sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A vida cristã é uma contínua batalha contra o mal

Aqueles que se dedicam a Cristo como Senhor, e que um dia entrarão no reino do céu, hão de sofrer "muitas tribulações" ao longo do caminho (Atos 14:22). Por viverem em meio a um mundo hostil, têm que se engajar na guerra espiritual contra o pecado e o poder de satanás (Ef. 6:12). Paulo em sua carta aos Romanos nos faz lembrar que a vida vitoriosa no Espírito Santo não é nenhum caminho fácil (Rm 8:17). Jesus sofreu, e nós que o seguimos sofreremos também. Esse sofrimento é considerado um sofrimento em conjunto com Ele e advém do nosso relacionamento com Deus como seus filhos, da nossa identificação com Cristo, do nosso testemunho dEle e da nossa recusa de nos conformar com o mundo (Rm 12:1,2). Por outro lado, a vida verdadeiramente cristã é uma contínua batalha contra os poderes do mal.
Os que são fiéis a Cristo, à sua Palavra e aos caminhos de justiça, terão problemas e aflições neste mundo. Somente o "crente" morno ou meio termo viverá em paz com o mundo.
O presente mundo ímpio, bem como os falsos crentes, continuarão como adversários do Evangelho de Cristo até quando o Senhor derrubar o sistema malígno deste mundo, na sua vinda. Entrementes, a esperança do crente "está reservada nos céus" (Cl 1:5) e está já prestes para se revelar no último tempo. Sua esperança não consiste nesta vida, nem neste mundo, mas no aparecimento do seu Salvador para levá-lo para si.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Jó, um dos maiores líderes de adoração

Jó, um dos maiores líderes de adoraçãoQuando falamos em líder de adoração pensamos logo em Davi, o salmista, autor de vários salmos, mas falar de Jó como líder de adoração talvez possa soar estranho a primeira vista. Antes de explicar porque Jó é um grande líder de adoração é importante entender o que é adoração. Muitos acreditam e vêem a adoração como um momento de louvor em que bendizemos o nome de Deus com canções no culto, mas adoração é muito mais profundo, é um estilo de vida, é a maneira que vivemos nosso dia a dia e principalmente, como é o nosso testemunho cristão.

Uma vida de adoração é uma vida prostrada diante do altar de Deus, é ter o coração derramado e quebrantado, é bendizer a Deus o tempo todo não importam as circunstâncias, é louvar a Deus, pregar a palavra, andar em retidão, buscar ser correto e íntegro em todas as coisas, é buscar e estudar a palavra de Deus, cuidar do próximo, amar ao próximo como a ti mesmo, é ter uma vida em santidade. Quantas coisas, mas este é o caráter do verdadeiro adorador e do verdadeiro cristão, pois estas são as atitudes que todos nos como cristãos devemos buscar, pois todos nós devemos ser verdadeiros adoradores.

A Bíblia diz em João 4: 23 “Mas a hora vem, e agora é, em que os VERDADEIROS ADORADORES adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.” (grifo da autora)

Note o que a Bíblia diz: os verdadeiros adoradores, então há aqueles que se dizem adoradores e não são. Tal observação deve nos fazer pensar em nossas ações como servos de Deus, como ministros do Evangelho e é aí que Jó entra como um exemplo de líder de adoração a ser seguido. Jó era um homem exemplar, um pai que cuidava dos filhos, intercessor, ajudava aos pobres, era exemplo aos jovens, um homem que andava em retidão e se desviava do mal, tanto que Deus disse que não havia na terra homem como ele, até que satanás vem e diz para Deus tirar tudo de Jó, para ver se ele permaneceria firme. Então, Deus permite que satanás toque nos bens de Jó e ele perde tudo de uma vez, inclusive seus filhos. Ao receber tantas notícias trágicas ao mesmo tempo, Jó rasga suas veste e se prostra diante de Deus e veja o que a Bíblia diz: “Então Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou. E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR. Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma. Jó 1:20-22”

