quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Quando a alegria vence o medo

"O medo da solidão é o triste líder
Seus compatriotas, diz o pesquisador inglês Michael Whiteburgh, que estuda o estresse, têm medo de muitas coisas – mas o que mais temem é a solidão. O psiquiatra Whiteburgh, que mantém clínicas de repouso em Liverpool e Londres, publicou uma lista das principais fobias (com base em 2.000 casos de que tratou).

Nela, a solidão (monofobia) está na frente da claustrofobia (medo de ficar em ambientes apertados), da agorafobia (medo de ficar em grandes espaços descobertos), da insetofobia (medo de insetos), da zoofobia (medo de animais) e da astafobia (medo de trovões). O medo de voar vem mais adiante, até mesmo depois do medo de andar de metrô..."

O medo é a doença dos nossos dias. Ele assumiu proporções assustadoras. Quando as pessoas não procuram a Deus, enchem-se os consultórios de psicólogos e psiquiatras. Alguns dos medicamentos mais usados são os psicofármacos, tomados contra o medo, a inquietação e a insônia. É notável também que justamente no tempo do Natal aumentam a solidão e o medo. Parece tratar-se do tempo em que o homem percebe de maneira especial que lhe faltam a alegria interior e a segurança em Deus. Durante quase todo o ano, muitas pessoas tentam criar para si um paraíso artificial, tomando comprimidos e realizando muitas atividades; elas tentam afastar o medo e a solidão. Mas justamente no tempo do Natal elas percebem que a fuga não dá certo e que o medo e o desespero as alcançam.

No entanto, o medo foi vencido através de Jesus Cristo e Sua vinda ao mundo. E com Ele veio a alegria procedente de Deus. Ninguém precisa mais ser solitário. A mensagem do anjo por ocasião do anúncio do nascimento de Jesus em Belém é emoldurada por duas afirmações significativas, que têm Jesus por conteúdo: "Não temais" e "grande alegria". A respeito, lemos em Lucas 2.10: "O anjo, porém, lhes disse: Não temais: eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo". Sim, através da Sua vinda, Jesus transformou o medo em alegria, e essa alegria está disponível para todos.



Deus é a fonte da alegria, na Sua "presença há plenitude de alegria" (Sl 16.11; Is 12.3). Quem não conhece realmente a Deus, não imagina que alegria está deixando de ter. Jesus veio para nos trazer essa alegria, sim, Ele quer que Sua própria alegria permaneça em nós e que nosso gozo seja completo (Jo 15.11).

Um neurologista escreveu certa vez um livro intitulado: "Deixe seus nervos nas mãos de Deus." Jesus sabe do seu medo, Ele mesmo o venceu no Getsêmani e na cruz do Calvário.

O que falta a muitas pessoas é a fé para irem confiantemente a Jesus com todas as cargas, com todos os temores e pecados. Por isso, o Senhor exorta: "Até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi, e recebereis, para que a vossa alegria seja completa" (Jo 16.24). Faça isso agora mesmo! (Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

DEUS NÃO REJEITA A QUEM O INVOCA

No Salmo 50.15 lemos a maravilhosa promessa de Deus: "...invoca-me no dia da angústia: eu te livrarei, e tu me glorificarás."

Em uma fábrica de tecidos, onde funcionavam teares muito complicados, havia uma placa que dizia: "Se os fios se emaranharem, chame o supervisor". Recentemente aconteceu o seguinte: os fios do tear de uma operária muito dedicada e hábil se enrolaram. Imediatamente ela tentou desenredá-los, mas seus esforços somente tornavam maior a confusão. Finalmente, cansada e mal humorada, ela pediu ajuda ao supervisor.

"Você mesma já tentou separar os fios?", perguntou ele. – "Sim". – "Por que você não me chamou, conforme a norma?" – "Fiz o melhor que pude", respondeu ela. – "Lembre-se, ‘o melhor' em tal caso é me chamar!"

Quantas pessoas neste mundo se assemelham a essa mulher! Elas são honestas, corajosas e trabalhadoras. Elas enfrentam a vida com determinação. Gostaríamos de resolver tudo sozinhos, dar conta dos problemas, pois não nos agrada pedir ajuda aos outros. Esforçamo-nos para encontrar a própria solução. Mas, todos os esforços são em vão. No final, ficamos totalmente desanimados.

Muitas vezes, as circunstâncias acabam se tornando tão difíceis que não conseguimos mais nos desvencilhar sozinhos dos problemas. Quantas vezes um médico já teve de dizer a um paciente: "Mas, porque você não veio antes?"

Quando alguém se encontra em tal situação, a única solução é ir ao Senhor Jesus e invocá-lO. Ele é a resposta a todos os nossos problemas e às muitas confusões provocadas pelo pecado. Sem Ele não podemos fazer nada – nem para nós mesmos, nem para outros. Jesus Cristo diz: "...o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora" (Jo 6.37). (Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Vitória Sobre o Desânimo


Como podemos fazer isso? Levantando bem alto o escudo da fé! Quero acentuar que isso deve ser feito "imediatamente". Em outras palavras: agradeça logo ao Senhor por estar absolutamente protegido e seguro nEle. Se Jesus Cristo tornou-se nosso Salvador e Senhor pessoal, então a cada hora, a cada minuto, estamos seguros e protegidos de verdade. Assim, lemos em Colossenses 3.3: "...porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus." Não restam dúvidas nem incertezas!

O profeta Isaías, inspirado pelo Espírito Santo, diz a mesma coisa quando nos apresenta um quadro maravilhoso, para servir de ilustração a essa verdade tão importante: "Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei; os teus muros estão continuamente perante mim" (Is 49.15-16). Deus estava em Cristo e nos reconciliou consigo mesmo. Isso aconteceu na cruz do Calvário, onde literalmente fomos gravados nas palmas de Suas mãos! E este mesmo Deus maravilhoso tem nossos "muros" continuamente diante de Si! Ele sabe das nossas limitações, das nossas mudanças de humor e das nossas falhas! Ele conhece nossas ansiedades e angústias. E através de Sua Palavra Ele nos anima, dizendo: "Eu fiz tudo por você porque o amo. Confie em mim! Não fique olhando apavorado ao seu redor – levante seus olhos para mim! Eu sou o Autor e o Consumador de sua fé!"

