e integridade da Igreja de Jesus Cristo. Por esa razão, é essencial que nosso objetivo na pregação do Evangelho seja procurar sempre a aprovação de Deus e não a dos homens.
A Palavra de Deus deve ser nosso supremo guia quanto à verdade e norma de vida. Devemos ter a Palavra de Deus, dada pelo Espírito Santo, como guia único e suficiente, no julgamento daquilo que cremos e fazemos.
A tendência de certas denominações evangélicas de formar doutrinas, práticas ou novas verdades, partindo de experiências subjetivas, de milagres, do sucesso, dos alvos centralizados nos homens, sem sóilida autenticidade bíblica, será um dos meios principais de satanás semear engano durante a apostasia dos últimos dias. "Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. (Mateus 24:5,11).

CONCLUSÃO
O objetivo principal da vida do cristão é agradar a Deus e promover a sua glória. Devemos honrar a Deus mediante nossa obediência, confiança, oração, fé e lealdade a Ele. Viver para a glória de Deus deve ser uma norma fundamental em nossa vida; o alvo da nossa conduta, e teste das nossas ações.
A fidelidade inabalável do profeta Elias a Deus e ao concerto, faz dele para sempre, um exemplo de fé, destemor e lealdade a Deus, ante a intensa oposição e perseguição, e um exemplo de resoluta persistência em opor-se às falsas religiões e aos falsos profetas. Elias na qualidade de mensageiro de Deus pronunciou uma palavra de juízo da parte do Senhor contra a nação rebelde de Israel. Elias era um homem semelhante a nós, contudo, foi um verdadeiro homem de Deus, que não falava para agradar às multidões, mas como um servo fiel de Deus. Assim como Elias foi chamado para mostrar quem é o verdadeiro Deus de Israel, todos os ministros do novo concerto são chamados para defender o Evangelho de Cristo contra distorções, transigências com o mal e desvio doutrinário (Filipenses 1:17).

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

OBRAS DE JUSTIÇA

Deus nos chama a sermos justos, mas em vez de exercitarmos a justiça, pensamos que SER JUSTO é participar com frequência de um ritual religioso.

Em Mateus 6:1 lemos "Tenham o cuidado de não praticar suas obras de justiça diante dos outros para serem vistos por eles."

Jesus Cristo fala em "obras de justiça" que na verdade, são obras de amor. E, tais obras de justiça devem ser praticadas de maneira natural, sem qualquer necessidade de reconhecimento público e louvor por parte dos outros.

Em Lucas 10:27 está escrito:"Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma...e de todo o seu entendimento e ame o seu próximo como a si mesmo". Neste versículo Jesus nos manda amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos, mas o conceito de AMOR pregado pela sociedade e exibido na televisão contradiz o amor de Cristo. Aquele amor divulgado pela sociedade e apresentado pela mídia do entretenimento endeusa o corpo, resume-se às paixões físicas e emocionais.

O amor de Jesus não despreza o corpo e as emoções, mas carrega-o de gestos cuja maior expressão é a justiça (Mateus 6:1). Um amor verdadeiro não é aquele que faz a "justiça" da vingança, dos falsos "justiceiros", mas aquele que provoca em nosso ser um sentimento saudável de regozijo e paz interior.

Amar é sinônimo de ser justo. É um exercício diário e prazeroso. Ser justo com o outro e consigo mesmo é a essência do amor. Ser justo é não aviltar a natureza humana, mas viver com dignidade, promovendo a vida. "As bênçãos coroam a cabeça dos justos..." (Provérbios 10:6). Ser justo é amar. Amar é ser justo. Ninguém nasce justo. Quem é justo não precisa dizer. Seus atos de justiça dirão quem ele é e o que ele é.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

JOIO NO MEIO DO TRIGO

Texto: "Aquele que diz: Eu conheço-o e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou" (I João 2:4-6).
Guardar os mandamentos de Cristo é o sinal evidente que acompanha todo o cristão verdadeiro - é o fruto que se espera como resultado da semente do Evangelho que nasceu em nossos corações.

Aquele que se diz cristão e vive em pecado é semelhante a um produto de marca falsificada que traz a etiqueta, imita o original, mas não tem qualidade e a durabilidade dele. Além de enganar o comprador, esse produto depõe contra o controle de qualidade da marca falsificada. Essas pessoas, joio no meio do trigo, estão inevitavelmente no mesmo campo de ação dos cristãos verdadeiros, são perfeitas imitações, mas vivem de forma pecaminosa.

O apóstolo Paulo argumentando com os judeus disse-lhe que, apesar deles viverem na condição de "povo de Deus", os seus pecados deram ocasião aos gentios blasfemarem do nome de Deus (Rm 2:24). Da mesma maneira, hoje, os pecados das igrejas liberais ou dos crentes professos dão ao ímpio motivos para blasfemarem do nome de Cristo. Aqueles que assim procedem, João declara que são mentirosos e não tem em si a verdade de Deus.

Quando o cristão obedece aos mandamentos de Cristo, ele demonstra de forma exuberante os feitos de Deus em sua vida. A evidência mais clara que o mundo pode ver como demonstração do poder do Evangelho é a maneira santa e justa como você e eu vivemos. Cristo está junto ao Pai e o crente tem de andar como Ele andou. "Aquele que está nele também deve andar como ele andou." Daí o texto bíblico dizer que a mensagem que ouvimos e anunciamos é para que mantenhamos comunhão com o Seu povo, e "a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo" (I João 1:3). Enquanto nossos pecados nos separam de Deus, o fato de estarmos em Cristo nos aproxima de Deus, "derrubando a parede da inimizade" e permitindo uma vida de comunhão com Deus. Só aquele que sabe quem Cristo é, conhece Suas obras e aprendem a viver em obediência à sua palavra pode entender a dimensão extraordinária do Evangelho de Cristo. Como cristãos, não nos compete julgar os outros cristãos, mas somos ensinados a examinarmos a nós próprios. "Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo" (I Co 11:31-32). "Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito" (Gl 5:25). Aquele que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou."

Querer ser justificado mediante a fé em Cristo, sem o compromisso de seguí-lo significa fracasso.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