Jó havia acabado de saber que tudo que ele tinha havia sido tirado dele e mesmo assim, ele se prostrou e adorou a Deus. Como não dizer que Jó é um grande líder de adoração, isto é o exemplo de um verdadeiro adorador, aquele que tem sua vida totalmente colocada nas mãos de Deus e mesmo quando a adversidade vem, permanece adorando ao Senhor e não murmura. Quantas vezes reclamamos em nosso dia de coisas tão pequenas, como por algo em nosso trabalho, alguma situação familiar, o trânsito, o transporte público, reclamamos de acordar cedo, dormir pouco, reclamamos muitas vezes do nosso irmão, do pastor e ainda sim queremos dizer que somos adoradores? Não significa que não devemos buscar coisas melhores, devemos lutar pelo bem e por mudanças, porque reclamações sem ação para solucionar os problemas não passam de murmuração.

Mesmo depois de satanás ter tirado tudo de Jó, para ele foi pouco, ele queria mais, porque o propósito dele é matar, roubar e destruir. Então, satanás voltou a questionar a Deus sobre a integridade de Jó, porque mesmo ele perdendo tudo, ainda tinha saúde, então poderia voltar a trabalhar, assim sendo Deus permitiu que satanás tocasse no corpo de Jó, mas que lhe preservasse a vida. O corpo dele ficou coberto de chagas, o cheiro era insuportável e se não bastasse sua condição física e toda a angústia, sua mulher foi contra ele e seus três amigos o condenaram sem motivos ao invés de ajudá-lo. Analisando o quadro de Jó, ele tinha todos os motivos para maldizer a Deus e murmurar, mas ele não o fez, aceitou tudo: “Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus, e morre. Porém ele lhe disse: Como fala qualquer doida, falas tu; receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios. Jó 2:9-10”

Jó se entristeceu, ficou amargurado de espírito, perdeu tudo que tinha, todos os amigos que antes comiam de sua mesa o abandonaram, ele se tornou motivo de piada dos jovens que antes o respeitavam, sua mulher não conseguia se aproximar dele, os três amigos ao invés de consolá-lo o condenavam mais ainda e em tudo isso, Jó não pecou. A partir do capítulo 38, quando Deus começa a falar, Jó se arrepende mais ainda de suas falhas, reconhece a soberania de Deus e sua fidelidade, Deus restitui em dobro tudo que Jó tinha e ele ainda orou pelos três amigos e as pessoas que se afastaram dele voltaram para sua casa e Jó recebeu a todos. Talvez ele pudesse ficar ressentido pelo abandono dos amigos, mas não o fez, ele agiu com retidão, sabendo que tudo vem de Deus e devemos receber tudo que vem dele.

Jó é um exemplo de líder de adoração, ele foi um verdadeiro adorador, ele não criou salmos, não andava com uma viola debaixo do braço tocando nas praças, mas ele rendeu totalmente sua vida para Deus, ele permaneceu em adoração quando não tinha absolutamente nada, ele não murmurou, não blasfemou, ele honrou a Deus em todo o tempo, ele reconheceu quem Deus era e principalmente, o conheceu; “Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos. Jó 42:5”

Para cada músico que deseja ser um verdadeiro adorador, um verdadeiro líder de adoração, está aí um exemplo a ser seguido, assim também para todos nós, pois uma vida de adoração independe do ministério que exercemos.

Por femterra, gospel +
 FONTE: P.I.BATISTA RENOVADA
RBEIRÃO PRETO/SP

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

EGOLATRIA: A IDOLATRIA DO EGO

 