Segure novamente as mãos traspassadas de Jesus: numa decisão cheia de fé, lance todas as suas angústias sobre Ele, que se preocupa com você e cuida de você: "lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós" (1 Pe 5.7)! (Elsbeth Vetsch – http://www.aPaz.com.br)

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Todo Dia Com Paz


Harold Koenig, um dos autores do estudo, diz: "Principalmente pessoas mais idosas se sentem seguras devido aos cultos e às orações, o que reduz o stress, baixa a pressão arterial e protege o coração." (BZ)

A genuína fé em Deus tem efeitos sensíveis, inclusive sobre a vida física. O Senhor Jesus disse: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mt 11.28). Mas a fé em Jesus Cristo produz mais do que apenas redução do stress ou sensação de segurança. Pois não devemos apenas nos sentir bem, tudo em nossa vida deve estar bem. A fé é uma fonte que jorra para a vida eterna. Aquele que crê em Jesus recebe o perdão dos pecados. Quem nEle crê é liberto do pecado original de Adão. Quem recebe a Jesus em sua vida pela fé é liberto legalmente de toda culpa e se torna um filho de Deus legítimo (Jo 1.12). A fé em Cristo nos transporta para o reino de Deus e nos dá uma esperança viva que nos sustém também em dias difíceis. A fé em Jesus tira o poder da morte (embora o temor dela ainda possa persistir), nos abre as perspectivas para o reino de Deus e permite a nossa entrada nele. Por meio da fé o homem obtém razão para viver e sua alma inquieta encontra descanso. Foi o que já disse Agostinho: "Fomos criados para ti, ó Deus, e nosso coração não tem paz até que a encontre em ti" (Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br)

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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Quando voce estiver em aperto, busque o Senhor e sua Palavra

Em Salmo 119.49 e 50 se lê: "Lembra-te da palavra dada ao teu servo, na qual me fizeste esperar.
Isto é a minha consolação na minha angústia, porque a tua palavra me vivificou".

Deus estabeleceu que a sua Palavra, poderosa que é mediante o Espírito, traga consolação, esperança e fortaleza aos seus fiéis, ao enfrentarem aflições e tristezas. Sendo a Palavra de Deus viva (Hb 4.12), tem poder para vivificar e restaurar a quem permanece nela e em Deus (Jo 14.27). Quando você estiver em aperto, busque o Senhor e sua Palavra, e espere que o Espírito Santo conceda paz ao seu coração.
Quando invocamos a Deus, com um coração posto em Cristo e na sua Palavra, a paz de Deus transborda em nossa alma aflita.
- Essa paz consiste em uma tranquilidade interior, que o Espírito Santo nos transmite. Envolve uma firme convicção de que Jesus está perto, e que o amor de Deus estará ativo em nossa vida continuamente.
- Quando colocamos diante de Deus, em oração, as nossas inquietações, essa paz ficará como guarda à porta de nosso coração e de nossa mente, para impedir que os cuidados e angústias perturbem-nos a vida e a esperança em Cristo.
- Se o medo e a ansiedade retornarem, novamente a oração, a súplica e a ação de graças nos trarão a paz de Deus que guarda os nossos corações. Voltaremos a sentir segurança, e nos regozijaremos no Senhor. Glória Deus, Aleluia

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O Grande Engano

Palavras como disfarce, imitação ou cópia são conhecidas de todos. Também no cristianismo há pessoas que se dizem “cristãs”, mas no fundo não o são.

Um automóvel parou ao meu lado em um espaço para descanso à margem de uma auto-estrada na Alemanha. Alguém me ofereceu os “melhores artigos de couro” por pouco dinheiro. Como fui totalmente surpreendido pela oferta e também tinha pouco tempo, comprei um objeto pequeno. Apenas mais tarde percebi o tipo de “artigo de couro” que havia adquirido: uma imitação barata, que desmontava só de olhar para ela.

Há muitas coisas falsas, quase idênticas às verdadeiras, difíceis de distinguir das genuínas, como roupas, relógios, jóias, quadros, tapetes, etc. Precisamos de especialistas que consigam diferenciar entre o verdadeiro e o falso com base em detalhes mínimos.

Também no cristianismo há imitações, disfarces, cópias, cristãos que parecem verdadeiros e, no entanto, são falsos. Isso é ilustrado de forma clara na parábola das dez virgens (Mt 25.1ss): exteriormente, as cinco virgens néscias eram muito parecidas com as sábias, exceto pelo fato de que lhes faltava o óleo (um símbolo do Espírito Santo que habita nos salvos). Muitos vivem uma vida cristã porque são levados pela corrente do cristianismo que os cerca. Seu ambiente é cristão e por isso eles também o são.

Não quero que esta mensagem roube a certeza da salvação de ninguém que tenha no coração essa convicção pelo testemunho do Espírito de Deus. Além disso, tenho certeza de que um cristão espiritualmente renascido não pode se perder (Hb 10.10,14). Mas também não quero que alguém ponha sua confiança em uma falsa segurança, em algo que nem mesmo existe.

Às vezes admiramo-nos quando pessoas, que eram consideradas cristãos autênticos, de repente se desviam da fé e não querem ouvir mais nada a respeito de Jesus e da obra que Ele realizou na cruz do Calvário, chegando até mesmo a negá-la. O apóstolo João também passou por essa experiência dolorosa, descrita em sua primeira carta: “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1 Jo 2.19).


