sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Jó, um dos maiores líderes de adoração

Jó, um dos maiores líderes de adoraçãoQuando falamos em líder de adoração pensamos logo em Davi, o salmista, autor de vários salmos, mas falar de Jó como líder de adoração talvez possa soar estranho a primeira vista. Antes de explicar porque Jó é um grande líder de adoração é importante entender o que é adoração. Muitos acreditam e vêem a adoração como um momento de louvor em que bendizemos o nome de Deus com canções no culto, mas adoração é muito mais profundo, é um estilo de vida, é a maneira que vivemos nosso dia a dia e principalmente, como é o nosso testemunho cristão.

Uma vida de adoração é uma vida prostrada diante do altar de Deus, é ter o coração derramado e quebrantado, é bendizer a Deus o tempo todo não importam as circunstâncias, é louvar a Deus, pregar a palavra, andar em retidão, buscar ser correto e íntegro em todas as coisas, é buscar e estudar a palavra de Deus, cuidar do próximo, amar ao próximo como a ti mesmo, é ter uma vida em santidade. Quantas coisas, mas este é o caráter do verdadeiro adorador e do verdadeiro cristão, pois estas são as atitudes que todos nos como cristãos devemos buscar, pois todos nós devemos ser verdadeiros adoradores.

A Bíblia diz em João 4: 23 “Mas a hora vem, e agora é, em que os VERDADEIROS ADORADORES adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.” (grifo da autora)

Note o que a Bíblia diz: os verdadeiros adoradores, então há aqueles que se dizem adoradores e não são. Tal observação deve nos fazer pensar em nossas ações como servos de Deus, como ministros do Evangelho e é aí que Jó entra como um exemplo de líder de adoração a ser seguido. Jó era um homem exemplar, um pai que cuidava dos filhos, intercessor, ajudava aos pobres, era exemplo aos jovens, um homem que andava em retidão e se desviava do mal, tanto que Deus disse que não havia na terra homem como ele, até que satanás vem e diz para Deus tirar tudo de Jó, para ver se ele permaneceria firme. Então, Deus permite que satanás toque nos bens de Jó e ele perde tudo de uma vez, inclusive seus filhos. Ao receber tantas notícias trágicas ao mesmo tempo, Jó rasga suas veste e se prostra diante de Deus e veja o que a Bíblia diz: “Então Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou. E disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR. Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma. Jó 1:20-22”

Jó havia acabado de saber que tudo que ele tinha havia sido tirado dele e mesmo assim, ele se prostrou e adorou a Deus. Como não dizer que Jó é um grande líder de adoração, isto é o exemplo de um verdadeiro adorador, aquele que tem sua vida totalmente colocada nas mãos de Deus e mesmo quando a adversidade vem, permanece adorando ao Senhor e não murmura. Quantas vezes reclamamos em nosso dia de coisas tão pequenas, como por algo em nosso trabalho, alguma situação familiar, o trânsito, o transporte público, reclamamos de acordar cedo, dormir pouco, reclamamos muitas vezes do nosso irmão, do pastor e ainda sim queremos dizer que somos adoradores? Não significa que não devemos buscar coisas melhores, devemos lutar pelo bem e por mudanças, porque reclamações sem ação para solucionar os problemas não passam de murmuração.

Mesmo depois de satanás ter tirado tudo de Jó, para ele foi pouco, ele queria mais, porque o propósito dele é matar, roubar e destruir. Então, satanás voltou a questionar a Deus sobre a integridade de Jó, porque mesmo ele perdendo tudo, ainda tinha saúde, então poderia voltar a trabalhar, assim sendo Deus permitiu que satanás tocasse no corpo de Jó, mas que lhe preservasse a vida. O corpo dele ficou coberto de chagas, o cheiro era insuportável e se não bastasse sua condição física e toda a angústia, sua mulher foi contra ele e seus três amigos o condenaram sem motivos ao invés de ajudá-lo. Analisando o quadro de Jó, ele tinha todos os motivos para maldizer a Deus e murmurar, mas ele não o fez, aceitou tudo: “Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus, e morre. Porém ele lhe disse: Como fala qualquer doida, falas tu; receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios. Jó 2:9-10”

Jó se entristeceu, ficou amargurado de espírito, perdeu tudo que tinha, todos os amigos que antes comiam de sua mesa o abandonaram, ele se tornou motivo de piada dos jovens que antes o respeitavam, sua mulher não conseguia se aproximar dele, os três amigos ao invés de consolá-lo o condenavam mais ainda e em tudo isso, Jó não pecou. A partir do capítulo 38, quando Deus começa a falar, Jó se arrepende mais ainda de suas falhas, reconhece a soberania de Deus e sua fidelidade, Deus restitui em dobro tudo que Jó tinha e ele ainda orou pelos três amigos e as pessoas que se afastaram dele voltaram para sua casa e Jó recebeu a todos. Talvez ele pudesse ficar ressentido pelo abandono dos amigos, mas não o fez, ele agiu com retidão, sabendo que tudo vem de Deus e devemos receber tudo que vem dele.

Jó é um exemplo de líder de adoração, ele foi um verdadeiro adorador, ele não criou salmos, não andava com uma viola debaixo do braço tocando nas praças, mas ele rendeu totalmente sua vida para Deus, ele permaneceu em adoração quando não tinha absolutamente nada, ele não murmurou, não blasfemou, ele honrou a Deus em todo o tempo, ele reconheceu quem Deus era e principalmente, o conheceu; “Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos. Jó 42:5”

Para cada músico que deseja ser um verdadeiro adorador, um verdadeiro líder de adoração, está aí um exemplo a ser seguido, assim também para todos nós, pois uma vida de adoração independe do ministério que exercemos.

Por femterra, gospel +
 FONTE: P.I.BATISTA RENOVADA
RBEIRÃO PRETO/SP

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

EGOLATRIA: A IDOLATRIA DO EGO

 