EGOLATRIA: A IDOLATRIA DO EGO
Desde os dias neotestamentários que o cristianismo precisou definir sua identidade teológica, eclesiológica e missiológica para além da cultura. Isso significa que a igreja do primeiro século se recusou a ser um subproduto da cultura judaica, da filosofia grega, do paganismo que impregnava todos os setores da vida e das forças políticas e econômicas da Roma imperialista. O livro de Atos bem como os escritos apostólicos nos mostra quão árdua foi a batalha travada contra os sinédrios dos escribas e fariseus que desejavam silenciar os arautos do Senhor. A defesa de Cristo contra as heresias gnósticas e a autonomia da fé cristã sobre os poderes de César, são evidências de que o cristianismo transcendia a cultura do seu tempo. A história da igreja também nos oferece ricos registros de como, nos mais diferentes períodos, foi preciso que verdadeiros militantes e mártires da fé se recusassem a tomar para si a forma do século vigente (Rm 12.1-2). A época dos concílios, a reforma protestante e a batalha contra o racionalismo iluminista servem como inspiração para a igreja contemporânea. A verdade é que cada época se apresenta com seus próprios desafios. Cada século apresenta sua filosofia dominante que tenta se impor sobre a igreja, desconstruindo seus valores éticos, relativizando seus fundamentos teológicos e deslegitimando sua missão. Assim sendo, o que se espera da igreja é uma atitude de discernimento e ao mesmo tempo de firme posicionamento. Nos últimos tempos emergiu, entre nós evangélicos, uma prática mais centrada no amor ao poder do que no poder do amor. Há uma ênfase exagerada no poder dos métodos, símbolos sagrados, unção do líder personalista, o poder da fé miraculosa, o poder das palavras decretatórias e declaratórias, o poder do dízimo, dentre tantas outras fórmulas de poder, que indicam a urgente necessidade de se resgatar a essência do verdadeiro cristianismo bíblico. É fácil de constatar os males que essa síndrome de poder tem produzido no meio da igreja. Uma geração de líderes tem emergido mais desejosa de ser servida do que em servir. Gente que perdeu o pudor e que tem se utilizado da igreja de Deus com fins usurpadores. São pessoas megalomaníacas que se utilizam da lógica desse mundo para construir seus reinos, legitimando-se em nome de Deus, ao mesmo tempo em que revelam desconhecer o Deus da Bíblia. Não por acaso, os cismos acontecem a toda hora. A igreja de Cristo está fragmentada. Para manter ou conquistar o poder desejado, a unidade da igreja é sacrificada, a competição se torna desenfreada e nos balcões da fé religiosa, vale qualquer coisa para fazer seu negócio prosperar. Qual a origem e natureza dessa crise? Como devemos discernir e nos posicionarmos diante da cultura atual? A cultura pós-modernista com seu humanismo hedonista, pragmático, utilitarista, materialista e consumista pode ser apontada como a causa de todos os males que a igreja enfrenta. Porém, é importante lembrar que essa cultura é apenas um subproduto fabricado no coração do homem. Em sua condição de pecado, o homem torna-se absolutamente incapaz de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. O que por si só, desemboca nos desequilíbrios mais horrendos. O mal inusitado é constatarmos a tendência de uma igreja que em vez de se posicionar contra essa cultura, procura absorvê-la em forma de espiritualidade. É muito comum encontrarmos cantores e pregadores gospels evocando uma espiritualidade que contradiz os princípios cristãos. Se na idade média o mundanismo adentrou a igreja através da religiosidade pagã, em nossos dias o mundanismo tem se apropriado da igreja através de um modelo de “espiritualidade” humanista e extremamente nocivo à fé cristã. Muitos líderes evocam seu sucesso, suposta autoridade e experiências espetaculares para deturpar as Escrituras diante de uma geração analfabeta de conhecimento bíblico-doutrinário. É daí então que nascem as falsas teologias fundamentadas em interpretações