Este buquê de flores é verdadeiro ou não? Também no cristianismo há imitações, cristãos verdadeiros e falsos cristãos.
A Bíblia não esconde o fato de que além do cristianismo verdadeiro, legítimo, renascido da “água e do espírito”, há também um cristianismo aparente, formado por “cristãos” que não estão ligados a Jesus, não estão enraizados nEle, não vivem nEle e por Ele. Mesmo que tudo pareça legítimo, eles não passam de uma imitação. É desses “cristãos” que Paulo fala ao escrever a Timóteo, em sua segunda carta: “...tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes” (2 Tm 3.5). A Edição Revista e Corrigida diz: “...tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te”. Na Nova Versão Internacional lemos: “...tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se desses também”.

Sendo cristão sem ser cristão
De acordo com pesquisas nos EUA, quase metade dos americanos se dizem cristãos renascidos. Mas uma análise mais aprofundada revelou que muitos confundem o novo nascimento com uma sensação positiva a respeito de Deus e de Jesus.

Um levantamento estatístico entre os cristãos praticantes nos EUA apresenta resultados desanimadores, o que também é representativo em relação à Europa:

20% nunca oram
25% nunca lêem a Bíblia
30% nunca vão à igreja
40% não apóiam a “obra do Senhor” por meio de ofertas
50% nunca vão à Escola Bíblica Dominical (de todas as faixas etárias)
60% nunca vão a um culto vespertino
70% nunca dão dinheiro para missões
80% nunca freqüentam uma reunião de oração
90% nunca realizam culto em família [1]
Se a situação já é assim na América marcada pela influência do puritanismo, quanto mais na superficial Europa.

O próprio Senhor Jesus advertiu a respeito da confissão nominal, que carece de conteúdo verdadeiro, ou seja, que não está de acordo com o que vai no coração: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade” (Mt 7.21-23). Com isso, o Senhor esclarece quatro pontos básicos: há duas coisas que não são de forma alguma suficientes para que alguém seja salvo, e outras duas são imprescindíveis para que alguém seja redimido.

Duas coisas insuficientes para a salvação
Nem a simples confissão “Senhor, Senhor” (1) nem as obras em nome de Jesus (2) são suficientes para alcançar a salvação eterna. Em muitas igrejas, denominações e entidades cristãs as orações são meramente formais, os atos de caridade são feitos em nome de Jesus sem que aqueles que os realizam pertençam a Ele ou sejam filhos de Deus. Quantos indivíduos “cristãos” realizam atos cristãos sem pertencerem a Cristo! É assustador que no fim Jesus até mesmo condena as suas ações como sendo iníquas: “Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade”.

Duas coisas imprescindíveis para a salvação
Precisamos fazer a vontade de Deus (1) e precisamos ser conhecidos por Deus (2).

1. Fazer a vontade do Pai celeste não é realizar muitas boas ações, pequenas e grandes, mas ter fé em Jesus Cristo, entregar conscientemente a vida a Ele e obedecer-Lhe na prática.

O judaísmo da época de Jesus tinha “boas ações” para apresentar: muitos eram fanáticos em seguir a lei, lidavam com a Palavra de Deus, expulsavam maus espíritos e faziam milagres. Mas uma coisa eles não queriam: crer em Jesus Cristo e, assim, aceitar a misericórdia que recebemos por meio dEle. Pensavam que chegariam ao céu sem Ele, que Deus reconheceria as suas obras e lhes permitiria entrar. Porém, foi justamente nesse ponto que Jesus tratou de contrariar seus planos. Eles tinham de aprender e aceitar que a vontade de Deus era que reconhecessem sua própria falência espiritual e cressem em Jesus.

Nós enfrentamos o mesmo problema hoje. “Cristãos” nascidos em um ambiente cristão pensam que conseguirão ir para o céu por meio de obras cristãs. Ao lhes dizermos que nada disso serve, que no fim das contas as suas ações são iniqüidades inaceitáveis aos olhos de Deus e que eles continuam perdidos, a grande maioria reage de forma irritada, por pensar que não precisam de Jesus pessoalmente. Quando Jesus foi questionado: “Que faremos para realizar as obras de Deus?”, Ele respondeu: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado” (Jo 6.28-29).

2. Precisamos ser conhecidos por Deus. Haverá pessoas das quais Jesus dirá naquele dia: “Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade”.

Não é suficiente crer em Jesus de forma superficial, reconhecê-lO, acreditar em Sua existência ou aceitá-lO até certo ponto. Não – é preciso que haja um encontro pessoal com Ele.

Posso dizer: “Conheço o presidente do Brasil”. De onde o conheço? De suas aparições na mídia. Mas será que ele me conhece? Claro que não! No entanto, se eu fosse convidado a visitá-lo, teria a oportunidade de ser conhecido por ele.

O Senhor Jesus convida cada ser humano, de forma pessoal, a entregar-se a Ele: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Quem aceita esse convite, quem se achega a Ele com todos os seus pecados, quem O aceita em seu coração e em sua vida e crê em Seu nome (Jo 1.12), esse é conhecido por Ele. Quem fez isso reconheceu o Pai e o Filho de Deus e entrará no céu: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3).

“Tens nome de que vives...
...e estás morto” (Ap 3.1). Há muitos que se chamam de “cristãos”, mas o são apenas nominalmente. O Senhor Jesus falou de pessoas que imaginariam servir a Deus matando justamente Seus verdadeiros filhos: “Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus. Isto farão porque não conhecem o Pai, nem a mim” (Jo 16.2-3).


Em muitas igrejas, denominações e entidades cristãs as orações são meramente formais, sem que aqueles que rezam pertençam a Jesus.
Eles reivindicam autoridade teológica, pensam servir a Deus, mas não conhecem nem o Pai nem Jesus Cristo. Isso aconteceu, por exemplo, na época das Cruzadas e da Inquisição. Hoje também existe uma teologia que reivindica toda autoridade para si e rejeita os que se baseiam na Palavra de Deus. Basta lembrar das muitas seitas e do islamismo, que afirmam que Deus não tem um Filho.