EGOLATRIA: A IDOLATRIA DO EGO
Desde os dias neotestamentários que o cristianismo precisou definir sua identidade teológica, eclesiológica e missiológica para além da cultura. Isso significa que a igreja do primeiro século se recusou a ser um subproduto da cultura judaica, da filosofia grega, do paganismo que impregnava todos os setores da vida e das forças políticas e econômicas da Roma imperialista. O livro de Atos bem como os escritos apostólicos nos mostra quão árdua foi a batalha travada contra os sinédrios dos escribas e fariseus que desejavam silenciar os arautos do Senhor. A defesa de Cristo contra as heresias gnósticas e a autonomia da fé cristã sobre os poderes de César, são evidências de que o cristianismo transcendia a cultura do seu tempo. A história da igreja também nos oferece ricos registros de como, nos mais diferentes períodos, foi preciso que verdadeiros militantes e mártires da fé se recusassem a tomar para si a forma do século vigente (Rm 12.1-2). A época dos concílios, a reforma protestante e a batalha contra o racionalismo iluminista servem como inspiração para a igreja contemporânea. A verdade é que cada época se apresenta com seus próprios desafios. Cada século apresenta sua filosofia dominante que tenta se impor sobre a igreja, desconstruindo seus valores éticos, relativizando seus fundamentos teológicos e deslegitimando sua missão. Assim sendo, o que se espera da igreja é uma atitude de discernimento e ao mesmo tempo de firme posicionamento. Nos últimos tempos emergiu, entre nós evangélicos, uma prática mais centrada no amor ao poder do que no poder do amor. Há uma ênfase exagerada no poder dos métodos, símbolos sagrados, unção do líder personalista, o poder da fé miraculosa, o poder das palavras decretatórias e declaratórias, o poder do dízimo, dentre tantas outras fórmulas de poder, que indicam a urgente necessidade de se resgatar a essência do verdadeiro cristianismo bíblico. É fácil de constatar os males que essa síndrome de poder tem produzido no meio da igreja. Uma geração de líderes tem emergido mais desejosa de ser servida do que em servir. Gente que perdeu o pudor e que tem se utilizado da igreja de Deus com fins usurpadores. São pessoas megalomaníacas que se utilizam da lógica desse mundo para construir seus reinos, legitimando-se em nome de Deus, ao mesmo tempo em que revelam desconhecer o Deus da Bíblia. Não por acaso, os cismos acontecem a toda hora. A igreja de Cristo está fragmentada. Para manter ou conquistar o poder desejado, a unidade da igreja é sacrificada, a competição se torna desenfreada e nos balcões da fé religiosa, vale qualquer coisa para fazer seu negócio prosperar. Qual a origem e natureza dessa crise? Como devemos discernir e nos posicionarmos diante da cultura atual? A cultura pós-modernista com seu humanismo hedonista, pragmático, utilitarista, materialista e consumista pode ser apontada como a causa de todos os males que a igreja enfrenta. Porém, é importante lembrar que essa cultura é apenas um subproduto fabricado no coração do homem. Em sua condição de pecado, o homem torna-se absolutamente incapaz de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. O que por si só, desemboca nos desequilíbrios mais horrendos. O mal inusitado é constatarmos a tendência de uma igreja que em vez de se posicionar contra essa cultura, procura absorvê-la em forma de espiritualidade. É muito comum encontrarmos cantores e pregadores gospels evocando uma espiritualidade que contradiz os princípios cristãos. Se na idade média o mundanismo adentrou a igreja através da religiosidade pagã, em nossos dias o mundanismo tem se apropriado da igreja através de um modelo de “espiritualidade” humanista e extremamente nocivo à fé cristã. Muitos líderes evocam seu sucesso, suposta autoridade e experiências espetaculares para deturpar as Escrituras diante de uma geração analfabeta de conhecimento bíblico-doutrinário. É daí então que nascem as falsas teologias fundamentadas em interpretações hermenêuticas alegóricas, caracterizadas pela desonestidade intelectual e espiritual dos seus mentores. Nesse aspecto, é possível que nenhum outro ataque contra a sã doutrina tenha sido tão sorrateiro e sutil quanto a influência do chamado evangelho da prosperidade ou terapêutico. Sua lógica discursiva tem promovido uma mentalidade mais mundana do que cristã, tem roubado a glória de Deus, tem deturpado as aspirações dos vocacionados, tem comprometido a missão, impedido a comunhão e adoecido a igreja, como bem observa o pastor e escritor Mark Driscoll ao apontar cinco razões porque o evangelho da auto-realização é um inimigo da missão:
Primeiro, ele não me convoca a amar a Deus e ao meu próximo, mas apenas a amar a mim mesmo. Segundo, ele não me chama para missão de Deus, mas chama Deus para a minha missão. Terceiro, ele não me chama para ser parte da igreja servindo na missão de Deus, mas para usar a igreja para me tornar uma pessoa melhor. Quarto, ele não me chama a usar meu dom ou dons espirituais para edificar a igreja, mas para realizar meu potencial pleno. Quinto, ele pega o orgulho, que Santo Agostinho chama de mãe de todos os pecados, e o reapresenta como autoestima, a serva de todas as virtudes”.
O que temos por trás dessa cultura é o que denominamos de egolatria ou simplesmente de idolatria do ego. O homem do nosso tempo é um ególatra, na medida em que se apresenta como “a medida de todas as coisas”. Na idolatria do ego, o eu passa ser o ídolo do próprio homem. Nada de amor ao próximo, nada de Deus ou de deuses. Quando alguma divindade é invocada, a motivação é utilitarista, egoísta, e, portanto ególatra. Os sinais da egolatria podem ser vistos em toda parte. As pessoas estão cada vez mais ansiosas em concretizar seus projetos individualistas, mesmo que para isso o próximo seja ignorado e valores eternos sejam relativizados. Vontades e desejos são absolutizados, a fim de contemplar e satisfazer suas demandas de prazeres. Ostentar poder e sucesso é para os ególatras o fim último da própria vida. Precisamos urgentemente reafirmar a validade dos mandamentos bíblicos, como eficazes para transformação dessa cultura ególatra. Jesus nos ensinou que quem ama a Deus sobre tudo e acima de tudo, e ao próximo como a si mesmo, cumpre toda a Lei. Só o amor a Deus nos livrará da idolatria, e só o amor ao próximo nos livrará do egoísmo. Assim sendo, o amor bíblico revelado pelo Cristo de Deus não é uma opção condicionada às emoções e sentimentos de quem quer que seja. Amar é uma decisão norteada e normatizada por Deus e Seus mandamentos. Se por um lado não temos o direito de negar o amor em nome da verdade, também não podemos em defesa da verdade omitir o amor. Não raramente os que assim procedem tornam-se prepotentes, legalistas e intolerantes. A cultura brasileira é normalmente melindrosa, sentimentalista e acentuadamente emotiva. Nesse contexto temos muita dificuldade de compreender o amor como uma decisão racional que se fundamenta no mandamento de Deus. Poucas são as pessoas que confrontam ou se deixam confrontar em nome do amor (Gl 2.11). A cultura da correção e da disciplina é cada vez mais rara tanto como instrumento pedagógico de formação familiar, quanto como marca da verdadeira igreja de Cristo. Porém, à luz das Escrituras, a disciplina e a correção devem ser evidenciadas na família e na igreja, atentando para a natureza e essência do amor (Hb 12.6-11). Concluímos chamando a atenção para a urgência de resgatarmos a centralidade de Deus na teologia, na vida, no culto e na missão. Para isso precisamos entender outra vez o que significa “negar a si mesmo” (Mt 16.24), “oferecer-se a Deus” (Rm 6.13); “estar crucificado com Cristo” (Gl 2.19) ”e não ter cada um em vista o que é propriamente seu” (Fp 2.4). Se entendermos esses princípios, o “eu” haverá de ser descentralizado, a cultura ególatra deslegitimada, a igreja viverá em função do evangelho simples e a Deus tributaremos a exclusiva glória que lhe é devida. No amor de Cristo,

Pr. Aurivan Marinho

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Igrejas "triunfantes" e "triunfalistas"

O Pastor CIRO ZIBORDI faz comparações entre igrejas que "gostam de shows" e as que "adoram a Deus em espírito em verdade". Leia na íntegra.

O pastor assembleiano Ciro Zibordi publicou artigo em seu blog comparando as igrejas classificadas por ele como “triunfantes” e “triunfalistas”.
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Em seu artigo, Zibordi afirma que “a igreja triunfalista marcha pelo caminho largo. A igreja triunfante anda pelo caminho estreito”, citando como referência, a passagem bíblica de Mateus 7:13,14.
Ciro Zibordi insere em sua crítica comparativa questões ligadas à música gospel: “A triunfalista gosta de shows. A triunfante adora a Deus em espírito e verdade (Jo 4.23,24)”, e também em relação à mensagem pregada: “A triunfalista prega o que mundo quer ouvir. A triunfante prega o que o mundo precisa ouvir”.
O artigo cita ainda diversas comparações, como das igrejas contemporâneas versus as tradicionais: “A triunfalista é tolerante e ‘inclusiva’. A triunfante apresenta a verdade com amor”.
A crítica à teologia da prosperidade é abordada através da análise de Zibordi sobre o comportamento dos fiéis: “O crente da igreja triunfalista diz: “Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta”. O da igreja triunfante ouve do Senhor Jesus: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar”.
Confira abaixo, a íntegra do artigo “A qual igreja você pertence: triunfalista ou triunfante?”, do pastor Ciro Zibordi:
A igreja triunfalista marcha pelo caminho largo. A igreja triunfante anda pelo caminho estreito (Mt 7.13,14).
A triunfalista gosta de shows. A triunfante adora a Deus em espírito e verdade (Jo 4.23,24).
A triunfalista anima auditórios. A triunfante prega a Palavra (2 Tm 4.1,2).
A triunfalista prega o que mundo quer ouvir. A triunfante prega o que o mundo precisa ouvir.
A triunfalista é tolerante e “inclusiva”. A triunfante apresenta a verdade com amor.
A triunfalista mostra a sua força. A triunfante humilha-se debaixo da potente mão de Deus (1 Pe 5.6).
A triunfalista quer ser reconhecida. A triunfante dá toda glória a Jesus.
A triunfalista decreta e determina. A triunfante clama, roga e pede (Jr 33.3; 29.13; Mt 7.7,8).
A triunfalista prospera financeiramente. A triunfante prospera em tudo (Sl 1.1-3).
O crente da igreja triunfalista diz: “Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta”. O da igreja triunfante ouve do Senhor Jesus: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar”.
A igreja triunfalista prioriza as riquezas. A triunfante busca as coisas que são de cima (Cl 3.1,2).
A triunfalista está em torno de pastores e pregadores midiáticos. A triunfante ouve a voz do Bom Pastor (Jo 10.27,28).
A triunfalista é antropocêntrica. A triunfante é cristocêntrica (1 Co 1.22,23).
A triunfalista quer dominar o mundo. A triunfante quer morar no Céu (Fp 3.20,21).
O crente da igreja triunfalista afirma: “Eu nasci pra vencer”. O da triunfante é mais que vencedor por aquele que o amou (Rm 8.37-39).
Portanto, sejamos vitoriosos pela graça de Deus, “que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento” (2 Co 2.14).
 
FONTE: Gospel +

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Era ele mendigo e cego: O Clamor de um aflito e a glória divina

E, ouvindo que era Jesus, o Nazareno pôs-se a clamar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! (...), Parou Jesus e disse: ‘Chamai-o. Chamaram, então, o cego, dizendo tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama” (São Marcos 10:47 e 49)

Essa é uma das histórias mais linda do Novo Testamento. O encontro entre o mendigo Bartimeu com Nosso Senhor Jesus Cristo. Esse encontro nasceu não porque Bartimeu fosse um político famoso, um homem rico, intelectual ou uma pessoa influente na sociedade de seus dias.

Esse encontro nasceu por causa do desespero humano, por causa de um coração quebrado, ferido, magoado, esfiapado que necessitava ser tocado, amado e compreendido diante da exclusão social que minimiza o indivíduo deixando seu mundo fragmentado.