hermenêuticas alegóricas, caracterizadas pela desonestidade intelectual e espiritual dos seus mentores. Nesse aspecto, é possível que nenhum outro ataque contra a sã doutrina tenha sido tão sorrateiro e sutil quanto a influência do chamado evangelho da prosperidade ou terapêutico. Sua lógica discursiva tem promovido uma mentalidade mais mundana do que cristã, tem roubado a glória de Deus, tem deturpado as aspirações dos vocacionados, tem comprometido a missão, impedido a comunhão e adoecido a igreja, como bem observa o pastor e escritor Mark Driscoll ao apontar cinco razões porque o evangelho da auto-realização é um inimigo da missão:
Primeiro, ele não me convoca a amar a Deus e ao meu próximo, mas apenas a amar a mim mesmo. Segundo, ele não me chama para missão de Deus, mas chama Deus para a minha missão. Terceiro, ele não me chama para ser parte da igreja servindo na missão de Deus, mas para usar a igreja para me tornar uma pessoa melhor. Quarto, ele não me chama a usar meu dom ou dons espirituais para edificar a igreja, mas para realizar meu potencial pleno. Quinto, ele pega o orgulho, que Santo Agostinho chama de mãe de todos os pecados, e o reapresenta como autoestima, a serva de todas as virtudes”.
O que temos por trás dessa cultura é o que denominamos de egolatria ou simplesmente de idolatria do ego. O homem do nosso tempo é um ególatra, na medida em que se apresenta como “a medida de todas as coisas”. Na idolatria do ego, o eu passa ser o ídolo do próprio homem. Nada de amor ao próximo, nada de Deus ou de deuses. Quando alguma divindade é invocada, a motivação é utilitarista, egoísta, e, portanto ególatra. Os sinais da egolatria podem ser vistos em toda parte. As pessoas estão cada vez mais ansiosas em concretizar seus projetos individualistas, mesmo que para isso o próximo seja ignorado e valores eternos sejam relativizados. Vontades e desejos são absolutizados, a fim de contemplar e satisfazer suas demandas de prazeres. Ostentar poder e sucesso é para os ególatras o fim último da própria vida. Precisamos urgentemente reafirmar a validade dos mandamentos bíblicos, como eficazes para transformação dessa cultura ególatra. Jesus nos ensinou que quem ama a Deus sobre tudo e acima de tudo, e ao próximo como a si mesmo, cumpre toda a Lei. Só o amor a Deus nos livrará da idolatria, e só o amor ao próximo nos livrará do egoísmo. Assim sendo, o amor bíblico revelado pelo Cristo de Deus não é uma opção condicionada às emoções e sentimentos de quem quer que seja. Amar é uma decisão norteada e normatizada por Deus e Seus mandamentos. Se por um lado não temos o direito de negar o amor em nome da verdade, também não podemos em defesa da verdade omitir o amor. Não raramente os que assim procedem tornam-se prepotentes, legalistas e intolerantes. A cultura brasileira é normalmente melindrosa, sentimentalista e acentuadamente emotiva. Nesse contexto temos muita dificuldade de compreender o amor como uma decisão racional que se fundamenta no mandamento de Deus. Poucas são as pessoas que confrontam ou se deixam confrontar em nome do amor (Gl 2.11). A cultura da correção e da disciplina é cada vez mais rara tanto como instrumento pedagógico de formação familiar, quanto como marca da verdadeira igreja de Cristo. Porém, à luz das Escrituras, a disciplina e a correção devem ser evidenciadas na família e na igreja, atentando para a natureza e essência do amor (Hb 12.6-11). Concluímos chamando a atenção para a urgência de resgatarmos a centralidade de Deus na teologia, na vida, no culto e na missão. Para isso precisamos entender outra vez o que significa “negar a si mesmo” (Mt 16.24), “oferecer-se a Deus” (Rm 6.13); “estar crucificado com Cristo” (Gl 2.19) ”e não ter cada um em vista o que é propriamente seu” (Fp 2.4). Se entendermos esses princípios, o “eu” haverá de ser descentralizado, a cultura ególatra deslegitimada, a igreja viverá em função do evangelho simples e a Deus tributaremos a exclusiva glória que lhe é devida. No amor de Cristo,