Já no século VII antes de Cristo, na época do profeta Jeremias, havia dignitários religiosos meramente nominais. Ouvimos o lamento de Jeremias: “Os sacerdotes não disseram: Onde está o Senhor? E os que tratavam da lei não me conheceram, os pastores prevaricaram contra mim, os profetas profetizaram por Baal e andaram atrás de coisas de nenhum proveito” (Jr 2.8).

Mesmo um cristão meramente nominal pode apostatar da fé. Quem com sua boca confessa ser cristão, mas não pratica o cristianismo no dia-a-dia, precisa aceitar que outros lhe perguntem se não está enganando a si mesmo.

Não é exatamente isso que vemos hoje? Muitos teólogos abandonaram a fé bíblica e correm atrás de convicções que não servem para nada. Eles se abriram para religiões e correntes espirituais que não têm absolutamente nada a ver com Jesus Cristo. Isso também já aconteceu na época em que o povo de Israel peregrinou pelo deserto. Depois de ter louvado a grandeza e a soberania de Deus (Dt 32.3-4), Moisés emendou uma declaração sobre os infiéis: “Procederam corruptamente contra ele, já não são seus filhos, e sim suas manchas; é geração perversa e deformada” (v.5). Portanto, realmente é possível que aqueles que não são Seus filhos se tornem infiéis a Ele.

É dito a respeito dos filhos de Eli: “Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não se importavam com o Senhor... Era, pois, mui grande o pecado destes moços perante o Senhor, porquanto eles desprezavam a oferta do Senhor” (1 Sm 2.12,17). Não reconheceram ao Senhor porque desprezaram o sacrifício. Enquanto uma pessoa (por mais cristã que se considere) desprezar o sacrifício de Jesus pelo pecado, não reconhecerá o Senhor.

Todos os israelitas saíram do Egito, mas da maior parte deles Deus não se agradou, motivo pelo qual tiveram de morrer no deserto (veja 1 Co 10.1-12).

Como exemplo especial de alguém que era crente nominal e que realizava obras, mas que ainda assim estava espiritualmente morto, lembro de Balaão (veja Nm 22-24):

Ele era um homem a quem Deus se revelava, com quem Deus falava (Nm 22.9).
No começo ele foi obediente (Nm 22.12-14).
Ele afirmava conhecer o Senhor e O chamou de “meu Senhor” e “meu Deus” (Nm 22.18).
Ele adorava o Senhor (Nm 22.31).
Ele reconhecia a sua culpa (Nm 22.34).
Ele estava disposto a servir (Nm 22.38).
Deus colocou Suas próprias palavras na boca de Balaão (Nm 23.5).
Balaão abençoou Israel três vezes (Nm 23 e 24).
Ele testemunhou da sinceridade e da fidelidade de Deus (Nm 23.19).
Ele falou três vezes do Messias como Rei de Israel (Nm 23.21; Nm 24.7,17-19).
O Espírito Santo veio sobre ele (Nm 24.2).
Ele testemunhava ser um profeta de Deus (Nm 24.3-4).
Balaão confirmou a bênção e a maldição de Deus sobre os amigos e inimigos de Abraão (Nm 24.9, Gn 12.3).
Ele colocou o mandamento de Deus acima de bens materiais (Nm 24.13).
Ele falou profeticamente a respeito do futuro dos povos, sobre a chegada do Messias e chegou a mencionar o Império Mundial Romano [Quitim] (Nm 24.14-24).
Apesar de tudo isso, a Bíblia chama Balaão de falso profeta, vidente e sedutor (veja Nm 31.16; Js 13.22; Ne 13.1-3; 2 Pe 2.15-16; Jd 11; Ap 2.14-16). Por quê? Porque Balaão fazia concessões e aceitava comprometimentos, e levou o povo de Deus a se misturar com outros povos. Havia uma discrepância entre suas palavras e ações. “Habitando Israel em Sitim, começou o povo a prostituir-se com as filhas dos moabitas. Estas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos deuses delas. Juntando-se Israel a Baal-Peor, a ira do SENHOR se acendeu contra Israel” (Nm 25.1-3). Balaão havia levado Israel a essa prostituição (Nm 31.16; Ne 13.1-3). Pedro chama Balaão de alguém que “amou o prêmio da injustiça”. Na Epístola de Judas ele é chamado até mesmo de enganador (“erro de Balaão”) e no Apocalipse ele é apresentado como alguém que “armou ciladas”.

A Bíblia diz a respeito das pessoas nos últimos tempos que “os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados” (2 Tm 3.13). Quem tende a prostituir-se espiritualmente ou a comprometer sua fé e suporta, permite e pratica essas coisas sem que sua consciência o acuse, tem motivo para crer que, apesar das aparências, não é um cristão verdadeiro. Com isso não estou me referindo à luta contra o pecado, que qualquer filho de Deus enfrenta. Não, aqui não se trata de “derrotas” na fé e na obediência, mas de lidarmos com o pecado de forma consciente e indiferente, de deliberadamente escolhermos a prática pecaminosa.

Não somos salvos por nossas próprias obras, mas somente pela fé em Jesus Cristo, pela conversão a Ele. Só aqueles que O aceitam, ao Filho de Deus, em seu coração e em sua vida, com fé infantil, poderão realizar obras que testemunhem a veracidade de sua fé. Essa fé precisa estar “enraizada” na Palavra de Deus. Em Sua parábola sobre o semeador, Jesus diz que há pessoas que aceitam a Palavra de Deus com alegria, mas não criam raízes para ela e mais tarde a abandonam (Mt 13.20-21). A raiz liga a planta à terra, da qual ela vive, lhe dá firmeza, extrai alimento e o conduz à planta. A raiz é um símbolo do Espírito Santo, por meio do qual estamos enraizados em Deus. O Espírito Santo nos traz a vida em Deus, à medida que extrai alimento das Escrituras.