O homem este ser inquietante, necessita de encontros duradouros que possam banhar a sua alma e saciar o seu espírito e nesse pluralismo religioso em que o ser humano está situado como num labirinto da fé, o único que tem autoridade para vasculhar o lugar mais íntimo do homem é Jesus Cristo. Pois ele é o autor da vida e nos dá vida com abundância.

É verdade que o frenesi dos nossos dias e a agitação contemporânea tem desmarcado os nossos encontros com Deus. O cidadão pós-moderno não tem mais tempo para os encontros íntimos com Deus. Essa realidade autônoma no ponto de vista teológico é a causa das barbáries, da solidão, do vazio existencial, da crise do ser, da depressão, do esvair da vida e do distanciamento do finito com o infinito.

Quando olhamos para a palavra de Deus, percebemos que a Bíblia é um livro que mostra de maneira farta os encontros entre o Deus Todo Poderoso e o homem finito. O Evangelho de São João mostra a praticidade dos encontros de Cristo. “O Verbo da Vida”, com os homens que precisam da verdadeira vida.

Todas essas pessoas que se encontraram com Jesus foram tocados por sua candura e foram transformadas. O servo do senhor do passado disse: Mi-nha pobreza se encontra com a tua rique-za e assim, em ti, tenho tudo”.
Bartimeu vem mostrar para nós, cristãos pós-modernos, a grande importância de termos encontros com Cristo. A proposta de Bar-timeu é que nós venhamos a trocar os nossos encontros instantâneos de cu-nho religiosos frios e mecanizados, herdei-ros de uma tradição letal, pelos encontros duradouros, relacionais, que marcam a nossa vida, dando sentido à nossa pró-pria existência, que é glorificar a Deus e conhecê-lo.

Ele nos lembra também que eu e você precisamos de encontros profundos com Deus, através de Cristo. Quando falo de encontros, tenho em mente dois cami-nhos: O primeiro é o encontro para acei-tar a Cristo como o único salvador dos homens, que não precisa de interme-diário, pois sua obra na cruz foi perfeita e agradou a Deus. O segundo é o encontro para conhecer a Cristo. Sem esses dois requisitos, o homem não pode ter um en-contro real com Deus. Ele pode produzir, em nome do pluralismo religioso, pseu-do-encontros para desencargos de cons-ciência.

Mas ele mesmo sabe que isso não preenche o buraco na alma. Por isso, estamos contemplando um mundo que está a cada dia fundamentado no entretenimento como forma de esquecimento. O período que estamos vivendo tem dado valor para os encontros, e muitos desses encontros têm o seu nascedouro no interesse carnal. É o moço que se encontra com a moça com interesse sexual – “usou joga fora”.

São os encontros políticos, encontros ideológicos e por aí vai. As pessoas gostam de marcar encontros, seja com a família, com a namorada, com a turma de amigos etc. Todavia, quando falamos de um encontro com Cristo, as pessoas são tardias em responder, muita delas debocham, outras acham que isso é “para velho”, outras usam o campo do fanatismo como prova do seu desinteresse por Jesus Cristo.

Ter encontros com Cristo não é só advogar que você crê nele, mas é andar com Ele. É também amá-lo de todo o coração e segui-lo, como fez Bartimeu estrada afora, vivendo uma vida de intimidade com o Todo Poderoso. Isso não é fanatismo, mas realismo. Encontrar com Cristo e ser encontrado por ele é o maior legado que Deus deixou para o homem.

Feliz foi Bartimeu em ser encontrado por Cristo na velha estrada empoeirada de Jericó. Foi ali no lugar menos esperado que sua vida foi transformada e ele entrou para história bíblica mostrando que a lógica divina e diferente da lógica humana.
In omnibus glorifecetur Deus“Seja Deus glorificado em todas as coisas”

Pastor Carlos Augusto Lopes

Por que devo crer que o diabo existe?

Não entra na minha cabeça. Nunca consegui crer que o diabo existisse”. Essa foi a afirmação de uma pessoa que eu estava aconselhando e confesso que nunca tinha escutado isso de ninguém antes. Fiquei pensando na hora em poucos minutos sobre como responder e quero compartilhar com vocês para que me ajudem a refletir sobre o assunto.Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
Por que crer que o diabo existe? O que isso pode ser relevante e o que pode acarretar a infidelidade em sua existência? São perguntas que vieram a minha mente em frações de segundo.
Fiquei pensando como muitos cristãos vivem supervalorizando o diabo e suas ações nos dias de hoje. Tem gente que crê muito mais em suas ações do que nos livramentos do Senhor. Têm muitos que na prática estão o considerando mais poderoso que o Deus portador de todo poder. Acho que isso se deve ao fato de darmos tanta ênfase ao pecado e à ações demoníacas em nossos cultos e reuniões. A ênfase que damos a essas coisas nos cultos, muitas vezes mostram pra quem está recebendo, que será difícil ou quase impossível sair da vida de pecado que ele está levando. Quando no púlpito de uma igreja é falado e ensinado mais sobre o amor de Deus, comunhão, a diferença no povo é sentida de longe, pois é o que está sendo valorizado. Bom, mas por outro lado, acho que simplesmente ignorá-lo não seria a solução. Então, me veio a mente duas respostas.

1. O Diabo existe porque a Bíblia diz

Essa é uma resposta simples e direta e que a maioria das pessoas não gostam de receber ao questionar uma situação, mas na minha opinião é uma resposta que deveria fechar toda e qualquer questão. A fé cristã não pode ser comparada ou condicionada a uma lógica. Se fosse lógica, não precisaria de fé. A Bíblia não pode ser questionada como um outro livro qualquer. É um livro inspirado e que contém verdades que vão além de um conhecimento. O questionamento da Bíblia é o que gera a diversidade de opiniões e teologias. Quando nós lermos e somente crermos no que está escrito, viveremos uma unidade na fé. Eu e minhas idéias podemos ser questionados, mas a Bíblia não.

2. O Diabo existe porque Jesus veio para desfazer as suas obras

Não crermos que o diabo existe é não crer em suas obras malignas. Quando não cremos que ele existe e que ele fez algo, nossa tendência irá atribuir qualquer coisa que acontece de inesperado ou sobrenatural à Deus. É isso que acontecia no antigo testamento.
Sabemos que a revelação da Palavra é progressiva. Quando lemos os livros históricos, temos que entender que aqueles personagens não tinham a revelação ou o entendimento das coisas de Deus como nós temos hoje. Qualquer coisa que acontecia de sobrenatural, seja boa ou ruim, era direcionada a Deus de forma bem natural. Eles viviam como se satanás não existisse para eles. E viver hoje, sem entender que satanás existe, seria viver dessa mesma forma, crendo que tudo provém de Deus, e sendo assim, aceitando tudo como se fosse algo que está cooperando pra sua vida. É a maneira que muitos crentes ainda vivem, infelizmente.
Quem vive assim nunca vai entender o que provém do diabo, e se ele não entende isso, também não vai entender o que Jesus veio fazer e viverá refém de uma situação que ele não precisaria viver. Não usufruirá de algo que já foi conquistado para ele.