Pr. Aurivan Marinho

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Igrejas "triunfantes" e "triunfalistas"

O Pastor CIRO ZIBORDI faz comparações entre igrejas que "gostam de shows" e as que "adoram a Deus em espírito em verdade". Leia na íntegra.

O pastor assembleiano Ciro Zibordi publicou artigo em seu blog comparando as igrejas classificadas por ele como “triunfantes” e “triunfalistas”.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
Em seu artigo, Zibordi afirma que “a igreja triunfalista marcha pelo caminho largo. A igreja triunfante anda pelo caminho estreito”, citando como referência, a passagem bíblica de Mateus 7:13,14.
Ciro Zibordi insere em sua crítica comparativa questões ligadas à música gospel: “A triunfalista gosta de shows. A triunfante adora a Deus em espírito e verdade (Jo 4.23,24)”, e também em relação à mensagem pregada: “A triunfalista prega o que mundo quer ouvir. A triunfante prega o que o mundo precisa ouvir”.
O artigo cita ainda diversas comparações, como das igrejas contemporâneas versus as tradicionais: “A triunfalista é tolerante e ‘inclusiva’. A triunfante apresenta a verdade com amor”.
A crítica à teologia da prosperidade é abordada através da análise de Zibordi sobre o comportamento dos fiéis: “O crente da igreja triunfalista diz: “Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta”. O da igreja triunfante ouve do Senhor Jesus: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar”.
Confira abaixo, a íntegra do artigo “A qual igreja você pertence: triunfalista ou triunfante?”, do pastor Ciro Zibordi:
A igreja triunfalista marcha pelo caminho largo. A igreja triunfante anda pelo caminho estreito (Mt 7.13,14).
A triunfalista gosta de shows. A triunfante adora a Deus em espírito e verdade (Jo 4.23,24).
A triunfalista anima auditórios. A triunfante prega a Palavra (2 Tm 4.1,2).
A triunfalista prega o que mundo quer ouvir. A triunfante prega o que o mundo precisa ouvir.
A triunfalista é tolerante e “inclusiva”. A triunfante apresenta a verdade com amor.
A triunfalista mostra a sua força. A triunfante humilha-se debaixo da potente mão de Deus (1 Pe 5.6).
A triunfalista quer ser reconhecida. A triunfante dá toda glória a Jesus.
A triunfalista decreta e determina. A triunfante clama, roga e pede (Jr 33.3; 29.13; Mt 7.7,8).
A triunfalista prospera financeiramente. A triunfante prospera em tudo (Sl 1.1-3).
O crente da igreja triunfalista diz: “Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta”. O da igreja triunfante ouve do Senhor Jesus: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar”.
A igreja triunfalista prioriza as riquezas. A triunfante busca as coisas que são de cima (Cl 3.1,2).
A triunfalista está em torno de pastores e pregadores midiáticos. A triunfante ouve a voz do Bom Pastor (Jo 10.27,28).
A triunfalista é antropocêntrica. A triunfante é cristocêntrica (1 Co 1.22,23).
A triunfalista quer dominar o mundo. A triunfante quer morar no Céu (Fp 3.20,21).
O crente da igreja triunfalista afirma: “Eu nasci pra vencer”. O da triunfante é mais que vencedor por aquele que o amou (Rm 8.37-39).
Portanto, sejamos vitoriosos pela graça de Deus, “que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento” (2 Co 2.14).
 
FONTE: Gospel +

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Era ele mendigo e cego: O Clamor de um aflito e a glória divina

E, ouvindo que era Jesus, o Nazareno pôs-se a clamar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! (...), Parou Jesus e disse: ‘Chamai-o. Chamaram, então, o cego, dizendo tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama” (São Marcos 10:47 e 49)

Essa é uma das histórias mais linda do Novo Testamento. O encontro entre o mendigo Bartimeu com Nosso Senhor Jesus Cristo. Esse encontro nasceu não porque Bartimeu fosse um político famoso, um homem rico, intelectual ou uma pessoa influente na sociedade de seus dias.

Esse encontro nasceu por causa do desespero humano, por causa de um coração quebrado, ferido, magoado, esfiapado que necessitava ser tocado, amado e compreendido diante da exclusão social que minimiza o indivíduo deixando seu mundo fragmentado.

O homem este ser inquietante, necessita de encontros duradouros que possam banhar a sua alma e saciar o seu espírito e nesse pluralismo religioso em que o ser humano está situado como num labirinto da fé, o único que tem autoridade para vasculhar o lugar mais íntimo do homem é Jesus Cristo. Pois ele é o autor da vida e nos dá vida com abundância.

É verdade que o frenesi dos nossos dias e a agitação contemporânea tem desmarcado os nossos encontros com Deus. O cidadão pós-moderno não tem mais tempo para os encontros íntimos com Deus. Essa realidade autônoma no ponto de vista teológico é a causa das barbáries, da solidão, do vazio existencial, da crise do ser, da depressão, do esvair da vida e do distanciamento do finito com o infinito.