sábado, 23 de agosto de 2008

JESUS É O NOSSO TESOURO

"Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração" (Mateus 6:19-21).
Quando nós devotamos nossos corações a Deus, podemos nos tornar pessoas úteis para Deus e para outras pessoas também. E assim poderemos ser bem-aventurados como ABRAÃO e os discípulos de Jesus que puderam dividir com todas as pessoas o Evangelho que concede a vida.
Coloquemos nossos corações em Deus. Apesar de vivermos nesse mundo, devemos firmar nossos corações no Senhor Jesus. Embora nossos corações oscilem, meu desejo é que você coloque seu coração no Evangelho e nas bênçãos que o Senhor Jesus concedeu a você ao invés do mundo. Quantas bênçãos materiais e espirituais Deus nos concedeu através do Evangelho? Da mesma forma, por meio desse Evangelho, quantas foram as bênçãos da salvação que Ele nos concedeu? Quando nós lembramos disso, não temos como deixar de dedicar nossos corações a Deus. Vale a pena dedicar nossos corações a esta grande salvação que limpou todos os nossos pecados. É muito justo agradecer a Deus e glorificá-lo, e vale a pena trabalhar em prol do Evangelho. Nós também somos gratos a Deus por Ele ter-nos feitos seus filhos (I João 3:1). Ser filho de Deus é o privilégio mais sublime da nossa salvação. Ser filhos de Deus é a base da nossa fé e confiança em Deus e da nossa esperança da glória futura. Sermos filhos de Deus é a base da nossa disciplina pelo Pai e a razão de vivermos para agradar a Deus. O Senhor nos deu o céu e é justo que devotemos nossos corações a Ele.
Meu desejo é que vocês tenham seus corações firmados em Deus. O seu coração e o meu coração podem ser vaidosos às vezes e vacilar, mais devemos sempre voltar nossos corações para Deus e viver para a obra do Senhor. Em Mateus 6:21, Jesus fala especificamente sobre as coisas materiais: "Pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração". O que é o tesouro em nosso coração? O que é o tesouro para mim e para você? É o Senhor Jesus? São as bênçãos do Senhor Jesus? Ou será o mundo? O dinheiro que há no mundo? O que será?
O tesouro é o Senhor Jesus. Se você crer que o tesouro é alguma coisa material, por favor coloque sua cabeça no lugar. Na realidade, coisas materiais não são tão valiosas como o Senhor Jesus. Entretanto, podemos viver sem as coisas materiais? Não podemos. Por outro lado, as coisas materiais também não são de Deus? Elas são de Deus sim. Jesus disse: "Pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração". Portanto, se você colocar o seu coração em Deus, tudo irá até você. Todas as coisas serão acrescentadas no caminho da justiça "... buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33).
Todavia, alguns falsos pregadores ensinam esse versículo como "se você der apenas grandes ofertas, isso siginifica que você tem uma grande fé e que Deus é obrigado a te abençoar". "Não se apegue aos tesouros da terra, mas do Céu, em outras palavras, dê grandes dízimos e ofertas à igreja". E eles colocam "pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração" nos envelopes de oferta e os distribuem.
Esse é um falso ensinamento. O propósito dos líderes das igrejas mundanas é prosperar nesse mundo, por esse motivo, tudo que eles se importam é em ganhar dinheiro. Seria louvável se eles usassem esse dinheiro para a justiça, mas eles o usam para satisfazer seus desejos gananciosos. Eles são muitos bons em levantar dinheiro, usam esse tipo de versículo da Bíblia Sagrada para pedir dinheiro aos cristãos, e fazem com que eles tragam todos os investimentos que estão no seu nome para a igreja. Se tirássemos um raio-X dos seus pensamentos, provalmente sairia vazio. Seus corações, é claro, estão vazios também. Há muitas pessoas que não conseguem ver que o Senhor as fez Seus filhos e as deu o Reino dos Céus.
Por outro lado, para nós, que nascemos de novo, o Senhor Jesus é o nosso tesouro. Todas as bênçãos de misericórdia que o Senhor concedeu a nós - como sua salvação, nos fazer filhos de Deus, nos dar o Reino dos Céus, perdoar nossos pecados, e nos tornar justos - são nossos tesouros. Não existe honra alguma nesse mundo que seja mais valioso do que a salvação que o Senhor Jesus nos concedeu.
Portanto, você e eu devemos anunciar o Evangelho ao coração das pessoas. Nós devemos controlar os nossos corações que vivem vacilando e entregá-los à obra do Senhor. Se nós entregarmos nossos corações ao Senhor, nós não estaremos fazendo uma obra inútil, e poderemos entrar no Reino de Deus.
O verdadeiro tesouro para mim e para você é o Senhor Jesus Cristo. Coloque seu coração no Senhor. Embora sejamos pessoas que têm muitas falhas, vamos firmar nossos corações no Senhor e anunciar o Evangelho o quanto pudermos. Nós somos gratos a Deus por nos ajudar a colocar nossos corações no Senhor.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

A VERDADEIRA SABEDORIA

"Adquire a sabedoria, adquire a inteligência e não te esqueças nem te apartes das palavras da minha boca" (Provérbio 4:5).
A sabedoria de Deus é essencial para uma vida cristã proeminente segundo a vontade de Deus. "Filho meu, não se apartem estas coisas dos teus olhos; guarda a verdadeira sabedoria e o bom siso; porque serão vida para a tua alma e graça, para o teu pescoço". A sabedoria confere segurança porque ela faz-nos andar seguramente na boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Devemos, portanto, buscá-la acima de as coisas. Não é fácil, porém, alcançar semelhante sabedoria, pois é dada aqueles que esforçadamente pagam o seu preço. Essa sabedoria nos chega por dois caminhos.
1. O ENSINO:
Mediante o ensino bíblico, a pessoa experimentará uma transformação espiritual que importará em apartar-se do mal e voltar-se para o conhecimento de Deus. A comunhão pessoal com Deus é o primeiro passo para se obter a verdadeira sabedoria. O cristão deve temer ao Senhor e odiar o mal. Em Provérbio 8:13 se lê: "O temor do SENHOR é aborrecer o mal; a soberba, e a arrogância, e o mau caminho, e a boca perversa o aborreço". O temor a Deus deve levar o cristão a afastar-se do mal e abondonar o pecado, o qual desagrada a Deus e destrói, tanto a nós, como aqueles a quem amamos.
2. DEDICAÇÃO:
A sabedoria é concedida à pessoa que percebe o seu valor e que por isso a busca com diligência. O sábio aprende através do ensino e da disciplina da parte de Deus; ele acata os dos pais e de outras pessoas e considera a sabedoria de Deus mais valiosa do que a prata, o ouro, ou jóias preciosas. "Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento. Porque melhor é a sua mercadoria do que a mercadoria de prata, e a sua renda do que o ouro mais fino. Mais preciosa é do que os rubins; e tudo o que podes desejar não se pode comparar a ela" (Pv 3:13-15). Somente à medida que a sabedoria de Deus entrar em nosso coração, isto é, em nossos motivos, desejos e pensamentos interiores - é que produzirá vida e poder para vivermos uma vida de retidão e para anunciarmos o evangelho verdadeiro e resgatar vidas para o reino dos céus. Para isso, é necessário que o Espírito da verdade opere em nossa alma, fazendo com que os mandamentos e caminhos de Deus tornem-se um deleite para nós.

domingo, 10 de agosto de 2008

BENDITO ÓDIO

A Bíblia nos diz que a maior virtude é o amor. Mas não é a única. O ódio também é virtude. A aparente incoerência nesta afirmação pode ser facilmente esclarecida desta forma: o amor é virtude somente quando dirigido àquilo que Deus (o amor e fonte de todo amor) ama. Amar o que Deus não ama não é virtude. Da mesma forma, o ódio, geralmente tido como negativo na personalidade humana, também é virtude quando dirigido àquilo que Deus odeia.
Pois Deus odeia. A Bíblia diz: "Ao que ama a violência, a sua alma o abomina" (Sl 11.5). Em Provérbios 6.16-19 lemos: "Seis coisas o Senhor aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos". Novamente, em Provérbios 12.22, lemos: "Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor". Deus também odeia falsas religiões, e considera todas as religiões como falsas, exceto aquela cujo culto é dirigido somente a Ele, e somente realizado da maneira como Ele quer. Deus disse que odeia as obras dos nicolítas (Ap 2.6), um movimento dentro da igreja que estava promovendo a separação entre os leigos e o clero, agora tão evidente na Igreja Romana. Jesus Cristo demonstrou seu repúdio total à perversão do culto no templo, que se havia tornado em lugar de comércio, virando as mesas dos cambistas e expulsando os comerciantes do pátio do templo. Censurou os fariseus por sua hipocrisia usando termos como serpentes, raça de víboras, sepulcros caiados. Sim, Deus odeia profundamente o mal e quer que nós o odiemos também. A igreja de Éfeso foi elogiada por odiar as obras dos nicolaítas (Ap 2.6), e Josafá foi censurado por Deus por amar os inimigos do Senhor (2 Cr 19.2), no sentido de identificar-se com eles e ajudá-los nas suas obras más (2 Cr 18.3).
Vivemos dias em que os valores estão se invertendo. O homem expressa amor ao que devia odiar, e falta-lhe amor ao que devia amar. "Os homens amaram mais as trevas do que a luz" (Jo 3.19), e são "mais amigos dos prazeres que amigos de Deus" (2 Tm 3.4). O prazer sensual, o amor ao dinheiro, o amor a si mesmo, parecem ter tomado, quase na sua totalidade, o lugar do amor a Deus, à santidade, à pureza, à virtude e ao próximo. Deus nos exorta a repudiar o pecado, sim, literalmente odiar o pecado. O amor não pode ser expresso sem discernimento. A Bíblia diz que o amor deve aumentar mais e mais "em pleno conhecimento e toda a percepção" (Fp 1.9). Sem esse conhecimento e essa percepção o amor não é virtude.
A respeito de Jesus Cristo foi dito: "Amaste a justiça e odiaste a iniquinidade; por isso, Deus o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria" (Hb 1;9). À medida que mantivermos esse equilíbrio em nossas vidas, de amar a justiça, a verdade, o certo, o honesto, o puro e santo e odiarmos a iniquidade ou qualquer coisa que não agrade ao nosso Senhor, nós também seremos "ungidos com o óleo de alegria! pelo Deus que ama o bem e odeia o mal.
NOTA: Texto extraído do livro (CATUCANDO - O que as igrejas toleram e a Bíblia reprova, Haroldo Reimer - Actual Edições, 2002).