Por Ramirochagas.com
Fonte: Gospel +

sábado, 1 de setembro de 2012

EVANGELIZAÇÃO X SANTIDADE

02/08/2012
EVANGELIZAÇÃO X SANTIDADE
Nos últimos anos temos percebido que a Igreja Brasileira tem perdido o foco quando o assunto é EVANGELIZAÇÃO, além do fato que o mau testemunho dificulta a realização da mesma. Nessa tentativa de ajudar a igreja Brasileira na sua missão bíblica de evangelizar, temos ouvido as mais diversas desculpas para não fazê-lo, mas queremos destacar aqui pelo menos três das desculpas mais ouvidas por nós.
Parece incrível, mas a igreja hoje não tem mais como visão a evangelização. Ela vem perdendo o foco a cada dia, e pessoalmente acredito que um dos grandes fatores que contribuíram para isso foi a evangelização em massa através da televisão. Os tele-evangelistas diariamente pendem suas ofertas deixando bem claro: "Se você não pode ir, deixa que nós vamos em seu lugar". Afinal, o que é mais fácil: sair a campo ou enviar uma oferta mensal?
Mas como há exceções, existem sim as igrejas que fazem ou pelo menos estão tentando evangelizar. Porém não só nós, mas os líderes ouvem as seguintes desculpas:
“Eu não tenho tempo”
Não tem tempo para evangelizar? Mas tem tempo para fazer compras, para namorar, para ir ao clube ou para trabalhar! Então, a questão não é a falta de tempo, mas as coisas que se decide fazer com o tempo que se tem. Não é de um relógio que precisamos para administrar o tempo, mas de uma bússola. Se nosso “norte” é a satisfação da carne, vamos fazer escolhas que nos desviam da vontade de Deus e nos levam a buscar coisas que satisfaçam nossa carne. Então, quando o crente diz: "Eu não tenho tempo para evangelizar", ele está dizendo que seu tempo não é exclusivo de Deus. Crentes ocupados com os interesses deste mundo não cumprem o mandamento de Cristo de pregar o Evangelho a toda criatura. Eles tentam servir a dois senhores, e isso não funciona. Deus exige exclusividade.
“Eu não tenho dom”
Interessante ouvir crentes dizerem algo assim, porque em Atos lemos o Senhor Jesus falando: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas...” (At 1.8). Se ao receber o Espírito Santo somos capacitados como testemunhas, então quem diz que não tem dom para testemunhar de Cristo está dizendo que não tem o Espírito Santo! O fato é que a Grande Comissão foi dada a todos os discípulos de Cristo, para ser passada a todos os novos crentes pelo discipulado, de modo que todos temos o chamado para pregar todo o Evangelho a toda criatura em todo lugar. Há ministérios específicos na igreja, como vemos alguns na carta aos Efésios, contudo, ali também lemos que tais ministérios, de alguns líderes da igreja, existem para que os santos (todos os crentes) sejam preparados para funcionarem bem na obra do ministério, que é o crescimento da igreja. O crente que diz não ter dom para evangelizar é como uma escova de dentes sem cabo, ou, como dizem nossos jovens, é uma mala sem alça, uma caneta sem tinta, uma lâmpada que não acende. Para que serve? Sem integridade o crente não serve a Deus, sem santidade o crente não evangeliza!
“Eu não tenho coragem”
É interessante ouvir essa desculpa, pois ela contradiz a palavra de Deus escrita pelo apóstolo Paulo o que tudo indica que jovem discípulo de Paulo também padecia desse medo de evangelizar, então o apóstolo lhe disse: “Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio. Portanto, não se envergonhe de testemunhar do Senhor...” (2 Tm 1.7). Ora, o que Paulo está dizendo é que a vergonha de evangelizar e a falta de coragem não provêm de Deus: portanto, se elas existem dentro do crente, vêm de outra fonte. O que percebemos frequentemente é o pensamento do mundo gerando medo nos corações dos crentes. Hoje isso tem ficado cada vez mais evidente, pois com as novas leis em andamento apoiando grupos separatistas, fica cada vez mais difícil o crente ter coragem para enfrentar a perseguição por pregar a Verdade. Entretanto, ainda vale lembrar que Jesus afirmou isso no sermão do monte, quando disse: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.” (Mt 5:10-11)
Contaminados com o mundanismo, infectados pelo pós-modernismo, cheios do pensamento deste século, os crentes não podem evangelizar.
Como percebemos, as desculpas mais comuns para não evangelizar, na verdade, se resumem na falta de santidade, é isso que afasta os cristãos de sua função essencial no corpo de Cristo ou seja, a EVANGELIZAÇÃO como Jesus nos ordenou é sufocada e morre.
Costumo contar a estória da escova de dente para que os cristãos entendam a importância da Santidade na evangelização: Você usaria sua escova de dente, se eu dissesse para você que esqueci a minha e usei a sua? Claro que não, porque a escova de dente é um item de uso exclusivo. Assim somos nós. Como Jesus vai nos usar se temos dedicado nosso tempo a outras coisas?
Você usaria sua escova, se além de usar e ainda a tivesse quebrado, ou seja, lhe entregasse só a ponta com as cerdas? Lógico que não! Porque para se usar uma escova ela precisa estar inteira – como Jesus irá nos usar, se não há integridade em nós?
Você usaria sua escova, se eu a deixasse cair no vaso sanitário? Claro que não! Pois ela se contaminou. Pois é! Como Jesus poderá nos usar se nosso coração está contaminado, ou seja, impuro!
Reflita nisso, como esta o seu tempo, sua integridade e a sua pureza, isso refletira diretamente no cumprimento da Grande Comissão.
Pr. Edvaldo Oliveira - Consultor de Evangelização da Amme Evangelizar (www.evangelizabrasil.com)
FONTE: VINACC
Visão Nacional para a Conciência Cristã

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Casa edificada na rocha

E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.
Mateus 7:25
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Jesus, no capítulo 7 de Mateus fala sobre a casa edificada na areia e a casa edificada na rocha. Está é uma parábola que pode nos ensinar muito sobre o agir de Deus e principalmente, onde devemos estar firmados. Nós somos a casa de Deus, nós somos casas de oração, portanto, nós devemos estar firmados na rocha para permanecer firme e inabalável no dia mau.
Ficar firme e inabalável pode parecer algo tão difícil quando estamos passando por dificuldades, provações e principalmente naquele momento que parece que Deus se distanciou de nós. Falamos, oramos, choramos e não há nada mais do que silêncio. A caminhada é complicada, porém temos o consolo de ter o Espírito Santo em nós nos guiando a cada dia. Mas para entendermos mais dessas situações que vivemos, vamos refletir sobre a construção de uma casa nova.
Imagine uma casa velha, com o telhado furado, paredes rachadas, a estrutura comprometida, adianta tentar arrumar? Não, é exatamente como Jesus disse em Marcos 2:21: “Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha, pois o remendo forçará a roupa, tornando pior o rasgo”. Assim é com uma casa condenada, não adianta tentar reformar, o único jeito e derrubar e construir novamente. Quando permitimos que Jesus entre em nosso coração como Senhor e Salvador, nossa casa está caindo, então ele entra derrubando tudo que há pela frente, para construir uma casa firmada na rocha.
Mas o trabalho não acaba com a demolição da casa, para construir é necessário limpar o terreno, tirar todo o entulho, tudo aquilo que pode atrapalhar a nova construção, depois é necessário preparar o solo e cada solo tem um tratamento diferente. Então, só depois de tudo isso, que o fundamento começa a ser feito e a única maneira de fazer o fundamento da casa é cavar e cavar, o quanto for necessário até que a rocha seja encontrada. Para quem entende de engenharia e arquitetura, sabe que a etapa do fundamento é a mais demorada, a mais cara e a que exige mais mão de obra. E até mesmo quem trabalha nela, não tem noção do projeto, apenas o criador.
Assim é nossa vida. Deus, para completar sua obra, precisa limpar e limpar o nosso coração, depois preparar a terra e começar a cavar para criar o fundamento e aí sim, construir a casa. Uma casa nova, edificada na rocha. Este processo é muitas vezes doloroso, não entendemos o porquê, queremos respostas, mas Deus é o criador do projeto, somente ele sabe o que é necessário fazer para que sua obra seja completa em nossa vida e possamos desfrutar de sua plenitude com sabedoria e prudência. Ninguém dá um carro para uma criança, pois ela precisa crescer, amadurecer, ter condições físicas e psicológica para dirigir, assim, Deus não pode nos dar o que pedimos, antes de tratar o nosso coração, nos ensinar a caminhar em sua vontade e principalmente, buscar unicamente a sua vontade e não a nossa.
Não desista da sua caminhada por mais difícil que possa parecer, por mais que você não consiga ver a salvação, continue buscando a Deus, continue buscando ter santidade, estude a Bíblia dia e noite, leia os Salmos para se fortalecer, como o Salmo 139. Deus é socorro na hora presente, ele não falha e nem tarda. Vem no momento certo e faz o impossível acontecer. Satanás veio para matar, roubar e destruir e ele vai tentar o tempo todo lançar pensamentos de derrota em sua mente. Não aceite, cubra-se com a armadura de Deus com ensina em Efésios 6 e fique firme. Ao conquistar a vitória, você verá como foi necessário cada provação para você poder estar onde Deus quer que você esteja.
“Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos”, declara o Senhor. Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos e os meus pensamentos mais altos do que os seus pensamentos. Assim como a chuva e a neve descem dos céus e não voltam para ele sem regarem a terra e fazerem-na brotar e florescer, para ela produzir semente para o semeador e pão para o que come, assim também ocorre com a palavra que sai da minha boca: Ela não voltará para mim vazia, mas fará o que desejo e atingirá o propósito para o qual a enviei. Isaías 55:8-11”.
Fernanda M. Terra
http://guardandoapalavra.wordpress.com/

domingo, 19 de agosto de 2012

A quem você é fiel, a Deus ou aos homens?


A quem você é fiel, a Deus ou aos homens?Muito se fala de fidelidade a Deus em nossos dias. Inclusive, há pessoas que batem no peito e dizem que são fiéis a Deus, independente da situação que vierem a enfrentar. No entanto, eu pergunto o seguinte: “A quem nós estamos sendo fiéis: a Deus ou ao homem?” Para respondermos esta indagação, analisemos os três pontos que serão citados abaixo.

Quando o líder da sua igreja (presbítero, pastor, bispo, apóstolo, reverendo) fala alguma heresia, que seja contrária as Escrituras Sagradas, o que você faz? Você faz de conta que nada aconteceu ou questiona o falso ensino? Se você age como se nada tivesse acontecido, então, você está sendo mais fiel ao homem do que a Deus. Não devemos aceitar falsas doutrinas, como podemos ver em Gálatas 1:8,9 e em 2 João 9,10.