Quando olhamos para a palavra de Deus, percebemos que a Bíblia é um livro que mostra de maneira farta os encontros entre o Deus Todo Poderoso e o homem finito. O Evangelho de São João mostra a praticidade dos encontros de Cristo. “O Verbo da Vida”, com os homens que precisam da verdadeira vida.

Todas essas pessoas que se encontraram com Jesus foram tocados por sua candura e foram transformadas. O servo do senhor do passado disse: Mi-nha pobreza se encontra com a tua rique-za e assim, em ti, tenho tudo”.
Bartimeu vem mostrar para nós, cristãos pós-modernos, a grande importância de termos encontros com Cristo. A proposta de Bar-timeu é que nós venhamos a trocar os nossos encontros instantâneos de cu-nho religiosos frios e mecanizados, herdei-ros de uma tradição letal, pelos encontros duradouros, relacionais, que marcam a nossa vida, dando sentido à nossa pró-pria existência, que é glorificar a Deus e conhecê-lo.

Ele nos lembra também que eu e você precisamos de encontros profundos com Deus, através de Cristo. Quando falo de encontros, tenho em mente dois cami-nhos: O primeiro é o encontro para acei-tar a Cristo como o único salvador dos homens, que não precisa de interme-diário, pois sua obra na cruz foi perfeita e agradou a Deus. O segundo é o encontro para conhecer a Cristo. Sem esses dois requisitos, o homem não pode ter um en-contro real com Deus. Ele pode produzir, em nome do pluralismo religioso, pseu-do-encontros para desencargos de cons-ciência.

Mas ele mesmo sabe que isso não preenche o buraco na alma. Por isso, estamos contemplando um mundo que está a cada dia fundamentado no entretenimento como forma de esquecimento. O período que estamos vivendo tem dado valor para os encontros, e muitos desses encontros têm o seu nascedouro no interesse carnal. É o moço que se encontra com a moça com interesse sexual – “usou joga fora”.

São os encontros políticos, encontros ideológicos e por aí vai. As pessoas gostam de marcar encontros, seja com a família, com a namorada, com a turma de amigos etc. Todavia, quando falamos de um encontro com Cristo, as pessoas são tardias em responder, muita delas debocham, outras acham que isso é “para velho”, outras usam o campo do fanatismo como prova do seu desinteresse por Jesus Cristo.

Ter encontros com Cristo não é só advogar que você crê nele, mas é andar com Ele. É também amá-lo de todo o coração e segui-lo, como fez Bartimeu estrada afora, vivendo uma vida de intimidade com o Todo Poderoso. Isso não é fanatismo, mas realismo. Encontrar com Cristo e ser encontrado por ele é o maior legado que Deus deixou para o homem.

Feliz foi Bartimeu em ser encontrado por Cristo na velha estrada empoeirada de Jericó. Foi ali no lugar menos esperado que sua vida foi transformada e ele entrou para história bíblica mostrando que a lógica divina e diferente da lógica humana.
In omnibus glorifecetur Deus“Seja Deus glorificado em todas as coisas”

Pastor Carlos Augusto Lopes

Por que devo crer que o diabo existe?

Não entra na minha cabeça. Nunca consegui crer que o diabo existisse”. Essa foi a afirmação de uma pessoa que eu estava aconselhando e confesso que nunca tinha escutado isso de ninguém antes. Fiquei pensando na hora em poucos minutos sobre como responder e quero compartilhar com vocês para que me ajudem a refletir sobre o assunto.Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
Por que crer que o diabo existe? O que isso pode ser relevante e o que pode acarretar a infidelidade em sua existência? São perguntas que vieram a minha mente em frações de segundo.
Fiquei pensando como muitos cristãos vivem supervalorizando o diabo e suas ações nos dias de hoje. Tem gente que crê muito mais em suas ações do que nos livramentos do Senhor. Têm muitos que na prática estão o considerando mais poderoso que o Deus portador de todo poder. Acho que isso se deve ao fato de darmos tanta ênfase ao pecado e à ações demoníacas em nossos cultos e reuniões. A ênfase que damos a essas coisas nos cultos, muitas vezes mostram pra quem está recebendo, que será difícil ou quase impossível sair da vida de pecado que ele está levando. Quando no púlpito de uma igreja é falado e ensinado mais sobre o amor de Deus, comunhão, a diferença no povo é sentida de longe, pois é o que está sendo valorizado. Bom, mas por outro lado, acho que simplesmente ignorá-lo não seria a solução. Então, me veio a mente duas respostas.