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

O CRISTÃO VERDADEIRO DEVE PROCURAR FAZER AMIGOS

Em Provérbios 27:10 está escrito: "Não abandones o teu amigo, nem o amigo de teu pai, nem entres na casa de teu irmão no dia da tua adversidade; melhor é o vizinho perto do que o irmão longe".
O cristão deve ter amigos não cristãos ou deve isolar-se do mundo, a fim de manter-se afastado das más influências? Não. O cristão deve ter uma paixão sincera por agradar a Deus, no amor, na devoção, no louvor, na santidade e no servir. Seu maior desejo deve ser uma vida de santidade, e ser aceito por Deus. Para isso, deve viver para Deus, adorá-lo, obedecer-lhe; opor-se ao pecado e apegar-se à justiça; resistir e repudiar o mal, ser generoso com o próximo na prática de boas obras, imitar a Cristo, segui-lo, servi-lo, andar na direção do Espírito Santo e ser cheio dEle. Deve apresentar a Deus, o seu corpo como morto para o pecado e como templo do Espírito Santo (Rm 12.1,2). A missão do cristão é ser o sal da terra e luz do mundo (Mt 5:13,14). Por isso, Jesus, na oração sacerdotal, pediu ao Pai: "Não peço que os tires do mundo; mas que os livres do mal" (Jo 17:15). Quantos cristãos foram usados como instrumentos para a conversão de parentes, amigos e colegas! Quantos estão na igreja, hoje, pela influência de um amigo!
O cristão verdadeiro deve procurar fazer amigos, vendo nisso uma oportunidade para testemunhar a sua fé, partilhar a palavra da Vida, transformá-lo pelo Evangelho de Cristo, que é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê (Rm 1:16). Foi assim que Jesus fez com Seus apóstolos e discípulos. "Não abandones o teu amigo", diz Provérbios 27:10. Porém, deve estar bem firmado na Palavra, tendo uma base sólida, edificada na rocha, que é Cristo, para não ser ganho pelo mundo (Mt 7:24,25).
Seu coração está aberto às pessoas independentemente de raça, classe social, grau de instrução, idade e tipo físico? Aberto aos que pensam diferente de você, em qualquer área: religiosa, política, profissional?
Quanto mais tempo dedicarmos aos outros melhor. Estaremos exercitando o altruísmo e nos livrando do egoísmo. Mas que seja um tempo com qualidade, proveitoso e enriquecedor. Para o amor, é quantidade com qualidade. Por mais que se ame, nunca se ama demais! Deus é amor. Os cristãos verdadeiros devem, com muito zelo, buscar as coisas do Espírito, para que, assim equipados, possam ajudar, consolar e abençoar o próximo neste mundo.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

COMO VENCER O MAL

Texto bíblico: "Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.
Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro". (I João 4:4-6)
Aqueles que são de Deus possuem uma fé que envolve a pessoa de Deus e Suas promessas.
Aqueles que verdadeiramente são de Deus descansam em perfeita segurança e não são levados por qualquer vento de doutrina.
Numa sociedade pós-moderna, marcada pelo relativismo, como permanecermos firmados na verdade e vencer o mal?
l. CHAMADOS PARA TER CONVICÇÕES
Como cristãos, nós somos chamados para ter convicções "Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo". Nós deveríamos estar convictos sobre certas doutrinas da fé. Nós deveríamos estar convictos sobre aquilo que a Bíblia diz. E estas convicções são produzidas em nós pela Palavra de Deus.
Em 2 Timóteo 3:14-17, Paulo encoraja a Timóteo e a nós também para que nossas convicções estejam baseadsas na Palavra de Deus, a Bíblia. Ele encoraja Timóteo a construir a sua fé em uma vida de convicções. Paulo diz que a própria salvação de Timóteo estava arraigada e alicerçada na Palavra. O Espírito Santo, ao falar através da Palavra, conferindo-lhe virtude, eficácia, majestade e autoridade, proporciona-nos o testemunho em torno do qual gira a nossa fé,
Não há nenhum modo de você e eu podemos ter uma revelação viva, contínua, pessoal, viável, crescente com Jesus Cristo à parte da Bíblia. O único Jesus que você e eu podemos realmente conhecer é o que Se revela a nós pela Palavra dEle. Nós temos que estar arraigados e fundamentados nela.
O próprio Senhor Jesus, orando por Seus discípulos, rogou ao Pai: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade" (João 17:17).
Aqui é muito importante o equilíbrio entre a Palavra e o Espírito, pois a Palavra sem o Espírito gera formalismo e o Espírito sem a Palavra gera misticismo.
Podemos dar graças a Deus, pois o Espírito que em nós habita ilumina as nossas mentes para compreendermos a Palavra, para construirmos padrões sólidos de doutrina e, assim, vencermos todo falso ensino.
2. SEGUINDO, NÃO PELA POPULARIDADE, MAS PELA VERDADE
Nos versículos 5 e 6, João usa de sua autoridade apóstolica ao afirmar: "Nós somos de Deus, e todo aquele que conhece a Deus nos ouve...". Há uma correspondência entre a mensagem e o ouvinte. Reconhecemos o povo de Deus porque ele ouve a Palavra de Deus.
Nos dias de João, os falsos profetas eram ouvidos por aqueles que não pertenciam a Deus, mas ao mundo. Como os falsos profetas também eram do mundo, sua mensagem era bem aceita, fazendo crescer sua popularidade.
Um professor de Seminário sempre nos lembrava que, para Deus, vale mais a nossa significância do que o sucesso que podemos ter. No mercado evangélico, fazem sucesso aqueles que extraem da Bíblia o que é agradável. Promessas? Ótimo. Conforto? Ótimo. Esperança? Excelente. Sim, isto também precisa ser pregado, mas...aqueles que pregam sobre pecado, arrependimento, hummm! Mudou o assunto. Falar de consagração, dedicação, honestidade, envolvimento, desprendimento, obediência, amor ao próximo não dá "ibope".
Os primeiros são populares porque suas palavras encontram eco nos corações de todo mundo, e porque o entretenimento que oferecem diverte todo mundo. É o que o mundo quer ouvir. Certamente, se o profeta Jeremias tivesse endossado esta filosofia, seus conterrâneos não lhe fariam ameaças de morte (Jr 11:19-23); sua própria família e amigos não conspirariam contra ele (Jr 12:6); não o teriam colocado no tronco (Jr 20:1-2).
3. SEGUINDO A VERDADE EM AMOR
É por meio do Espírito Santo que podemos vencer o mal que há no mundo, inclusive o pecado, satanás, provocações, tentações, tristezas, perseguições e falsos ensinos, e podemos então vitoriosamente cumprir a vontade de Deus para a nossa vida seguindo a verdade em amor, e crescendo em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.
Vamos abrir as janelas de nossas almas para que sopre nelas o ar fresco da verdade, para que o Espírito torne clara nossa visão e aprofunde nossas convicções; para que, instruídos, reavivados, revigorados, quebrantados até o arrependimento pela Palavra, sejamos elevados até a mais firme segurança: maior é o que está em nós do que aquele que está no mundo.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