Qualquer planta precisa ter raízes para poder absorver água e alimentos. Assim, todo cristão também precisa estar enraizado em Jesus Cristo.
Podemos aceitar a Palavra de Deus de forma superficial, podemos simpatizar com o Senhor, podemos acompanhar os cristãos durante algum tempo, mas depois nos afastar novamente, porque nunca nascemos realmente de novo e por isso nunca tivemos “raízes”.

Jesus disse aos Seus discípulos, àqueles que O seguiam: “Contudo, há descrentes entre vós. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que não criam e quem o havia de trair” (Jo 6.64). De acordo com Hebreus 6.4-6, há pessoas que foram “iluminadas”, que “provaram o dom celestial”, e que até “se tornaram participantes do Espírito Santo” e ainda assim caíram. Por quê?

Porque foram iluminadas, mas elas mesmas nunca se tornaram luz. A luz pode se refletir em mim, e então estou iluminado; mas é preciso mais para que eu mesmo seja luz.
Porque provaram, mas não comeram (aceitaram). Posso sentir o cheiro do pão, provar o seu sabor (assim como o enólogo, que toma um pouco de vinho na boca para testar seu aroma, mas depois o cospe fora). Mas é preciso que aconteça mais: precisamos comer o pão, ingeri-lo. Não basta “provar” Jesus, ou seja, experimentá-lO – precisamos aceitá-lO em nós (Jo 6.53-56,63; Jo 1.12).
Porque participaram do efeito do Espírito Santo, mas nunca O receberam pessoalmente. Ao ler a Palavra de Deus, ao freqüentar um culto, posso participar do efeito do Espírito Santo. Mas isso não é suficiente. Não – é preciso que haja uma renovação espiritual real.
É possível que pessoas assim imitem o cristianismo durante algum tempo, acompanhem e participem de uma igreja local. Mas um dia elas “cairão” e negarão a Jesus. Então muitos se perguntam espantados: “Como isso é possível?”

Quando o Senhor Jesus falou de comer Sua carne e beber Seu sangue para ganhar a vida eterna (Jo 6.53-59), muitos de Seus discípulos disseram: “Duro é este discurso; quem o pode ouvir?” (v. 60) e se afastaram dEle (v. 66), apesar dEle ter lhe explicado de antemão o que isso significava: “O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida” (v. 63).

Tornar-se cristão apesar de ser “cristão”
Enganam-se a si mesmos os que pensam que todos são cristãos! Muitas vezes, quando questionei pessoas que davam a entender isso, a resposta era: “Meus pais são cristãos”, ou: “Minha família é cristã!” Um conhecido evangelista costumava responder a essas afirmativas: “Se alguém nasce em uma garagem, isso não significa que seja um automóvel! E quando alguém nasce em uma família cristã, ainda falta muito para que se torne cristão!” (extraído de um livro de Wilhelm Busch).

Jesus disse a Pedro: “Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos” (Lc 22.32). Por um lado, o Senhor confirmou a fé de Pedro. Por outro lado, porém, Ele falou da necessidade de sua conversão futura. Pedro poderia ter retrucado: “Senhor, sou judeu, um filho de Abraão. Cumpro os mandamentos, fui circuncidado ao oitavo dia, guardo o sábado, oro três vezes ao dia, celebro a Páscoa e faço os sacrifícios. E já Te sigo há três anos...” Mesmo assim, ele ainda precisava converter-se. Da mesma forma Paulo, o grande defensor da lei, precisou se converter, assim como todos os outros apóstolos e discípulos.

Toda pessoa precisa se converter se quiser ser salva – inclusive os “cristãos”, sejam eles membros da igreja católica romana, protestantes, evangélicos ou de uma família cristã. Não são poucos os que nascem no cristianismo, da mesma forma como os judeus nascem no judaísmo. Mas, não é esse nascimento que dá a salvação, alcançada somente através de um “novo nascimento”: “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3). Precisamos nos converter mesmo que tenhamos sido batizados quando pequenos, freqüentado aulas de catecismo ou participado de cultos. Se não nascermos de novo, continuaremos perdidos.

Mais tarde, quando o apóstolo Pedro se converteu e experimentou o novo nascimento, ele escreveu em sua primeira carta: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros” (1 Pe 1.3-4).

Quem carrega em si o testemunho do Espírito Santo a respeito de seu novo nascimento (Rm 8.16) deve alegrar-se com essa certeza e agradecer a Jesus Cristo por ela. Mas quem não possui esse testemunho inconfundível do Espírito Santo e ainda assim pensa ser cristão, está sujeito a um grande engano. Mas hoje esses “cristãos”, e qualquer pessoa que queira ser salva, pode alcançar a certeza da salvação, se converter-se de forma muito séria a Jesus Cristo. Então, por que esperar mais? (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