1. O Diabo existe porque a Bíblia diz

Essa é uma resposta simples e direta e que a maioria das pessoas não gostam de receber ao questionar uma situação, mas na minha opinião é uma resposta que deveria fechar toda e qualquer questão. A fé cristã não pode ser comparada ou condicionada a uma lógica. Se fosse lógica, não precisaria de fé. A Bíblia não pode ser questionada como um outro livro qualquer. É um livro inspirado e que contém verdades que vão além de um conhecimento. O questionamento da Bíblia é o que gera a diversidade de opiniões e teologias. Quando nós lermos e somente crermos no que está escrito, viveremos uma unidade na fé. Eu e minhas idéias podemos ser questionados, mas a Bíblia não.

2. O Diabo existe porque Jesus veio para desfazer as suas obras

Não crermos que o diabo existe é não crer em suas obras malignas. Quando não cremos que ele existe e que ele fez algo, nossa tendência irá atribuir qualquer coisa que acontece de inesperado ou sobrenatural à Deus. É isso que acontecia no antigo testamento.
Sabemos que a revelação da Palavra é progressiva. Quando lemos os livros históricos, temos que entender que aqueles personagens não tinham a revelação ou o entendimento das coisas de Deus como nós temos hoje. Qualquer coisa que acontecia de sobrenatural, seja boa ou ruim, era direcionada a Deus de forma bem natural. Eles viviam como se satanás não existisse para eles. E viver hoje, sem entender que satanás existe, seria viver dessa mesma forma, crendo que tudo provém de Deus, e sendo assim, aceitando tudo como se fosse algo que está cooperando pra sua vida. É a maneira que muitos crentes ainda vivem, infelizmente.
Quem vive assim nunca vai entender o que provém do diabo, e se ele não entende isso, também não vai entender o que Jesus veio fazer e viverá refém de uma situação que ele não precisaria viver. Não usufruirá de algo que já foi conquistado para ele.