CLAMOR PELA PAZ

Marcel Reich-Ranicki afirmou: "Atrás das sátiras escondem-se ódio e raiva, atrás do humor há dor e melancolia". A isso poderiamos acrescentar: atrás das manifestações pela paz mundial esconde-se a falta de paz pessoal de muitos participantes.
Ouvindo as notícias, percebe-se que a política mundial não avançou em relação à promoção da paz. Aliás, nem deveríamos esperar por isso, pois paz significa mais do que ausência de guerras.
O fato de que, quase 60 anos ao após a II Guerra Mundial, prosseguem continuamente os conflitos e guerras, mostra que o homem não ficou mais sábio ou melhor durante os séculos. Percebe-se também que ele nada aprendeu da História, nem evoluiu para um suposto nível superior. Continuam existindo tiranos cruéis, ditadores sem consciência, líderes políticos sem escrúpulos e nações que se deixam enganar. Nesse aspecto, a situação continua igual à do antigo Egito ou Babilônia de Nabucodonozor. Apenas as circunstâncias são mais modernas.
Numa visão dada por Deus, o profeta Isaias viu um mundo vindouro em que haverá paz. É interessante que Isaias afirma que o Reino da Paz será trazido e mantido por um Menino. Isaias falou profeticamente do Filho como o Príncipe da paz, que também é Deus, ou seja, de Jesus Cristo: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da paz; para que se anuncie o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e firmar mediante o juizo e a justiça, desde agora e para empre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto".
O mundo clama e anseia por paz. Centenas de milhares de pessoas enchem as ruas em manifestação pela paz. As conferências de paz sucedem-se. Mas, quantas dessas pessoas que defendem a paz têm paz com Deus no próprio coração? Quantos desses manifestantes têm paz na própria casa, em seu matrimônio e em sua família? Quantos desses defensores da paz mundial têm desavensas no local de trabalho e brigas com os vizinhos? Onde começa a Paz? Na casa Branca em Washington, na ONU, em Bruxelas, em Israel ou no Iraque?
A paz baseia-se na justiça, como ensina a Bíblia: "O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre". Somente onde impera a justiça torna-se possível a paz. Onde, porém, não há justiça, nunca pode haver paz duradoura. O mundo está muito distante da paz, porque é dominado pela injustiça.O que, porém, é justiça? O próprio Jesus Cristo é a Justiça em pessoa, pois está escrito: "Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção".Conseqüentemente, a paz verdadeira e duradoura é possível apenas através de Jesus Cristo.
Somente com a volta do Senhor em poder e glória a justiça e a paz dominarão em Israel e no mundo: "Ele anunciará paz às nações; o seu domínio se estenderá de mar a mar e desde o Eufrates até às extremidades da terra".
Quando, finalmente, teremos paz? Quando tiver sido destruído o último missil?
Haverá paz somente quando os homens entenderem que não são as armas, mas, eles mesmos, que provocam a falta de paz.Haverá paz, finalmente, quando Jesus, o Príncipe da Paz, puder produzir paz em nossos corações.
Aqueles que confiam sua vida inteiramente a Jesus, a Bíblia promete: "a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus".
Se você ainda não O aceitou como seu Senhor e Salvador,faça isso agora mesmo! (Norbert Lieth).
Artigo publicado na revista Chamada da Meia Noite - maio de 2003.

O PODER DA PALAVRA

"E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros. Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.Não deis lugar ao diabo.Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que ouvem". (Efésios 4:24-29)
Precisamos parar para pensar sobre os perigos e males que uma conversa maldosa pode causar como efeito nagativo ao povo de Deus e ao testemunho da Igreja do Senhor Jesus no mundo.
Temos que tomar muito cuidado com o que pensamos, pois a nossa vida é dirigida pelos pensamentos verbalizados por meio das palavras que proferimos. É incrível a diferença que uma simples palavra ou ação faz em nossas vidas. Com pouco esforço podemos aliviar o fardo daqueles que estão carregando o peso do mundo, ou torná-lo ainda mais pesado.
Vejamos alguns motivos que têm levado as pessoas a se afastar umas das outras:
1. O MAU USO DAS PALAVRAS
Boa parte dos problemas de relacionamentos que surgem dentro das nossas igrejas (e fora dela também) tem origem na falta de cuidado com o que falamos. Somos muito rápidos em abrir nossa boca e acabamos negligenciando a sabedoria que existe em refletir antes de falar "A morte e a vida estão no poder da língua..."(Pv 18:21), "Assim como não é bom ficar sem saber o que fazer, peca aquele que age precipitadamente" (Pv 19:2).Você pode pensar em palavras que já disse que machucaram profundamente alguém? Você se lembra de alguma vez em que uma simples palavra de encorajamento provocou a cura de feridas profundas? Lembre-se do que Tiago fala sobre o podr da língua para destruir ou sarar (Tg 3:9-12).
2. O MAU EFEITO DAS PALAVRAS
As palavras têm o poder de criar situações, de modificar ambientes, de alegrar, de entristecer, de aproximar ou afastar as pessoas. Podem significar a valorização de alguém ou a sua completa desmoralização.Nossas palavras têm poder incrível para dar vida ou morte. Podem ser placas sinalizando o caminho para a vida eterna, ou podem encaminhar pessoas direto para o inferno.
3. O MAU CONTROLE DAS PALAVRAS
Se deixarmos as palavras saírem sem qualquer tipo de controle, poderemos nos arrepender logo depois; uma vez faladas, as palavras percorrem os seus próprios caminhos, saem do nosso controle e produzem efeitos para os quais não estamos preparados.
Tenha cuidado comn o que você diz, pois as suas palavras podem estar distanciando os irmãos uns dos outros. "Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo". (Pv 16:24).
Que nossas palavras sejam para atrair pessoas para Jesus e que o uso da nossa língua seja para encorajar, nunca para desanimar.

O HIPÓCRITA É UM ENGANADOR

Em Lucas 12:1-2 lemos: "Ajuntando-se, entretanto, muitos milhares de pessoas, de sorte que se atropelavam uns aos outros, começou a dizer aos seus discípulos: Acautelai-vos, primeiramente, do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido".
Nestes versículos, Jesus condena a hipocrisia dos fariseus e adverte seus discípulos a se precaverem contra esse pecado na sua própria vida e ministério.Hipocrisia é a pessoa fingir ser aquilo que não é, por exemplo, fingir em público ser cristão piedoso e fiel, enquanto, na realidade, acalenta pecados ocultos de imoralidade, cobiça, comcupiscência e outros mais. O hípócrita é um enganador, em se tratando da retidão prática.
Uma vez que a hipocrisia envolve viver a mentira, isso faz do hipócrita um cooperador e aliado de satanás, o pai da mentira "Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira".(João 8:44). Quem não tem a verdade, revela a real condição do seu coração, se opõe a Deus e permanece fora do reino dos céus.
Jesus adverte seus discípulos de que toda a hipocrisia e pecado oculto serão descobertos; no dia do juízo (Ap 20:12).
Aquilo que é feito secretamente, será revelado abertamente em alguma ocasião.A hipocrisia é um sinal de que a pessoa não teme a Deus, nem possui o Espírito Santo com sua graça regeneradora. Quem permanecer nessa condição, revela que ainda não nasceu da água e do Espírito (João 3:5) e está sob a influência de satanás, como seu pai espiritual.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

FAZEI O BEM AOS QUE VOS ABORRECEM

Toda vez que alguém nos prejudica, somos tentados a nos afastar dessa pessoa, por questões de preservação. Lá no fundo, ainda que não alimentemos um sentimento de vingança, fica aquela vontade de ignorarmos a pessoa. Mas isso é um desejo da carne e o Espírito de Deus nos orienta a fazer exatamente o contrário.Em Lucas 6:27 e 28 está escrito: "Mas vós, que ouvis, digo: Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos aborrecem, bendizei os que vos maldizem e orai pelos que vos caluniam."
Nestes versículos, Jesus nos ensina como devemos conviver com outras pessoas. Como discípulos de Jesus temos a obrigação de cumprir as exigências que Ele expõe no texto acima citado.Amar os nossos inimigos não significa um amor emotivo, isto é, de ter afeto por eles, mas, sim, uma genuina solicitude pelo bem e pela sua salvação eterna. Uma vez que sabemos da terrível ruína que aguarda os que são hostis a Deus e ao seu povo, devemos orar por eles e procurar pagar-lhes o mal com o bem, levá-los a Cristo e à fé do Evangelho Verdadeiro.Não é nada fácil responder o mal com o bem. Mas foi esse o ensinamento de Jesus. Mortificar a carne é exatamente isso: segurar os próprios impulsos da alma e fazer o que é reto diante de Deus, ainda que você se sinta impedido. Vença as suas próprias limitações.