Atualmente, estamos vivendo uma verdadeira avalanche de “objetos ungidos” dentro das igrejas evangélicas, como se estes objetos fossem capazes de resolver todos os problemas, da mesma forma como Deus é capaz de fazer. E o pior é que estes “objetos ungidos” custam e custam caro. Quando o líder de sua igreja ensina que os “objetos ungidos” são capazes de trazer a solução de seus problemas, o que você faz? Você questiona o seu líder, mostrando que quem resolve os problemas é Deus e não o “objeto ungido”? Ou você aceita esta macumbaria evangélica, sem se incomodar com isso? Se você aceita tudo de bom grado, então você está sendo mais fiel ao homem do que a Deus. A Bíblia diz que Deus é Todo-Poderoso e somente Ele. Somente Deus pode trazer a solução para os seus problemas. Objeto ungido não é Deus para trazer solução para sua vida. Então, permitir que estes “objetos ungidos” tomem o lugar de Deus em sua vida é pecado e é um pecado dos grandes. Somente Deus deve ser o Senhor da sua vida e ninguém mais.

Quando o líder de sua igreja faz algo ilícito, como, por exemplo, usar o dinheiro dos dízimos e das ofertas de uma forma inapropriada, o que você faz? Você não liga para isto ou exige uma retratação por parte do seu líder? Se você não liga, então você está sendo mais fiel ao homem do que a Deus, pois, a Bíblia diz que não podemos compactuar com as obras infrutíferas das trevas e desvio de dízimos e ofertas é uma obra das trevas, que entristece o coração do nosso Deus. Uso ilícito do dinheiro da igreja é um grande pecado e infelizmente, isto tem acontecido com certa frequência no meio evangélico.

Irmãos, quem verdadeiramente é fiel a Deus, não aceita heresias, não substitui a presença de Deus pelos “objetos ungidos”, nem admite o uso indevido das ofertas e dízimos da igreja. Quem é de Cristo se indigna com o pecado e com a corrupção. Os profetas de antigamente denunciavam o pecado e não tinham medo disto. E você? Você se indigna contra o erro e o pecado ou aceita a ambos, de bom grado. Pense nisso, e veja a quem você é fiel? A Deus ou ao homem? Espero que tenham gostado desta breve reflexão e até a próxima oportunidade, se Deus assim quiser.

FONTE: Gospel +
 

sábado, 18 de agosto de 2012

O Evangelismo é a tarefa mais importante da Igreja?


O Evangelismo é a tarefa mais importante da Igreja?É muito comum o apelo ao evangelismo como solução para resolver problemas de uma determinada igreja, sobretudo os relacionados a pouca freqüência da membresia nos cultos ou mesmo a diminuição dela. Não são poucas as igrejas (e eu já vi isso em mais de uma) que, ao constatarem tais problemas, conclamam um “avivamento” que redunde em mais evangelismo, pessoal ou em massa. No entanto, as perguntas que me faço são as seguintes: o evangelismo é a tarefa mais importante da igreja? O abandono da fé por alguns ou a troca de congregação ou denominação por outros estão associados à falta de evangelismo?

Antes de prosseguir, a resposta que penso para a pergunta que intitula esse artigo é a de que o Evangelismo é, sim, uma tarefa indispensável à Igreja. É também importante, mas não a única. Para que o Evangelismo produza resultados, algumas outras tarefas devem existir e funcionar bem dentro da igreja como condição ao sucesso dessa empreitada. O objetivo deste artigo é discutir a importância do ensino, da comunhão, da adoração, da oração e do serviço na igreja como apoio ao evangelismo.

O texto base é o do final do capítulo 2 de Atos, que revela-nos o propósito da reunião da igreja que ali se desenvolvia, após a descida do Espírito Santo. É sabido que a igreja de Atos foi uma igreja fortemente missionária, em clara resposta à grande comissão ensinada por Jesus, apesar da severa perseguição a que estava exposta, tanto dos judeus como do Império Romano. A questão é tentarmos entender o que a tornava tão consciente de suas funções. Eis o texto:

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” Atos 2:42.

A necessidade do ensino

Havia um enorme desejo de se aprender o que os apóstolos tinham a ensinar e isso resultava em forte entendimento de salvação e da Graça por partes dos cristãos primitivos. Em sua época não havia o Novo Testamento e o ensino era baseado na Escritura (Velho Testamento) e nas palavras de Jesus. Hoje temos a Bíblia, fonte única de ensino e conhecimento de Deus, contendo todos esses ensinos. O texto cita o ensino como a primeira atitude obviamente porque não é possível imaginar uma igreja saudável que não ama as verdades do Evangelho e que não tenha sido transformada por elas.

Voltando ao propósito do artigo, como podemos encarar o evangelismo como a solução dos problemas de uma congregação onde o ensino é desprezado e as verdades da Bíblia, rejeitadas? Qual mensagem será levada ao não convertido em um panorama desses? E se, mesmo assim, ele aceitar a convivência com a igreja, como será garantida a conversão e transformação dele sem o verdadeiro ensino bíblico (1)?

Logo, é impensável um evangelismo dissociado do ensino e do estudo sério da Palavra de Deus. A mensagem do Evangelho deve chegar ao ímpio. E ao responder positivamente a ela, ele deve encontrar um ambiente de ensino dentro da igreja para que sua fé se desenvolva.

A Comunhão

A transformação experimentada pelo ensino resultava em pessoas de diferentes características compartilhando a mesma fé e a mesma esperança – a volta de Jesus – gerando edificação e crescimento na igreja. Os primeiros capítulos de Atos tratam de problemas que surgiram ali, mas nada que impedisse os cristãos quanto ao seu papel.
Será traumático para o novo convertido crescer em um ambiente hostil e dividido, com facções. A recomendação da Bíblia para ter os olhos fitos em Jesus será afetada e, certamente, ele tenderá a algum grupo. A longo prazo, haverá desentendimentos e ressentimentos, levando alguns a deixar a igreja local, inclusive aquele membro que a igreja evangelizou.

Antes de qualquer iniciativa evangelística, é necessário que a igreja olhe para si e tenha uma noção do que o novo convertido irá receber dela, a curto e longo prazo. Se o que a igreja tem a oferecer não for saudável, em termos de comunhão, ao seu crescimento, a campanha poderá desmoronar, apesar do bom treinamento daqueles que irão evangelizar e discipular o novo membro.

Adoração

Há quem defenda que o “partir do pão” presente no texto em questão se referia à prática visível da comunhão, com refeições diárias nas casas uns dos outros. No entanto, há a explicação de que esse texto refere-se também à celebração da ceia, conforme ensinou Jesus. Como a comunhão já foi comentada, vou focar a questão da celebração.
A celebração da ceia é, além de um sacramento, uma atitude de gratidão e profundo reconhecimento da obra de Cristo e o que ele garantiu a nós com ela. Ela nos lembra da nova aliança inaugurada por Jesus por meio do seu sofrimento, morte e ressurreição. Sua prática deve ser precedida por um entendimento bíblico da salvação, caso contrário ela torna-se um mero formalismo.

Isto posto, além do ensino e da comunhão, a igreja deve ser uma comunidade de celebração, onde as verdades da Graça e do Amor de Deus impulsionam a igreja, e os membros individualmente, a uma vida de adoração e constante alegria pela nova vida operada pelo Espírito Santo no pecador. E essa adoração como estilo de vida, por meio de atitudes e conduta que glorificam a Deus em todas as áreas da vida do convertido.

Uma igreja que perde o gozo pela salvação consumada por Cristo perde também a real motivação de um culto a Deus. Em vez de ser uma reunião de salvos celebrando uns com os outros a Jesus por seu amor, o culto, na verdade, transforma-se numa reunião social, rotineira e fria. No que diz respeito ao evangelismo, não é possível oferecer a salvação em Cristo a não convertidos quando a alegria por possuí-la está apagada.

O serviço

Permita-me inserir o versículo 35 do capítulo 4 nesse comentário:

“E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha”

Um dos desdobramentos da comunhão é o serviço ao próximo, como resultado do amor em nós gerado por Cristo. As necessidades de toda a igreja eram conhecidas por todos, dando-lhes um profundo senso de responsabilidade para com o próximo. Ou seja, a comunhão funcionava plenamente, e não apenas em cumprimentos rápidos ou forçados durante o culto por meio de petições de pregadores ou cantores. Além disso, o serviço demonstra que a comunhão entre os irmãos sai das quatro paredes do templo e atinge a vida diária do membro. Diáconos – aqueles que efetivamente servem – devem ser todos os cristãos. A quem servir? A igreja, o pastor e o próximo porque isso se constitui serviço a Deus. Como bem disse Dietrich Bonhoeffer, a Igreja só é Igreja quando existe para os outros.

A igreja deve estar atenta a esse aspecto e o novo convertido deve receber condições de crescer na graça e no conhecimento. E o serviço prestado a ele, seja de qual natureza for, é essencial.

A oração

Um dos aspectos importantíssimos para a igreja é a prática constante e bíblica da oração. E essa prática deve demonstrar que a mesma igreja depende de Deus para o suprimento de suas necessidades, para obter conhecimento dele através da sua Palavra e para cumprir seu papel como espelho de sua glória para o mundo.

A igreja de Atos era uma igreja de oração. Ela era o meio pelo qual levava a Deus as afrontas e perseguições que recebia para obter dele livramento. Isso é dependência.7

Além disso, era uma igreja que nutria e mantinha uma comunhão com Deus através da prática da oração individual e coletiva, conforme vemos no episódio da libertação de Pedro. Esses princípios devem ser ensinados ao novo convertido. Mas antes, esse ensino deve ser acompanhado da oração na prática, vivida pelos membros e praticada publicamente.