(Extraído do site Chamada da Meia Noite

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Deus socorrerá seus santos

Em Atos 18.9 e 10 está escrito: "E disse o Senhor, em visão, a Paulo: Não temas, mas fala e não te cales; porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade".
O versículo 9 revela os sentimentos internos e humanos do apóstolo. A oposição e o ódio a Paulo e ao evangelho estavam aumentando, e ele começava a recear e hesitar quanto à sua permanência em Corinto (confira I Co 2.3). Esses mesmos... Veja mais sentimentos ocorrem às vezes no coração de todos os fiéis de Deus, até mesmo em homens como Elias (I Reis 19.4) e Jeremias (Jr 15.15). Ocorrendo isso, Deus socorrerá seus santos, fortalecendo seus corações. A promessa da sua presença (versículo 10) é suficiente para livrá-los do medo e dar-lhes a certeza e a paz necessárias para cumprirem a vontade de Deus para as suas vidas (vv 10 e 11).
No versículo 10 as palavras de Cristo - PORQUE EU SOU CONTIGO, dirigidas a Paulo, não se referem à sua presença geral em todos os lugares, isto é, sua onipresença (confira Sl 139; Jr 23.23 e 24; At 17.26-28 ). Pelo contrárioi, referem-se à sua presença específica entre os seus servos. Tal presença de Cristo significa que Ele pessoalmente está ali para nos comuinicar sua vontade, amor e comunhão. Ele está presente entre nós para agir em todas as situações da nossa vida, para abençoar, ajudar, proteger e guiar.
Podemos aprender mais desta verdade de "Cristo conosco", examinando os trechos do AT em que Deus declarou que estava pessoalmente com seus fiéis. Quando Moisés temeu voltar ao Egito, Deus lhe disse: "Eu serei contigo" (Êx 3.12). Quando Josué assumiu a liderança de Israel, depois da morte de Moisés, Deus prometeu: "serei contigo; não te deixarei nem te desampararei" (Js 1.5). E Deus encorajou Israel com estas palavras: "Quando passares pelas águas , estarei contigo ...Não temais, pois, porque estou contigo" (Is 43.2 e 5). No NT, Mateus declara que o propósito da vinda de Jesus ao mundo foi tornar em realidade concreta a presença de Deus entre seu povo. Seu nome é "Emanuel", que significa "Deus conosco" (Mt 1.23). De novo, no fim do seu Evangelho, Mateus registra a promessa que Jesus legou aos seus discípulos: "Eis que eu estou convosco todos os dias" (Mt 28.20). Marcos termina seu evangelho com as palavras: "E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor" (Mc 16.20).

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Vitória sobre o desânimol

Em nossa época há inúmeras coisas que podem nos levar ao desânimo. A situação se agrava quando se acrescentam os problemas pessoais.

Mas Jesus é maior que tudo! Ele nos ama e jamais permitirá que as provações sejam superiores ao que podemos suportar: "Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar" (1 Co 10.13). Como discípulos de Jesus, é importante que aprendamos a assumir uma posição interior oposta às dificuldades logo que elas aparecerem, e não deixemos que elas tomem conta de nós.

Como podemos fazer isso? Levantando bem alto o escudo da fé! Quero acentuar que isso deve ser feito "imediatamente". Em outras palavras: agradeça logo ao Senhor por estar absolutamente protegido e seguro nEle. Se Jesus Cristo tornou-se nosso Salvador e Senhor pessoal, então a cada hora, a cada minuto, estamos seguros e protegidos de verdade. Assim, lemos em Colossenses 3.3: "...porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus." Não restam dúvidas nem incertezas!

O profeta Isaías, inspirado pelo Espírito Santo, diz a mesma coisa quando nos apresenta um quadro maravilhoso, para servir de ilustração a essa verdade tão importante: "Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei; os teus muros estão continuamente perante mim" (Is 49.15-16). Deus estava em Cristo e nos reconciliou consigo mesmo. Isso aconteceu na cruz do Calvário, onde literalmente fomos gravados nas palmas de Suas mãos! E este mesmo Deus maravilhoso tem nossos "muros" continuamente diante de Si! Ele sabe das nossas limitações, das nossas mudanças de humor e das nossas falhas! Ele conhece nossas ansiedades e angústias. E através de Sua Palavra Ele nos anima, dizendo: "Eu fiz tudo por você porque o amo. Confie em mim! Não fique olhando apavorado ao seu redor – levante seus olhos para mim! Eu sou o Autor e o Consumador de sua fé!"

Segure novamente as mãos traspassadas de Jesus: numa decisão cheia de fé, lance todas as suas angústias sobre Ele, que se preocupa com você e cuida de você: "lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós" (1 Pe 5.7)! (Elsbeth Vetsch)

Deus é um Deus zeloso

Texto bíblico: "Guardai-vos de que vos esqueçais do concerto do SENHOR, vosso Deus, que tem feito convosco, e vos façais alguma escultura, imagem de alguma coisa que o SENHOR, vosso Deus proibiu. Porque o SENHOR, teu Deus,é um fogo que consome, um Deus zeloso" (Dt 4:23-24).

A expressão DEUS É UM FOGO QUE CONSOME, refere-se ao santo zelo de Deus e à sua ira e juizo sobre aqueles que se afastam da sua Palavra e dos retos caminhos, para adotarem a idolatria (Dt 4:23; Hb 12:25,29; Ez 1:13,1427,28; Dn 7:9,10; Ap 1:14,15; 19:11,12).
Deus é um "Deus zeloso" no sentido de não tolerar infidelidade (isto é, a adoração a outros Deuses)da parte do seu povo. "Eu sou o SENHOR, teu Deus, que tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não te encurvarás a elas, nem as servirás; porque eu, o SENHOR, teu Deus, sou Deus zeloso". Esse tipo de "zelo" divino (às vezes traduzido "ciúme") é santo e justo. Semelhantemente, na vida conjugal, deve haver um santo zelo mútuo, que protege o amor de um cônjuge pelo outro. Os cônjuges devem reivindicar amor mútuo e lealdade esclusivos, o que implica cada côjuge permanecer plenamente fiel e leal na vida conjugal.
Devemos se esforçar para achar a Deus e conhecê-lo plenamente. É necessário buscá-lo com devoção sincera e irrestrita. Devemos crer na existência de um Deus pessoal, infinito e santo, que tem cuidado de nós. Devemos crer que Ele nos galardoará quando buscamos com sinceridade, sabendo que nosso maior galardão é a alegria e a presença do próprio Deus. Ele é nosso escudo, fortaleza e nossa grande recompensa. Devemos buscar a Deus com diligência e desejar ansiosamentre a sua presença e graça. Conhecer a Deus e experimentar o poder, bênção e a justiça do seu reino, não acontecem sem esforço. Acontecerá àqueles que o buscam de todo coração (Hb 11:6) e anelarem por sua íntima presença, e plenitude do seu Espírito e seu dom de vida eterna.