sábado, 2 de agosto de 2008

DEUS NÃO FAZ PROPAGANDA ENGANOSA

Em I João 4:1 está escrito: "Amados, não creais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo."
Alguns de nós talvez já tenhamos ficado chateados quando fomos a uma loja aproveitar uma promoção especial e descobrimos que tinha acabado. De maneira semelhante, é comum encontrarmos pessoas decepcionadas de algum pregador lhes oferecer prosperidade, se exercerem fé dando, indiscriminadamente, dinheiro à igreja ou ministério. Decepcionam-se porque, mas cedo ou mais tarde, a grande maioria descobre que não recebeu o prometido: continuam desempregadas, a doença insiste em permanecer, o relacionamento familiar está deteriorado, etc. O que acontece?
Cremos que Deus pode fazer qualquer coisa, inclusive reservar para Si o direito de ser Deus e fazer todas as coisas segundo o conselho da Sua vontade. Deus não faz propaganda enganosa, mas alguns pretensos líderes espirituais decidiram fazer "promoções" que Deus não está oferecendo.
Como distinguir as várias influências enganosas de nossos dias e desfrutar de uma genuína comunhão com o Deus amoroso?
Antes e depois de você ter lido a Bíblia, ore fervorosamente a fim de que o Espírito, que a escreveu, explique-a para você e o guie à verdade. Assim, não estaremos sujeitos aos enganos e às propagandas enganosas do evangelicalismo de nossos dias e seus falsos profetas. Não dê crédito imediato a tudo o que você ouve, mas submeta ao crivo da Palavra de Deus. Não seja como a avestruz que engole tudo o que lhe parece interessante.
Aquele que crê em tudo está tão longe de Deus quanto aquele que não crê em nada.
Firme-se em uma igreja bíblica, que busca aplicar a Bíblia em seu dia a dia. Não ande "peregrinando" de igreja em igreja.

domingo, 27 de julho de 2008

APELOS DE DEUS

Texto bíblico: "Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes e criai em vós um coração novo e um espírito novo, pois por que razão morrereis, ó casa de Israel? Porque não tomo prazer na morte do que morre diz o Senhor JEOVÁ; convertei-vos, pois, e viverei". (Ezequiel 18:31-32)
Deus tem feito muitos apelos a humanidade. Ele promete salvação a toda e qualquer pessoa que abandone os seus pecados e venha para Ele. Deus quer salvar cada pecador arrependido. Ele jamais tem prazer que o ímpio morra no pecado e por esta razão Deus faz vários apelos ao homem através da sua Palavra.
I - DEUS NÃO TEM PRAZER NA MORTE DO ÍMPIO
"...Se o ímpio se converter de todos os seus pecados que cometeu, e guardar os seus estatutos e fizer justiça e juízo, certamente viverá; não morrerá. De todas as suas transgresões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela sua justiça que praticou, viverá. Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? Diz o Senhor JEOVÁ; não desejo, antes, que se converta dos seus caminhos e viva?
Deus promete a salvação a todo e qualquer ímpio (desumano e cruel) que abandone seus pecados e venha para Deus. Ninguém é obrigado a continuar nos pecados da sua família. Em Atos 3:19 está escrito: "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos de refrigério pela presença do Senhor".
II - ASPECTOS DA VONTADE DE DEUS PARA A HUMANIDADE
A Bíublia revela dois aspectos da vontade de Deus para a humanidade no tocante a salvação:
1) PRIMEIRO ASPECTO: A sua perfeita vontade, pela qual Deus deseja "Que todos os homens se salvem". "Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenham uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo".
"O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos". "RESGATE" significa o preço pago para obter a liberdade de alguém.
Jesus quer te salvar. A sua morte na cruz é preço pago para libertar a humanidade do domínio do pecado. A perfeita vontade de Deus é que todas as pessoas abandonem os maus caminhos e volte-se para o Senhor Jesus e através dEle, para Deus. A decisão de abandonar o pecado e querer a salvação em Cristo importa em aceitar a Cristo não somente como SALVADOR da penalidade do pecado, mas também como SENHOR DA NOSSA VIDA.
2) SEGUNDO ASPECTO DA VONTADE DE DEUS PARA A HUMANIDADE: Sua vontade permissiva, pela qual Ele permite e tolera que muitos o rejeitem e à sua salvação. O QUE É A VONTADE PERMISSIVA DE DEUS? - É aquilo que Deus permite, ou deixa acontecer, embora Ele não deseje especificamente que ocorra. Muita coisa que acontece no mundo é contrária à perfeita vontade de Deus. Por exemplo: o pecado, a concupiscência, a violência, o ódio, a dureza do coração e a guerra, mas Deus permite que o mal continue por enquanto.
A chamada do Profeta JONAS para ir na Nínive e adverti aquela cidade quanto ao Juízo de Deus que estava prestes a se abater sobre ela em consequência dos seus pecados fazia parte da perfeita vontade de Deus, mas sua viagem em direção oposta (Társis) estava dentro da sua vontade permissiva. A decisão de muitas pessoas permanecerem sem salvação é permitida por Deus. Ele não impõe a fé aos que recusam a Salvação mediante o seu Filho Jesus Cristo. Da mesma forma, muitas aflições e males que nos acontecem são permitidos por Deus. Como está escrito: "Porque melhor é que padeçais fazendo o bem (se a vontade de Deus assim o quer) do que fazendo o mal". (I Pedro 3:17)
Não é desejo de Deus que soframos: "Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que muitas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo". Aí está a razão do sofrimento da humanidade. Quando o homem pecou, o diabo passou a ser o dominador do mundo. Ele domina o mundo inteiro, percorre a terra e comanda um exército de espíritos malígnos, através dos quais ele escraviza e mantém refém cativos os que estão sem Jesus.
A Bíblia diz que "O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeçam a luz de Cristo, que é a imagem de Deus". O deus deste século é satanás que exerce poder sobre boa parte da atividade deste mundo. Ele governa como usurpador e seu governo é temporário e não absoluto. Ele continua agindo, mas somente segundo a vontade permissiva de Deus até o fim da história.
Aqueles que não se submetem a Jesus Cristo, permanece sob o controle de satanás. Ele cega os olhos dos homens a verdade e a glória do Evangelho, a fim de não serem salvos. A Bíblia afirma que o poder de satanás acabará, porque Deus o lançará no lago de fogo para todo o sempre. Ali, ele reinará, sendo atormentado, dia e noite, eternamente.
Os israelitas, que abandonaram a Deus e a sua justiça, foram convidados a voltar a Deus, para serem restaurados a comunhão e à bênção. Da mesma forma Deus convida toda a humanidade terem comunhão com Ele através do seu Filho Jesus Cristo. Uma condição essencial à salvação é fome e sede espirituais por perdão e comuinhão com Deus, com base na morte sacrificial do Messias-Servo. Devemos arrepender-nos dos nossos pecados e aproximar-nos de Deus pela fé. Também, a fome e sede de justiça de Deus, e do seu poder, são condiçõies essenciais para recebermos a plenitude do seu Espírito.
O pecador deve buscar a Deus, enquanto está em vigor a sua promessa de ouvi-lo. O poder e a eficácia da Palavra de Deus são para sempre infalíveis. Esta Palavra é vida espiritual para quem a recebe; ou condenação para quem a rejeita.

sábado, 26 de julho de 2008

O ENGANO É GERAL!