Conclusão

Uma igreja avivada é uma igreja que prega o evangelho e ganha almas. Mas é também uma igreja que ama e ensina as verdades da Palavra de Deus; que busca e aperfeiçoa a comunhão com Deus e com os irmãos; que vive e celebra as conquistas de Jesus para nós, através de sua vida e obra; que é guiada pela vontade de Deus e a conhece, também, por meio da oração.

Esses entendimentos devem nos levar a certeza de que o evangelismo não pode ser entendido como a soluçãopara os conflitos internos da congregação e seus problemas. O evangelismo é a conseqüência de uma igreja já está em plenas condições de fazer novos discípulos, dando-lhes condições, em seu seio, de dar frutos; ele éconseqüência também de uma igreja que entende seu papel perante a “nuvem de testemunhas” que a rodeia, vivendo a diferença e a transformação que somente cristo pode oferecer.

(1) – Verdadeiro ensino bíblico é aquele que expõe fielmente as verdades da Bíblia, possibilitando ao pecador conhecer sua necessidade de Deus e poder enxergar Jesus como seu único salvador. O falso é aquele que se vale de alguns textos bíblicos para impor ao novo convertido um conjunto de regras abraçado pela congregação e dar a elas um falso valor salvífico.

Por Tiago Lino Henriques
FONTE: P.I. Batista Renovada - Ribeirão Preto/SP

sábado, 2 de junho de 2012

O arrependimento é uma decisão livre, da parte do pecador

Em Atos 17.30 se lê: "Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam".
No passado, antes do pleno conhecimento de Deus manifesto à raça humana através de Jesus Cristo, Deus deixou impune a ignorância humana quanto à sua Pessoa, bem como boa parte do pecado humano (Rm 3.25). Agora , com a plena e perfeita revelação de Deus através da vinda de Cristo, a Palavra de Deus ordena a todos que se arrependam e creiam em Jesus como seu Senhor e Salvador. Não haverá exceção, pois Deus não tolerará os pecados de quem quer que seja. Todos devem abandonar seus pecados, ou serão condenados. O arrependimento, está bem claro, é essencial à salvação.
A decisão de abandonar o pecado e querer a salvação em Cristo importa em aceitar a Cristo não somente como salvador da penalidade do pecado, mas também como Senhor da nossa vida. Por conseguinte, o arrependimento envolve uma troca de senhores; do senhorio de satanás (Ef 2.22) para o senhorio de Cristo e da sua Palavra (At 26.18).
O arrependimento é uma decisão livre, da parte do pecador, possibilitada pela graça divina capacitadora que lhe é concedida quando ele ouve o evangelho e nele crê (At 11.21).
A definição da fé salvífica como mera "confiança" em Cristo como Salvador é totalmente inadequada, ante a exigência do tipo de arrependimento feita por Cristo. Definir a fé salvífica sem incluir um rompimento total com o pecado é distorcer fatalmente o conceito bíblico da redenção. A fé que inclui o arrependimento é uma condição imutável para a salvação (confira Mc 1.15; Lc 13.3,5; At 2.38; 3.19; 11.21).

domingo, 20 de maio de 2012

Quem é você? Joio ou trigo?

Mateus 13:30 -> … ‘Arranquem primeiro o joio e amarrem em feixes para ser queimado. Depois colham o trigo e ponham no meu depósito.’ ” (versão NTLH)
Nessa hora o que você pretenderá ser?! Você será joio ou trigo? Sabia que há diferença entre eles e que esta está na Palavra. Veja:
Trigo -> Ele disse ao povo:
— O Reino do Céu é como um homem que semeou sementes boas* nas suas terras. (Mateus 13:24b)
Joio -> Certa noite, quando todos estavam dormindo, veio um inimigo, semeou no meio do trigo uma erva ruim*, chamado joio, e depois foi embora. (Mateus 13:25)
O que você acha de tudo isso? Você acha que merece ser chamado de trigo ou de joio? Veja também que as semente boas vêm do Senhor; elas vieram de um homem que é o Reino do Céu (Mt 13:24), e este vem de Jesus. Mas, o joio veio do inimigo, e este representa Satanás e seus demônios. Não brinque com isso, pois isso é sério! Um dia todos serão separados e aí então se verá o joio de um lado e o trigo de outro. E onde você estará?! Em qual lado?!
Pense bem na oportunidade que está tendo hoje para mudar de lado. Se você está com o diabo, por meio de um pecado ou de qualquer outra coisa que sabe que desagrada a Deus, pare hoje com isso, e mude de lado. Pois, no dia do Juízo de Deus, veja bem que os que são dEle serão colhidos (tratados bem e com cuidado) e então serão guardados no Seu depósito (entrarão no Reino). Mas, os maus (aqueles que preferem Satanás e os seus pecados do que a Deus e a Sua bondade) serão amarrados (tratados com força; com brutalidade) e serão lançados no fogo para serem queimados, em um fogo que nunca se apaga (Mc 9:47-48).
Você tem o melhor diante de você, que é Jesus! O escolha, o aceite e viva a vida que Deus planejou para você. Você só tem a ganhar! E tem uma bela vida te esperando! Uma vida com Deus: eterna, única e perfeita. Cristo tem isso para você!
Não aceite o pior, mas viva o que Deus tem preparado para você! Ele tem pensamentos de paz a seu respeito; de paz e não de mal, para te dar um futuro com Ele! Ele te ama e quer você!
Fique na Paz do Senhor e viva com Deus! Não se afaste dEle! Ele tem muito mais para te dar! Que Deus te abençoe! Em o Nome de Jesus! Amém!
*O grifo é meu!
Glórias sejam dadas à Deus Pai, Filho e Espírito Santo para todo sempre! Amém!
Pois foi Ele quem me inspirou a escrever este texto!!
Evangelista Lucas B. Gusmão
FONTE: Gospel +

segunda-feira, 30 de abril de 2012

O crente não deve confiar em seu próprio entendimento ou inteligência

O crente não deve confiar em seu próprio entendimento ou inteligência, deve orar para que na sua vida prevaleça a sabedoria e a vontade de Deus em todas as suas decisões e propósitos. Além disso, o crente deve reconhecer Deus como SENHOR, e fazer a sua vontade como seu SUPREMO ALVO e viver num profundo e confiante relacionamento com Deus, sempre buscando a sua direção "Pela oração e súplicas, com ações de graças" (Fp 4:6). Quando o crente dedicado se defronta com dificuldades parecendo insuportáveis, bem como oposição esmagadora, Deus promete estar com ele e lhe dar forças e poder para cumprir a sua vontade para com Ele. Deus tinha Moisés como amigo íntimo, com quem podia conversar face a face. Esse relacionamento especial devia-se, em parte, ao fato de que Moisés vivia verdadeiramente dedicado a Deus e à sua causa, sua vontade e propósitos. Moisés permaneceu leal ao Senhor e Israel. Deus luta em prol dos seus, à medida que estes andam pela fé e em obediência à sua Palavra.

sábado, 28 de abril de 2012

Elias, um profeta humilde e determinado

Elias, cujo nome significa “Jeová é Deus” foi chamado por Deus para o ministério profético, em um dos piores períodos da história de Israel. Período este, marcado por crise, fome, miséria, corrupção e apostasia. Mas, em meio à crise moral, social e espiritual, Deus pôde contar com a coragem e a determinação de Elias, para ser seu porta-voz.
I – QUEM ERA ELIAS
O mais famoso e dramático dos profeta de Israel;
Foi contermporâneo de Acabe, Jezabel, Acazias, Obadias, Jeú e Aazael;
Predisse o início e o fim de uma seca de três anos e meio (I Rs 17.1; 18.44);
Fugiu da presença de Acabe e foi sustentado pelos corvos e por uma pobre viúva (I Rs 17.1-6; 8-16);
Foi usado por Deus para ressuscitar uma criança (I Rs 17.22);
Desafiou os profetas de Baal no Monte Carmelo (I Rs 18.22-45);
Ameaçado de morte, fugiu com medo de Jezabel e desejou a morte (I Rs 19.4);
Caminhou 40 dias 40 noites, após ser alimentado com pão e água, trazidos por um anjo (I Rs 19.8);
Ao chegar em Horebe, esconde-se em uma caverna, onde tem um encontro com Deus (I Rs 19.12);
Unge Elizeu como seu sucessor (I Rs 19.15,21);
Foi levado ao céu em um redemoinho (II Rs 2.11)
A história de Elias está registrada em I Rs 17.1 até II Rs 2.11.
II – CONTEXTO POLÍTICO E RELIGIOSO DO TEMPO DE ELIAS


1. Era um período de sucessão de reis ímpios: Nos dias de Elias, Israel estava sendo governado por reis maus e idólatras. A Bíblia diz que Onri “… fez o que era mau aos olhos do Senhor; e fez pior do que todos quantos foram antes dele” (I Rs 16.25,26). Quando Onri morreu, em seu lugar reinou seu filho Acabe (I Rs 16.28), que teve a capacidade de fazer pior do que todos os reis que lhe antecederam. A Bíblia diz acerca de Acabe: “E fez Acabe, filho de Onri, o que era mau aos olhos do SENHOR, mais do que todos os que foram antes dele…” (I Rs 16.30,31).