Jesus o abençoe ricamente.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

SÁBIO A SEUS PRÓPRIOS OLHOS

Texto bíblico: Em Provérbios 26:12 está escrito: "O orgulho e a vaidade levam as pessoas a se julgarem sábias e, portanto, a arrogantemente confiarem nas suas próprias idéias. A sabedoria e a verdade, no entanto, não se adquire através do raciocínio humano, mas em aceitar tudo quanto Deus tem dito e revelado nas Escrituras. Ao reconhecermos honestamente nossa propensão para o engano em nosso coração, não podemos afirmar de improviso que nossos padrões do certo e do errado são os padrões de Deus. Pelo contrário, Deus nos conclama a submeter, com humildade, nossos pensamentos à autoridade da sua revelação e ao ministério do Espírito Santo, e a pedir que Ele nos convença e corrija naquilo em que estivermos enganados.
Jesus o abençoe ricamente.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Jó foi um exemplo de fé e lealdade a Deus

Vesiculo biblico: "Mas ele sabe o meu caminho; prove-me, e sairei como ouro. Nas suas pisadas os meus pés se afirmaram; guardei o seu caminho e não me desviarei dele. Do preceito de seus lábios nunca me apartei e as palavras da sua boca prezei mais do que o meu alimento" (Jó 23:10-l2).

Jó estava confiante de que Deus ainda cuidava da sua vida e que sabia que nenhuma adversidade afastaria Jó da lealdade a Ele.
Jó considerava seu sofrimento como uma prova da sua fé no Senhor e do seu amor por Ele. Sua prova era semelhante àquela de Abraão, quando lhe foi ordenado sacrificar seu filho Isaque.
O próprio Senhor Jesus Cristo foi provado pelo sofrimento que suportou (Hb 5;8) e, por isso, Ele agora é nosso padrão e exemplo (I Pe 2:2l); nós, como seus seguidores, devemos andar em seus passos (Hb 13:l2,l3).
A condição firme de Jó, de que seria aprovado no teste e que nunca abandonaria o seu Senhor baseava-se em sua obediência fiel no passado, seu amor à Palavra de Deus e seu reverente temor a Deus. Semelhantemente, o crente da atual dispensação deve manter a firme resolução de nunca apartar-se da obediência a Deus; antes, temer as consequências da iniquidade e amar a Palavcra de Deus mais do que o pão de cada dia (Sl 40:8).
Jó é um dos maiores exemplos de firmeza de convicão, de apego à retidão e de perseverança na fé (Tg 5:11). Sua determinação inabalável de manter a sua integridade e de permanecer fiel a Deus não tem paralelo na história da salvação dos fiéis. Nenhuma tentação, sofrimento, ou aparente silêncio da parte de Deus podia afastá-lo da sua lealdade a Deus e à sua Palavra. Recusou-se a blasfemar contra Deus e morrer (Jó 2:9).
Semelhantemente, o crente do Novo Testamento deve ter esta mesma e única resolução nas tentações, tristezas e nos dias sombrios da vida. Com uma firme convicção, deve continuar resoluto na sua fé, firme até o final (Cl 1:23). Nunca deve recuar e abandonar a fé, enquanto viver; mas permanecer em tudo fiel à Palavra de Deus e inabalável na fé, esperança e amor não é uma opção para o crente. Fazer assim é a sua salvaguarda contra o naufrágio na fé, ante as intensas perseguições, tentações e ataques de satanás (I Tm 1:18-20).
Deus, por sua parte, promete pelo seu poder guardar os fiéis e preservá-los na sua graça, para que obtenham "a salvação já prestes para se revelar no último tempo".
A condição essencial necessária para a proteção de Deus é a "fé". A proteção de Deus mediante a sua graça não opera de modo arbitrário. É somente mediante a fé que os crentes são protegidos por Deus, assim como somente "por meio da fé" que os cristãos são salvos. Deste modo, é nossa responsabiliodade conservar uma fé viva em Cristo, como Senhor e Salvador, para termos a proteção continua de Deus.
A fé obediente que Deus requer é uma fé que sinceramente se compraz em fazer a vontade de Deus e que manifeste o alegre esforço de guardar a Palavra de Deus no coração. A razão por que os crentes sofrem é por serem basicamente diferentes; não são do mundo e foram escolhidos do meio "do mundo". Os valores padrões e modo de viver dos fiéis, entram em conflito com os métodos iniquos da sociedade perversa em meio à qual vivem. Recusam qualquer transigência com os padrões ímpios, é, contrário a isso, apegam-se às coisas que são de cima e não nas que são da terra.
O crente deve pedir continuamente a Deus a graça necessária para fazer a sua vontade e permanecer firme em seus caminhos. Os caminhos de Deus representam os princípios e meios pelos quais Deus se relaciona com o seu povo e realiza a sua redenção na terra. Seus caminhos se opõem à sabedoria e valores humanistas. Além disso, "O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; ele é escudo para todos os que nele se refugia" (Sl 18:30).
Jó foi um exemplo de fé e lealdade a Deus.
Jesus o abençoe ricamente.

Pastor Lauro Cabral

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Quando você estiver em aperto, busque o Senhor e sua Palavra

Em Salmo 119.49 e 50 se lê: "Lembra-te da palavra dada ao teu servo, na qual me fizeste esperar.
Isto é a minha consolação na minha angústia, porque a tua palavra me vivificou".

Deus estabeleceu que a sua Palavra, poderosa que é mediante o Espírito, traga consolação, esperança e fortaleza aos seus fiéis, ao enfrentarem aflições e tristezas. Sendo a Palavra de Deus viva (Hb 4.12), tem poder para vivificar e restaurar a quem permanece nela e em Deus (Jo 14.27). Quando você estiver em aperto, busque o Senhor e sua Palavra, e espere que o Espírito Santo conceda paz ao seu coração.
Quando invocamos a Deus, com um coração posto em Cristo e na sua Palavra, a paz de Deus transborda em nossa alma aflita.
- Essa paz consiste em uma tranquilidade interior, que o Espírito Santo nos transmite. Envolve uma firme convicção de que Jesus está perto, e que o amor de Deus estará ativo em nossa vida continuamente.
- Quando colocamos diante de Deus, em oração, as nossas inquietações, essa paz ficará como guarda à porta de nosso coração e de nossa mente, para impedir que os cuidados e angústias perturbem-nos a vida e a esperança em Cristo.
- Se o medo e a ansiedade retornarem, novamente a oração, a súplica e a ação de graças nos trarão a paz de Deus que guarda os nossos corações. Voltaremos a sentir segurança, e nos regozijaremos no Senhor.