O engano é geral! Há engano em todas as áreas da vida. E especialmente no setor religioso! Vivemos numa época em que muitas igrejas “evangélicas” se propagam em velocidade inacreditável e os seus “líderes” sabem muito bem como vender suas heresias a pessoas de boa-fé por meio de palavras convincentes. Eles apelam para a Palavra de Deus, usam o nome de Jesus e muitas vezes usam, de fato, partes da Bíblia, mas além dela ainda têm as suas doutrinas especiais, “novas revelações” e “visões”, que colocam no mesmo nível da Palavra de Deus, a Bíblia. Em um primeiro momento, frequentemente, suas palavras parecem convincentes e verdadeiras. Mas: Cuidado – é engano! A Bíblia nos adverte seriamente a respeito desses charlatões religiosos: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora” (I João 4:1). Esses espertalhões cujo “deus...é o ventre...visto que só se preocupam com as coisas terrenas” (Fp 3:19), ajuntam fortunas às custas de pessoas biblicamente fracas e iletradas. Apesar das metodologias sedutoras serem um pouco diferentes, as bases para o engano espiritual efetivo são as mesmas: nenhum cristão, evangélico ou não, está imune a “tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos, a soberba da vida...” (I João 2.16). Além do mais, a única proteção contra tal engano – a leitura e a obediência à Palavra de Deus no poder do Espírito Santo – está sistematicamente diluída por grande parte das igrejas evangélicas. Eis aí a questão... Cuidado para não cair nas armadilhas dos falsos profetas. Por isso leia a Bíblia. Conheça a Jesus Cristo e confie nEle! Qualquer tentativa de aperfeiçoar a prática do cristianismo bíblico através de princípios comerciais está, no melhor dos casos, adicionando metodologias fúteis à Palavra de Deus. Tudo o que precisamos saber sobre Deus, sobre Jesus Cristo e Seu plano com este mundo e com nossa vida é revelado exclusivamente pela Sagrada Escritura (2 Timóteo 2.5; Atos 4.12)

quinta-feira, 24 de julho de 2008

OBRAS DE JUSTIÇA

Deus nos chama a sermos justos, mas em vez de exercitarmos a justiça, pensamos que SER JUSTO é participar com frequência de um ritual religioso.
Em Mateus 6:1 lemos "Tenham o cuidado de não praticar suas obras de justiça diante dos outros para serem vistos por eles."Jesus Cristo fala em "obras de justiça" que na verdade, são obras de amor. E, tais obras de justiça devem ser praticadas de maneira natural, sem qualquer necessidade de reconhecimento público e louvor por parte dos outros.
Em Lucas 10:27 está escrito:"Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma...e de todo o seu entendimento e ame o seu próximo como a si mesmo". Neste versículo Jesus nos manda amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos, mas o conceito de AMOR pregado pela sociedade e exibido na televisão contradiz o amor de Cristo.
Aquele amor divulgado pela sociedade e apresentado pela mídia do entretenimento endeusa o corpo, resume-se às paixões físicas e emocionais.O amor de Jesus não despreza o corpo e as emoções, mas carrega-o de gestos cuja maior expressão é a justiça (Mateus 6:1).
Um amor verdadeiro não é aquele que faz a "justiça" da vingança, dos falsos "justiceiros", mas aquele que provoca em nosso ser um sentimento saudável de regozijo e paz interior.Amar é sinônimo de ser justo. É um exercício diário e prazeroso. Ser justo com o outro e consigo mesmo é a essência do amor. Ser justo é não aviltar a natureza humana, mas viver com dignidade, promovendo a vida. "As bênçãos coroam a cabeça dos justos..." (Provérbios 10:6). Ser justo é amar. Amar é ser justo. Ninguém nasce justo. Quem é justo não precisa dizer. Seus atos de justiça dirão quem ele é e o que ele é.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

A FAMÍLIA E OS VALORES MORAIS

Texto bíblico: "Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos corformeis com com este mundo, mais transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". (Romanos 12:1-2)
Valores são normas, princípios ou padrões sociais aceitos ou mantidos por indivíduos, classes, sociedade, etc. Valores morais são os valores éticos. A ética é a ciência do comportamento e para o cristão, esta conduta é determinada pelo próprio Deus através da sua Palavra. A essência da ética cristã é o próprio Deus. Ele é o "SUMMUM BONUN" - SUPREMO BEM. O lar é o berço dos valores morais, da ética cristã. Dentro do lar os valores éticos estabelecidos por Deus devem prevalecer para a conservação de uma vida boa e perfeita. Revelando um caráter cristão, a família exerce influência no mundo atual, onde os valores morais estão desprezados e ameaçados numa sociedade corrompida (Gênesis 6.5).
I - A DEGENERAÇÃO HUMANA NÃO MUDOU
Nos dias de NOÉ, o pecado abertamente se manifestava no ser humano, de duas principais maneiras:
a) A CONCUPISCÊNCIA CARNAL (apetite sexual excessivo) - (Gênesis 6:2);
b) VIOLÊNCIA (Gênesis 6:11-12).
A degeneração humana não mudou; o mal continua irrompendo através da depravação e da violência. Hoje em dia, a imoralidade, a incredulidade, a pornografia e a violência dominam grande parte da sociedade.
Além disso, a maioria dos programas exibidos na televisão apelam para o sexo, para o adultério e para a imoralidade. A televisão tem sido um veículo de deformação moral, por seus baixos padrões de comportamento apresentados.
Em nossos dias, sabemos quão grandes danos são produzidos pelas cenas imorais que dominam a mídia do entretrenimento; mesmo assim, muitos consentem nisso, tendo nelas prazer. A iniquidade aumenta em qualquer sociedade onde não há restrição decorrente da desaprovação, pelos outros, de tais males. Logo, aqueles que se divertem com as práticas imorais dos outros, mesmo sem cometê-las contribuem diretamente para predispor a opinião pública à imoralidade e, portanto, à corrupção e, por fim, à condenação eterna de um número infinito de pessoas. (Romanos 1:32).
II - O MUNDO ESTÁ SOB O DOMÍNIO DE SATANÁS
Satanás tem o mundo organizado em sistemas políticos, culturais, econômicos e religiosos que são inatamente hostis a Deus, ao seu povo e a humanidade.
É preciso muito critério e sensibilidade no uso da televisão. A família reunida com conselho deve estabeler os princípios para o uso da televisão no lar. Podemos ter televisão em nossa casa para sermos senhores e não servos dela. A Bíblia Sagrada adverte: "Fugi das paixões da imoralidade" (2 Timóteo 2:22); "Nada disponhais para a carne, no tocante às suas concupiscências" (Romanos 13:14).
A vida do crente verdadeiro é muito diferente daquilo que muitos cristãos professos imaginam. É uma vida de fé, de renúncia, de depender todos os dias inteiramente de Jesus, e pedindo a ajuda do Espírito Santo.
III - A BÍBLIA E OS VALORES MORAIS
- A Palavra do Criador: A Bíblia é o melhor manual de comportamento humano e familiar que existe (2 Timóteo 3:16-17). Ela nos ajuda a sermos os pais que Deus quer que sejamos. (I Coríntios 7:2-5; I Timóteo 5:8; Efésios 5:23 e 6:4).
- Reformulação de valores: A vivência dos princípios da Palavra de Deus, nos dão resultados excelentes. Os pais devem estar familiarizados com os assuntos que precisam ser ensinados no dia a dia da família. (Gálatas 3:16).
- Os valores morais indispensáveis no âmbito familiar: AMOR, BONDADE, HONESTIDADE, HUMILDADE, MISERICÓRDIA, OBEDIÊNCIA e PERDÃO.
- Os valores do mundo:
1) Bens materiais:
No mundo valoriza-se as pessoas pelo que elas tem, e não pelo que são, daí a razão da existência de uma sociedade consumista, onde o capitalismo atinge o seu esplendor. Nada há de errado em buscar uma vida confortável, onde existe bem estar para a família, isto através de uma convivência equilibrada, honesta e inteligente. Para manter a aparência compramos um carro mais novo e ficamos endividados, prejudicando nossa tranquilidade e o bom relacionamento com os que nos cercam.
2) A sexolatria:
A explosão sexual está ameaçando a sociedade humana, transformando-se numa seita de alucinados e pervertidos. O apóstolo PAULO em sua carta a TIMÓTEO profetiza que as coisas se tornarão piores à medida que o fim se aproximar. PAULO também profetiza que nos últimos dias serão assinalados por um aumento cada vez maior de iniquidade no mundo, um colapso nos padrões morais e a multiplicação de falsos crentes e falsas igrejas dentro do Reino de Deus. Haverá, nos últimos tempos, uma rebeldia organizada contra a fé pessoal em Jesus Cristo e da verdade bíblica. Aparecerão na igreja pastores de grande capacidade e poderosamente ungidos por Deus. Alguns realizarão grandes coisas por Deus, e pregarão a verdade do evangelho eficaz, mas se afastarão da fé e paulatinamente se voltarão para espíritos enganadores e falsas doutrinas. O crente deve estar disposto a enfrentar um volume esmagador de impiedade e resistir às tendências pecaminosas dos últimos tempos. PAULO profetiza que satanás promoverá uma destruição na família. Os filhos serão desobedientes a pais e mães e os homens e mulheres não terão afeto natural. Os homens e mulheres passarão a amar e idolatrar o dinheiro e os prazeres, e estarão sempre em busca disso para a satisfação de seus desejos egoístas. Ser pai ou mãe, com responsabilidade e encargos, e amor sacrificial na criação dos filhos, já não será considerado missão nobre, nem dignificante. Pais amorosos darão lugar, cada vez mais, a pais egoístas e desumanos que abandonarão seus filhos. Os pais precisam aceitar o plano de Deus para a família e não proceder como ímpios. Eles, e suas famílias realmente precisarão ser como forasteiros e peregrinos na terra.
3) Oração:
Existe muita diferença entre os lares onde os pais oram diariamente com os filhos, pelos filhos e aqueles que não oram.
A oração prepara o coração dos filhos para a conversão, que é o ponto de partida e vivência dos autênticos valores morais do lar. É preciso "dar graças em tudo", envolvendo a família numa atmosfera de oração permitindo assim, que a presença de Deus seja uma constante em nosso lar.
Os lares cristãos precisam fazer frente ao crescimento materialista e secularismo do mundo que vivemos. A família cristã precisa estar preparada, colocando profundamente a Palavra de Deus e seus ensinos morais e espirituais em prática. Praticando com entendimento a oração entregando diariamente a família no altar de Deus. Uma família na presença de Deus, é a melhor coisa para um lar feliz e agradável à convivência conjugal. O lar na vontade de Deus é um alicerce para um mundo sem fundamento espiritual.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