Por Ramirochagas.com
Fonte: Gospel +

sábado, 1 de setembro de 2012

EVANGELIZAÇÃO X SANTIDADE

02/08/2012
EVANGELIZAÇÃO X SANTIDADE
Nos últimos anos temos percebido que a Igreja Brasileira tem perdido o foco quando o assunto é EVANGELIZAÇÃO, além do fato que o mau testemunho dificulta a realização da mesma. Nessa tentativa de ajudar a igreja Brasileira na sua missão bíblica de evangelizar, temos ouvido as mais diversas desculpas para não fazê-lo, mas queremos destacar aqui pelo menos três das desculpas mais ouvidas por nós.
Parece incrível, mas a igreja hoje não tem mais como visão a evangelização. Ela vem perdendo o foco a cada dia, e pessoalmente acredito que um dos grandes fatores que contribuíram para isso foi a evangelização em massa através da televisão. Os tele-evangelistas diariamente pendem suas ofertas deixando bem claro: "Se você não pode ir, deixa que nós vamos em seu lugar". Afinal, o que é mais fácil: sair a campo ou enviar uma oferta mensal?
Mas como há exceções, existem sim as igrejas que fazem ou pelo menos estão tentando evangelizar. Porém não só nós, mas os líderes ouvem as seguintes desculpas:
“Eu não tenho tempo”
Não tem tempo para evangelizar? Mas tem tempo para fazer compras, para namorar, para ir ao clube ou para trabalhar! Então, a questão não é a falta de tempo, mas as coisas que se decide fazer com o tempo que se tem. Não é de um relógio que precisamos para administrar o tempo, mas de uma bússola. Se nosso “norte” é a satisfação da carne, vamos fazer escolhas que nos desviam da vontade de Deus e nos levam a buscar coisas que satisfaçam nossa carne. Então, quando o crente diz: "Eu não tenho tempo para evangelizar", ele está dizendo que seu tempo não é exclusivo de Deus. Crentes ocupados com os interesses deste mundo não cumprem o mandamento de Cristo de pregar o Evangelho a toda criatura. Eles tentam servir a dois senhores, e isso não funciona. Deus exige exclusividade.
“Eu não tenho dom”
Interessante ouvir crentes dizerem algo assim, porque em Atos lemos o Senhor Jesus falando: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas...” (At 1.8). Se ao receber o Espírito Santo somos capacitados como testemunhas, então quem diz que não tem dom para testemunhar de Cristo está dizendo que não tem o Espírito Santo! O fato é que a Grande Comissão foi dada a todos os discípulos de Cristo, para ser passada a todos os novos crentes pelo discipulado, de modo que todos temos o chamado para pregar todo o Evangelho a toda criatura em todo lugar. Há ministérios específicos na igreja, como vemos alguns na carta aos Efésios, contudo, ali também lemos que tais ministérios, de alguns líderes da igreja, existem para que os santos (todos os crentes) sejam preparados para funcionarem bem na obra do ministério, que é o crescimento da igreja. O crente que diz não ter dom para evangelizar é como uma escova de dentes sem cabo, ou, como dizem nossos jovens, é uma mala sem alça, uma caneta sem tinta, uma lâmpada que não acende. Para que serve? Sem integridade o crente não serve a Deus, sem santidade o crente não evangeliza!
“Eu não tenho coragem”
É interessante ouvir essa desculpa, pois ela contradiz a palavra de Deus escrita pelo apóstolo Paulo o que tudo indica que jovem discípulo de Paulo também padecia desse medo de evangelizar, então o apóstolo lhe disse: “Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio. Portanto, não se envergonhe de testemunhar do Senhor...” (2 Tm 1.7). Ora, o que Paulo está dizendo é que a vergonha de evangelizar e a falta de coragem não provêm de Deus: portanto, se elas existem dentro do crente, vêm de outra fonte. O que percebemos frequentemente é o pensamento do mundo gerando medo nos corações dos crentes. Hoje isso tem ficado cada vez mais evidente, pois com as novas leis em andamento apoiando grupos separatistas, fica cada vez mais difícil o crente ter coragem para enfrentar a perseguição por pregar a Verdade. Entretanto, ainda vale lembrar que Jesus afirmou isso no sermão do monte, quando disse: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.” (Mt 5:10-11)
Contaminados com o mundanismo, infectados pelo pós-modernismo, cheios do pensamento deste século, os crentes não podem evangelizar.
Como percebemos, as desculpas mais comuns para não evangelizar, na verdade, se resumem na falta de santidade, é isso que afasta os cristãos de sua função essencial no corpo de Cristo ou seja, a EVANGELIZAÇÃO como Jesus nos ordenou é sufocada e morre.
Costumo contar a estória da escova de dente para que os cristãos entendam a importância da Santidade na evangelização: Você usaria sua escova de dente, se eu dissesse para você que esqueci a minha e usei a sua? Claro que não, porque a escova de dente é um item de uso exclusivo. Assim somos nós. Como Jesus vai nos usar se temos dedicado nosso tempo a outras coisas?
Você usaria sua escova, se além de usar e ainda a tivesse quebrado, ou seja, lhe entregasse só a ponta com as cerdas? Lógico que não! Porque para se usar uma escova ela precisa estar inteira – como Jesus irá nos usar, se não há integridade em nós?
Você usaria sua escova, se eu a deixasse cair no vaso sanitário? Claro que não! Pois ela se contaminou. Pois é! Como Jesus poderá nos usar se nosso coração está contaminado, ou seja, impuro!
Reflita nisso, como esta o seu tempo, sua integridade e a sua pureza, isso refletira diretamente no cumprimento da Grande Comissão.
Pr. Edvaldo Oliveira - Consultor de Evangelização da Amme Evangelizar (www.evangelizabrasil.com)
FONTE: VINACC
Visão Nacional para a Conciência Cristã