Deus o abençoe hoje e sempre

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Jesus não ora para que seus seguidores se tornem um, mas para que sejam um

"Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E por ele me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade. Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim. Para que todos sejam, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim que me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim".

Jesus ora na noite da véspera da sua crucificação, para que seus discípulos sejam um povo santo, separados do mundo e do pecado, para adorar a Deus e servi-lo. Jesus sofreu no Calvário a fim de que seus seguidores pudessem separar-se do mundo e se dedicarem a Deus.
A união em favor da qual Jesus orou não era a união de igrejas e organizações, mas a espiritual, baseada na permanência em Cristo; amor a Cristo; separação do mundo; santificação na verdade; receber a verdade da Palavra e crer nela; obediência à Palavra; e o desejo de levar à salvação aos perdidos. Faltando algum desses fatores, não pode haver verdadeira unidade que Jesus pediu em oração.
Jesus não ora para seus seguidores "se tornem um", mas para que "sejam um". Trata-se do subjuntivo presente e significa "continuamente ser um". União essa que se baseia no relacionamento que todos eles têm com o Pai e o Filho, e na mesma atitude basilar que têm para com o mundo, a Palavra e a necessidade de alcançar os perdidos.
Intentar criar uma união artificial por meio de reuniões, conferências ou organizações centralizadas, pode resultar num simulacro da própria união em prol da qual Jesus orou. Ele tinha em mente algo muito mais do que "reuniões de unificação", isto é, de união artificial. É uma reunião espiritual de coração, propósito, mente e vontade dos que estão totalmente dedicados a Cristo, à Palavra e à santidade.
A "glória" de Cristo foi sua vida de serviço, abnegado e sua morte na cruz a fim de redimir a raça humana. Semelhantemente, a "glória" do cristão é o caminho do serviço humilde e de carregar a sua cruz. A humildade, a abnegação, o serviço e a disposição de sofrer por Cristo, garantirão a verdadeira unidade dos cristãos, que levará à glória verdadeira.
Jesus sofreu na cruz fora da porta de Jerusalém para que sejamos santificados, isto é, separados da antiga vida pecaminosa e dedicados a servir a Deus.

Deus o abençoe hoje e sempre.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Os verdeiros cristãos devem viver para Deus

"Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro; mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo, se alguém vos anunciar outro evangelho além do que recebestes, seja anátema. Porque persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo. Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens, porque não recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo" (Gálatas 1:6-12).

Falsos mestres foram aos gálatas, procurando persuadi-los a rejeitar os ensinos de Paulo e aceitar "outro evangelho".Este evangelho diferente consistia não somente em crer em Cristo, mas também ligar-se a fé judaica mediante a circuncisão, as obras da lei e a guarda dos dias santos judaicos.
A Bíblia Sagrada afirma claramente que há um só evangelho, "o evangelho de Cristo" e pela inspiração do Espírito Santo. O evangelho é defendido e revelado na Bíblia, a Palavra de Deus.
Quaisquer ensinos, doutrinas, ou idéias que, originados em pessoas, igrejas ou tradições, e que não estejam expressos ou subtendido na Palavra de Deus, não podem ser incluídos no evangelho de Cristo.
O apóstolo Paulo revela a atitude, inspirada pelo Espírito Santo, de julgamento e indignação para com aqueles que procuram perverter o evangelho original de Cristo e mudar a verdade do testemunho apostólico. Igual atitude evidenciava-se em Jesus Cristo e nos apóstolos Pedro, João e Judas e se achará no coração de todo seguidor de Cristo que ama o seu evangelho, conforme é revelado na Palavra de Deus, e crê que o evangelho é a imprescindível boa nova da salvação para o mundo perdido no pecado. Quem acrescenta ou tira algo do evangelho original e fundamental de Cristo e dos apóstolos, ficam sujeitos à maldição divina. "Deus tirará a sua parte do livro da vida" (Ap 22:18-19).
Deus ordena aos cristãos a defenderem a fé, a corrigirem os erros com amor e a se separarem dos mestres, pastores e outros que na igreja negam as verdades bíblicas fundamentais, ensinadas por Jesus e os apóstolos.
Ninguém pode ser um autêntico ministro do evangelho e, ao mesmo tempo, procurar agradar aos outros transigindo nas verdades do evangelho. Paulo considerava que era seu dever falar "não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova o nosso coração".
Todos os cristãos no evangelho de Cristo devem ter como alvo, assim como Paulo tinha, agradar a Deus mesmo que isso importe em desagradar a alguém.
Paulo era tolerante e paciente para com muitas outras coisas, mas inflexivel quando se tratava da "verdade do evangelho". A revelação que ele recebeu de Cristo é o único evangelho que tem poder para a salvação de todo aquele que crê. Paulo sabia que nunca deveria transigir com o evangelho, por causa da paz, da união ou correntes teológicas. Estava em jogo tanto a glória de Cristo, quanto a salvação dos perdidos. Hoje, se abrirmos mão dalguma parte do evangelho que temos, conforme revelado na Palavra de Deus, começaremos a destruir a única mensagem que nos salva da destruição eterna.
Os verdadeiros cristãos devem viver para Deus e não serem controlados pelos dirigentes das igrejas, pelos valores, sabedoria, opiniões, desejos corruptos, ambições e prazeres que prevalecem entre o povo deste mundo perdido e moribundo.

Jesus o abençoe ricamente