JOÃO BATISTA, UM SERVO ENVIADO POR DEUS

"Naqueles dias apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, pois está próximo o reino dos céus. Este é aquele de quem o profeta Isaias falou, a dizer: Voz do que clama no deserto, preparai o caminho do Senhor, e endireitai as suas veredas". (Mateus 3:1-3)

JOÃO BATISTA foi uma figura extremamente importante no ministério de Jesus Cristo. Ele chamou o povo de Israel ao arrependimento. JOÃO BATISTA insistiu que o povo de Israel se voltasse para Deus. Em Mateus 3:7 lemos que JOÃO BATISTA repreendeu com ousadia os fariseus e saduceus dizendo-lhes: "Raça de víboras! Quem vos ensinou a fugir da ira futura? Os farizeus eram um grupo religioso que procurava observar à letra das leis e regras. A sua religião era exterior na sua forma, e sem qualquer piedade interior, isto é, no coração (Mateus 23:25). Os saduceus eram os liberais da época. Não criam no sobrenatural. Externamente demonstravam obediência à lei de Deus, mais na prática negavam os seus ensinamentos. Rejeitavam as doutrinas da ressurreição, dos anjos, dos milagres, da imoralidade e do juízo vindouro (Mateus 23:23; Atos 23:8). Tinham uma vida mundana e moralmente relaxada.

Os fariseus não criam em Jesus como Messias e por essa razão JOÃO BATISTA os chamou de "raça de víboras". JOÃO BATISTA não tinha compromisso com os homens religiosos daquela época. Pelo contrário, ao invés de se comprometer com os fariseus e saduceus, ele tentou fazer com que eles voltassem atrás os repreendendo como uma raça de víboras. JOÃO BATISTA ensinou o povo que estava se voltando para Deus que o arrependimento não era suficiente, mas que eles precisavam produzir frutos dígnos de arrependimento, e que era necessário rejeitar o mal. Por exemplo, eles tinham que voltar a devolver todo o dinheiro que eles haviam extorquido. Assim então eles poderiam voltar até ele para serem batizados, retornando assim para Deus.

Quando ouvimos a esses clamores, nós podemos ver sem dúvida que JOÃO BATISTA era um servo enviado por Deus. A época em que JOÃO BATISTA apareceu foi a mesma que Jesus iniciou Seu ministério. O anúncio de JOÃO BATISTA foi feito para auxiliar a obra de Jesus. Naquele tempo, não havia surgido em meio ao povo de Israel um servo de Deus por mais de 400 anos. Por isso, a aparição de JOÃO BATISTA foi uma oportunidade que o povo de Israel teve de ouvir sobre a providência de Deus e também escutar a voz de Deus. Foi uma grande bênção para o povo de Israel que um servo de Deus pudesse repreendê-los e adverti-los dizendo-lhes: "Raça de víboras, arrependei-vos e retornem para Deus. Deixem a idolatria. Vocês precisam renunciar os deuses estranhos e retornar a Deus para escapar do Juízo de Deus". Toda a nação de Israel foi abalada pelo clamor de JOÃO BATISTA. O milagre dos sumos sacerdotes, fariseus, e saduceus terem vindo a JOÃO BATISTA aconteceu (Mateus 3:5-7).

JOÃO BATISTA deu testemunho das habilidades de Jesus dizendo, "Eu vos batizo com água, para arrependimento. Mas após mim vem aquele que é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou dígno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Na sua mão ele tem a pá, e limpará a sua eira, recolhendo o trigo no seu celeiro e queimando a palha com fogo que nunca se apagará". (Mateus 3:11,12). Ele testificou que a sua obra era repreender o povo que voltasse para Deus, mas aquele que viria após ele batizaria com o Espírito Santo e com fogo. JOÃO BATISTA foi um profeta que realizou obras de justiça aos olhos de Deus e foi também o último profeta do Antigo Testamento. Ele foi uma figura extremamente importante no monistério de Jesus e também uma bênção para o povo de Israel. JOÃO BATISTA foi sem dúvida uma servo enviado por Deus. "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundante na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor". (I Coríntios 15:58)