2. Era um período de idolatria: O rei Acabe destaca-se nas Escrituras como um rei idólatra, pois ele andou nos caminhos de Jeroboão (I Rs 16.31); serviu a Baal e o adorou (I Rs 16.31); conduzindo toda a nação à idolatria. Como se não bastasse, Acabe casou-se com Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; casamento este, jamais aprovado por Deus. Tudo isto fez Israel mergulhar no mais profundo paganismo, sem nenhuma pretenção de preservar o culto a Jeová, tornando-se uma nação idólatra e pagã, como as demais nações.


3. Era um período de crise: Quando Acabe, influenciado por sua esposa Jezabel, substituiu o culto à Jeová pela adoração à Baal (I Rs 16.31-33), Elias apareceu repentinamente perante o rei para anunciar a ausência de chuva e orvalho sobre a terra (I Rs 17.1). Como a chuva é um dos principais elementos de sustentação da natureza, a falta dela provocou seca, fome e miséria. As Escrituras dizem que “… a fome era extrema em Samaria” (I Rs 18.2). Isto fez com que Acabe se irasse ainda mais com Elias, pois achava que ele era o culpado daquela calamidade.


4. Era um período de inversão de valores: Em meio a crise e à miséria, o rei Acabe parece estar mais preocupado com os cavalos e as mulas do que com os súditos do seu reino; pois ele chama Obadias, e saem à procura de água para preservar a vida dos animais (I Rs 18.5,6). Possivelmente movido pelo desespero, o próprio Acabe sai à procura de água com Obadias, o que não era um fato comum, pois, como rei, ele podería apenas ordenar a seus servos que saíssem à procura de água.

5. Era um período de idolatria e perseguição aos profetas: Jezabel, esposa do rei Acabe, ocupa o lugar de esposa mais ímpia da Bíblia. Além de controlar o seu esposo (I Rs 21.25), ela levou a nação de Israel a adorar seus deuses (I Rs 18.19,20). Como se não bastasse, intentou matar a todos os profetas do Senhor (I Rs 18.4). Foi nessa ocasião que Obadias, um homem temente a Deus e servo do rei Acabe (possivelmente um mordomo ou camareiro do palácio), conseguiu esconder cem profetas do Senhor e os sustentou com pão e água, pondo em risco a sua própria vida, pois, caso fosse descoberto, tanto ele como os cem profetas, seriam mortos à mando de Jezabel.


6. Era um período de abuso de poder: No capítulo 21 de I Rs, está registrado que Acabe desejou adiquirir uma vinha que pertencia a Nabote. Como Nabote recusou-se vender a sua vinha para Acabe, Jezabel enviou cartas aos anciãos e aos nobres da cidade, com o selo do rei (como se estivesse sido escritas por ele), e mandou colocar duas falsas testemunhas contra Nabote, acusando-o de blasfêmia contra Deus e contra o rei, e, depois, o apedrejassem; fazendo com que seu marido possuisse a vinha que pertencia a Nabote (I Rs 21.1-16), numa demonstração de que, tanto Acabe como sua esposa Jezabel, eram capazes de fazer qualquer coisa para conseguir seus objetivos, até mesmo, mandar matar pessoas inocentes.
É em meio a essa crise social, moral e espiritual, Deus levanta o profeta Elias para combater o pecado, proclamar o juizo e chamar o povo ao arrependimento.


III – PRINCIPAIS VIRTUDES DO CARÁTER DE ELIAS
São muitas as virtudes que as Escrituras registram sobre a vida deste destemido profeta:
1. Elias aprendeu a confiar em Deus: Profetizar no tempo de Elias não era uma tarefa fácil. Era colocar a sua própria vida em risco (I Rs 18.4). E Elias foi chamado para profetizar exatamente contra aqueles que tinham o poder nas mãos: o rei Acabe e sua ímpia esposa, Jezabel. Mas Elias não vacilou: Profetizou a falta de chuva e de orvalho (I Rs 17.1); combateu o pecado de Acabe, chamando-o de perturbador de Israel (I Rs 18.18); desafiou os profetas de Baal (I Rs 18.22-40) e predisse a morte do rei Acabe e de sua esposa Jezabel (I Rs 22.17-24). Somente uma confiança inabalável em Deus poderia levar um homem a profetizar naqueles dias.


2. Elias aprendeu a depender de Deus: Ao contrário do que muita gente pensa, depender de Deus não é uma tarefa fácil. É preciso ter fé. A trajetória de Elias nos ensina isto: ora bebendo água de um ribeiro e se alimentando de pão e carne trazidos pelos corvos (I Rs 17.1-6); ora sendo sustentado por uma pobre viúva (I Rs 17.8-16); ora alimentando-se de pão e água trazidos por um anjo (I Rs 19.5-7). Com certeza, a confiança de Elias não estava depositada nos corvos, nem na viúva, nem mesmo no anjo, e sim, no Jeová Jireh, o Senhor que provê.


3. Elias aprendeu a ter intimidade com Deus: O ministério de Elias não foi marcado apenas por profecias, mas também, por muitos milagres, tais como: multiplicação de azeite e farinha (I Rs 17.16); ressurreição (I Rs 17.22); fogo no altar (I Rs 18.16-46); morte dos soldados do rei Acazias (II Rs 1.9-14); divisão do rio Jordão (II Rs 2.8). Todos estes milagres demonstram claramente que Elias era um homem que vivia em íntima comunuhão com Deus. A maior prova disto é que, semelhante a Enoque, Deus o tomou para si (II Rs 2.11,12).


4. Elias aprendeu a se fortalecer em Deus: Quando Elias foi ameaçado por Jezabel, após a morte dos profetas de Baal, perdeu o ânimo e desejou a morte (I Rs 19.4). Parecia o fim da jornada daquele destemido profeta. No entanto, Deus envia um anjo para lhe dar pão e água (I Rs 19.5-7). Com a força daquela comida, Elias caminhou quarenta dias e quarenta noites até chegar à Horebe (I Rs 19.8). Ao chegar em Horebe, ele esconde-se em uma caverna, onde tem um encontro com Deus, que lhe fala numa voz mansa e delicada (I Rs 19.12). Sua forças, então, são renovadas, fazendo com que ele saísse daquela caverna e executasse os propósitos divinos (I Rs 19.15-21).


CONCLUSÃO
O ministério de Elias foi marcado por profecias, milagres, desafios e muitas experiências com Deus. Porém, o acontecimento mais notável na vida do profeta Elias não foi profetizar a falta de chuva, nem desafiar os profetas de Baal, nem ressuscitar o filho da viúva. Sem dúvidas, o fato mais notável foi quando lhe apareceram cavalos e carros de fogo e, em um redemoinho, ele foi levado ao céu (II Rs 2.11).


FONTE: www.ensinodominical.com.br

terça-feira, 24 de abril de 2012

Os céus manifestam a glória de Deus

O coneito judaico-cristão é que o mundo físico manifesta a glória e o poder criador de Deus (Rm 1:18-20). O conceito de muitos incrédulos, ao conrário, é que a criação é em si mesma uma entidade divina (Dt 4:19), cuja força controla o destino humano (Is 47:13); outros crêem  que tudo se fez por acaso. O verdadeiro crente rejeita tais idéias, aceita a revelação bíblica a respeito do universo, e por isso é movido a louvar o criador (Sl 66:)
O Salmo 19 fala da natureza, dos benefícios e valores da Palavra de Deus, e apresenta cinco aspectos fundamentais, a saber:
(1) "A lei" - Um termo geral para a vontade revelada de Deus, e que direciona a pessoa num correto relacionamento com Ele;
(2) "O testemunho" - A verdadeira Palavra de Deus que dá testemunho do seu caráter e vontade (I Jo 3:9); palavra cujo estudo nos torna sábios:
(3) "Os preceitos" - Regras específicas a respeito da vida em retidão, que são uma alegria para os justos;
(4) "O mandamento" - A fonte verdadeira de luz para orientar os fiéis que buscam os seus caminhos (atos 26:18). O modo certo de corresponder aos mandamentos de Deus é pelo "temor do Senhor", que nos liberta de uma vida de pecado (Pv 8:13);
(5) "Os juízos" - Leis reguladoras da vida social, que levam à justiça e à retidão (Sl 19:9).
Os crentes sinceros procuram amar a Deus de todo coração e precisam buscar o perdão de Deus por seus erros e pecados ocultos (Lv 5:2-4). Por outro lado, os pecados intencionais ou deliberados são "grande transgressão" que abrange o desprezo a Deus e à sua Palavra e a perda de um lugar no seu Reino (Gl 5:19-21).
A maneira justa de reconhecermos a obra da salvação efetuada em nossa vida é orarmos sempre, para que Deus mantenha nosso coração, nossas palavras e nossa vida livres de pecados e agradáveis a Ele.  Tanto a meditação do nosso coração, quanto a reflexão da nossa mente devem ser aceitáveis diante de Deus.