O CAMINHO QUE LEVA A DEUS

Quantas pessoas declaram simplesmente que todo caminho leva a Deus e que cada crença salva.Parece que não é necessário orientar-se nestas questões conforme o Plano de Deus nos revela na Bíblia. Existe um só caminho, e quem deixar de escolhê-lo nunca chegará a Deus. Em João 14:6, Jesus afirma: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim".Não se engane dizendo que já está indo por um caminho. Todos estão a caminho, mas a questão é se estamos no caminho certo, pois se estivermos no caminho errado não chegaremos ao destino desejado. A Bíblia diz que: "Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte" (Pv 14:12).Caro leitor, você pode estar perguntando, como então posso sair do caminho errado e chegar ao certo? Simplismente abandone este caminho, pois o levará numa direção errada e adote a direção do destino desejado. Você precisa fazer uma conversão. Mude o curso de sua vida. E para isto devemos crer em Jesus, pois como lemos em João 14:6, somente Ele é o caminho, isto é, só a fé Nele salva, e não é fé em qualquer outra coisa ou criatura. "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim". Em Atos 4:12, lemos: "Em nenhum outro há salvação, pois também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devemos ser salvos".Como se vê amigo leitor! Jesus é o caminho que leva a Deus. Se você ainda não O aceitou como Senhor e Salvador, faça isso agora mesmo. E você que já faz parte do Reino de Deus, vigiai e orai; para que não entreis em tentação. Na verdade o espírito está pronto, mas a carne é fraca" (Mt 26:41)

quarta-feira, 16 de julho de 2008

CLAMOR PELA PAZ

Marcel Reich-Ranicki afirmou: "Atrás das sátiras escondem-se ódio e raiva, atrás do humor há dor e melancolia". A isso poderiamos acrescentar: atrás das manifestações pela paz mundial esconde-se a falta de paz pessoal de muitos participantes.Ouvindo as notícias, percebe-se que a política mundial não avançou em relação à promoção da paz. Aliás, nem deveríamos esperar por isso, pois paz significa mais do que ausência de guerras,O fato de que, quase 60 anos ao após a II Guerra Mundial, prosseguem continuamente os conflitos e guerras, mostra que o homem não ficou mais sábio ou melhor durante os séculos. Percebe-se também que ele nada aprendeu da História, nem evoluiu para um suposto nível superior. Continuam existindo tiranos cruéis, ditadores sem consciência, líderes políticos sem escrúpulos e nações que se deixam enganar. Nesse aspecto, a situação continua igual à do antigo Egito ou Babilônia de Nabucodonozor. Apenas as circunstâncias são mais modernas.Numa visão dada por Deus, o profeta Isaias viu um mundo vindouro em que haverá paz. É interessante que Isaias afirma que o Reino da Paz será trazido e mantido por um Menino. Isaias falou profeticamente do Filho como o Príncipe da paz, que também é Deus, ou seja, de Jesus Cristo: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da paz; para que se anuncie o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e firmar mediante o juizo e a justiça, desde agora e para empre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto".O mundo clama e anseia por paz. Centenas de milhares de pessoas enchem as ruas em manifestação pela paz. As conferências de paz sucedem-se. Mas, quantas dessas pessoas que defendem a paz têm paz com Deus no próprio coração? Quantos desses manifestantes têm paz na própria casa, em seu matrimônio e em sua família? Quantos desses defensores da paz mundial têm desavensas no local de trabalho e brigas com os vizinhos? Onde começa a Paz? Na casa Branca em Washington, na ONU, em Bruxelas, em Israel ou no Iraque?A paz baseia-se na justiça, como ensina a Bíblia: "O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre". Somente onde impera a justiça torna-se possível a paz. Onde, porém, não há justiça, nunca pode haver paz duradoura. O mundo está muito distante da paz, porque é dominado pela injustiça.O que, porém, é justiça? O próprio Jesus Cristo é a Justiça em pessoa, pois está escrito: "Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção".Conseqüentemente, a paz verdadeira e duradoura é possível apenas através de Jesus Cristo.Somente com a volta do Senhor em poder e glória a justiça e a paz dominarão em Israel e no mundo: "Ele anunciará paz às nações; o seu domínio se estenderá de mar a mar e desde o Eufrates até às extremidades da terra".Quando, finalmente, teremos paz? Quando tiver sido destruído o último missil?Haverá paz somente quando os homens entenderem que não são as armas, mas, eles mesmos, que provocam a falta de paz.Haverá paz, finalmente, quando Jesus, o Príncipe da Paz, puder produzir paz em nossos corações.Aqueles que confiam sua vida inteiramente a Jesus, a Bíblia promete: "a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus".Se você ainda não O aceitou como seu Senhor e Salvador,faça isso agora mesmo! (Norbert Lieth).Artigo publicado na revista Chamada da Meia Noite - maio de 2003

A VERDADE DE DEUS PROCLAMADA

"E virão muitos povos e dirão: Vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine o que concerne aos caminhos, e andemos nas verdades; porque de Sião saírá a Lei; e de Jerusalém, a Palavra do Senhor".

O interesse primordial de todos os que se tornam discípulos de Jesus Cristo deveria ser conhecer e obedecer à sua vontade, como cidadão do Seu Reino. É importante que quem proclame a mensagem de Deus, tome o máximo cuidado com o que ensina e prega, para que isso seja a mensagem de Deus, proveniente das escrituras inspiradas, isto é, a revelação de Jesus Cristo, dos profetas do Antigo Testamento e dos apóstolos do Novo Testamento. Todo mundo, tanto os perdidos como os salvos, precisam ouvir a verdade proclamada por lábios ungidos pelo Espírito Santo, dedicado aos retos caminhos de Deus. Jesus fez severa advertência aos seus discípulos a respeito dos falsos profetas, dizendo-lhes: "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? (Mt 7.15-16). Falsos profetas são todos aqueles que se levantam contra a verdade. Qualquer um que ministre como pastor ou pregador fora dos padrões estabelecidos por Deus através da sua Palavra lamentavelmente é um falso profeta. Jesus nos adverte: "Acautelai-vos,. porém, dos falsos profetas".
Devemos realmente ter cuidado com essas pessoas e se afastar delas. Em 2 Co 11.13-15 lemos: "Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça". Nestes versículos, Paulo adverte os irmãos da Igreja de Corinto contra os falsos mestres, que têm a capacidade satânica do engano, da mentira e da astúcia. Devemos sempre guardar na mente o que a Bíblia nos adverte: para vigiarmos com todas as pessoas tais como os falsos profetas, falsos pastores, e falsos pregadores. Falsos pastores vestem uma capa de ovelhas e enganam seus seguidores, os iludindo com palavras atraentes. Suas pregações inevitavelmente chegam à mesma conclusão, dizendo à igreja para viver virtuosamente, e que somente seu dinheiro é tudo que eles precisam trazer para Deus. Eles podem fazer muitas pregações diferentes para a congregação, mas o final, todas as suas pregações se resumem por dizer aos seguidores para ofertar a melhor quantia para Deus. Eles incentivam as pessoas a ofertar mais, dizendo: "Deus quer o melhor de você quanto maior for sua oferta mais você é abençoado". Eles fazem seus sermões por uma razão óbvia: eles não estão preocupados com a salvação das ovelhas que Jesus colocou sob seus cuidados.
Irmãos, não importa o quanto os líderes de suas igrejas sejam atraentes, não importa o quanto eles amem vocês, e não importa o quanto eles tratem bem, se eles falharem ao pregar o Evangelho da palavra da remissão de pecados que os tornam aptos a nascer da água e do Espírito (João 3.1-7), vocês devem entender então que eles fazem parte dos falsos profetas. Todo aquele que só fala de dinheiro quando abre a boca, cujas palavras inevitavelmente giram em torno a sua ganância por dinheiro, nada mais é do que um assalariado e um falso profeta. Para eles não importa se seus seguidores nasceram de novo ou não, porque tudo que eles estão interessados é no dinheiro.
Hoje há uma preocupação muito grande entre nós, pela falta de conhecimento de muitos crentes; isto acontece pelo descaso à Palavra de Deus. Embora muitos já tenham a verdade encarnada, Jesus Cristo, poucos são os que têm o conhecimento da verdade inspirada, A Bíblia Sagrada.
Devemos confrontar a mentira das falsas doutrinas com a verdade da Palavra de Deus: mentira alguma jamais procede da verdade. Confrontemos amados irmãos em Cristo, a mentira com a confirmação da nossa fé na pessoa do Filho de Deus, Jesus Cristo (I João 2.22-23).Nestes tempos finais, devemos cumprir nosso dever de anunciar o Evangelho Verdadeiro. Nós devemos fazer a vontade do Senhor Jesus Cristo continuamente, por mais que as circunstâncias sejam difíceis. Quanto mais esse mundo estiver na escuridão, mas devemos pregar esse Evangelho, porque são nesses tempos do fim que existem ainda mais pessoas que precisam ser libertas dos pecados do mundo e dos falsos profetas. Que todos nós então, continuemos a plantar o Evangelho Verdadeiro com determinação e dedicação ainda maior, em cumprimento ao ide do Mestre Jesus.