Apascenta as minhas ovelhas - Jo 21:17c

Reflexões em tempos como estes

Esse texto talvez devesse ter seu subtítulo alterado, onde se lê “reflexão”, acredito ser mais apropriado o vocábulo, “desabafo”. Escrevi esse texto no ápice de uma crise existencial, após apenas alguns meses de ministério. Foi a partir desse conflito interior que o Espírito do Senhor destruiu todos os meus sonhos pessoais que almejava construir através do ministério e me lembrou da razão exclusiva para qual fui vocacionado: apascentar ovelha. Pastor não é identidade, é função. Porém muitos ministros preferem esquecer essa verdade por temerem ver o que realmente são. Escondem-se atrás da cátedra, essa é sua máscara, sua proteção. A identidade primeira de todo pastor é apenas uma: pecador redimido. Não gostam de se olhar no espelho, preferem a camuflagem da atividade. É mais fácil usar a máscara de “Ungido do Senhor” para uma “grande” obra, do que ver no espelho um megalomaníaco perverso. Melhor ocultar o pecado para preservar o “Reino de Deus”, do que pedir perdão à igreja pelas suas ofensas. Como pensam que pastorado é identidade e não função, se ofendem quando não pronunciam o título antes de seus nomes. Pastores são pastores para serem conhecidos, influenciar pessoas, serem poderosos na terra e serem inacessíveis executivos da fé? Absolutamente, não. Pastores são pastores para guardarem as ovelhas. Cuidar e não explora-las. Quem apascenta está perto. Pastores precisam cheirar ovelha. Cheirar ovelha ao ponto de atrair os lobos para si e assim livra-las. Cheirar ovelha e estar de tal modo com elas envolvido que não permita a sedução pela adrenalina de ser guará. Pastores são chamados para servir, não para serem honrados por causa de um título. “Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir” Mt 20:28. Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Jo 15:20. Títulos são vaidade, o serviço é real. O título em si não modifica as pessoas, o serviço transforma vidas. O título é uma tentação, a necessidade é o serviço. Por fim, pastores existem porque existem ovelhas. Ovelhas do Sumo Pastor (Hb 13:20). Ovelhas são a causa do pastor, sem ovelhas não há pastor, não o contrário. O rebanho não é um meio para líderes terem ascensão ministerial, social, econômica ou política. Ovelhas são uma dádiva divina para o ministro, porém elas serão devolvidas ao galardoador no último dia. Você estará preparado?

 Pr. Marcio Augusto
Fonte: Estudos bíblicos - por Gospel +

Vida de aparência: o prejudicado é você

Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens… …Tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder…2 Timóteo 3.1,2 e 5 Quem já viu algo a respeito da arte com sombras sabe como é impressionante que a partir de formas irregulares se desenhe uma sombra perfeita. A artista japonesa Kumi Yamashita é especialista nisso. As silhuetas, apesar de parecerem verdadeiras, não correspondem à realidade. E em alguns casos a discrepância entre o aparente e real é imensurável. A mesma coisa acontece nos nossos dias. Quase tudo que vemos nas propagandas não corresponde à realidade. Produtos são associados com desejos legítimos de felicidade e realização, criando dentro de nós o sentimento enganoso de que se possuirmos aquele carro, ou determinado aparelho eletrônico, nossa vida se preencherá de sentido. Filmes passam por um trabalhoso processo de pós-produção a fim de serem produtos consumíveis para o entretenimento. Fotos de artistas e agora até de pessoas comuns nas redes sociais não são publicadas sem antes receberem retoque digital. São tempos superficiais e de aparência, que influenciam até mesmo os cristãos. A palavra no grego (morphōsis eusebeia) traduzida como ‘forma de piedade’ carrega o sentido de ‘esboço, silhueta’ e se aplica muito bem aos que vivem de aparência, aos que por fora têm um arcabouço religioso, mas por dentro são destituídos de comunhão com Deus. O apóstolo Paulo usa também da expressão “negando-lhe entretanto, o poder“. A palavra “poder” é traduzida da palavra grega “DUNAMIS” e refere-se ao poder do evangelho, do Espírito Santo dentro da vida de cada crente. Quando esse poder, quando essa ação do Espírito Santo não existe o que restará é apenas a casca de uma vida de aparência. Contra essa tendência de viver de aparência a Bíblia nos lembra que Deus é capaz de sondar o nosso coração e as nossas intenções (Salmo 139). Ele sabe se de fato o que apresentamos exteriormente provém de uma transformação interior. É isso que Tiago afirma quando diz que a fé sem obras é morta. Ou seja, não adianta ter toda a teoria na cabeça e não praticar (Tiago 2.26). E assim, como é desagradável descobrir que aquela pessoa que considerávamos justa não seja assim nos seus negócios; ou mesmo aquele rapaz sereno é para a família alguém irado e raivoso; ou quem sabe, uma pessoa que fale palavras bonitas e agradáveis seja capaz de irritada explodir nas mais terríveis blasfêmias; enfim, desagradável também será a percepção tardia de que quem viveu de aparência enganou a si mesmo (Tiago 1.22), mas não a Deus (Mateus 7.23). Vida de aparência tem solução: arrependimento, compromisso e santidade. “Portanto, fortaleçam as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes. Façam caminhos retos para os seus pés, para que o manco não se desvie, mas antes seja curado. Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor.” – Hebreus 12:10-14 Por Pastor Andrei de Almeida Barros FONTE: Primeira Igreja Batista Renovada - Ribeirão Preto/SP

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Nenhum Pastor deve enriquecer-se em detrimento da obra de Deus

Os pastores e dirigentes de igrejas têm a responsabilidade de cuidar do rebanho de Deus, de fazê-los discípulos, de alimentá-los com a Palavra e de protegê-los (I Pe 5.2-3).
Além de alimentar o rebanho de Deus, o verdadeiro Pastor deve diligentemente resguardá-lo de seus inimigos. Além disso,, ele deve ter sempre em mente que o rebanho que lhe foi entregue é a congregação de Deus, que Ele comprou para Si com o sangue precioso do seu Filho Amado(Atos 20.28).
Movidos pela ambção de edificar seus próprios impérios, ou por amor ao dinheiro, ao poder, ou à popularidade, impostores na igreja, "perverterão" o Evangelho Original repudiando ou rejeitando algumas das suas verdades fundamentais; acrescentando-lhe idéias humanistas, filosofias, sabedoria ou psicologia; misturando suas doutrinas e práticas com coisas como os ensinos malígnos da "nova era"; e tolerando modos de vida imorais, contrárias aos retos padrões de Deus (I Tm 4.1-2).
Pastores e Dirigentes da Igreja devem acautelar-se de dois pecados perigosos.
(1) AMBIÇÃO POR DINHEIRO (I Tm 3.3,8). O ensino bíblico para quem ministra a obra de Deus é que recebam sustento adequado da igreja (I Co 9.14) e de se contentarem com o que têm para si mesmos e para suas famílias. Nenhum Pastor deve enriquecer-se em detrimento da obra de Deus. Aqueles que se deixam dominar por este desejo, ficam à mercê dos pecados da cobiça, da prevaricação e do furto. Por amor ao dinheiro, comprometem a Palavra de Deus, os padrões da retidão e os princípios do Reino de Deus.
(2) A SEDE DE PODER. Aqueles que cobiçam o poder, dominarão aqueles a quem deveriam servir, pelo abuso excessivo da sua autoridade. Antes, o Pastor deve conduzir a igreja, servindo de exemplo ao rebanho na sua devoção a Cristo, no serviço humilde, na perseverança, na retidão, na constância na oração e no amor à Palavra de Deus.
O Pastor deve pregar tudo que é útil ou necessário à salvação de seus ouvintes. Ele deve ser fiel ao anunciar toda a verdade de Deus à congregação. Não deve procurar agradar aos desejos dos ouvintes, nem satisfazer o gosto deles, nem promover sua própria popularidade. Mesmo se tiver que falar palavras de repreensão e de reprovação, ensinar contrariamente a preconceitos naturais, ou pregar padrões bíblicos opostos aos desejos da natureza carnal; o pregador fiel entregará a verdade plena por amor ao rebanho (2 Tm 4.1-5).

segunda-feira, 26 de março de 2012

Sem a fé salvadora, é impossível vencer o mundo

Todos nós queremos ter uma vida cristã vitoriosa, aquela vida abundante, realizada, constante na obra do Senhor, perseverante na oração, cheia do fruto do Espírito Santo.
No entanto, a vida vitoriosa está diretamente relacionada à dependência da vitória de Cristo e à prática de exercícios espirituais, os quais destacamos a seguir:
I - A FÉ EM JESUS
Quando recebemos a Cristo em nossos corações, apropriamo-nos de sua vitória na cruz. Ali, Ele venceu o inimigo de nossas almas. Venceu, na ressurreição, a morte.
Os que crêem em cristo estão inseridos na vitória dEle, visto que somos participantes da natureza divina. Nós temos a fé que uma vez foi dada aos santos, que venceu o mundo, mas que também revela que Jesus é o Filho de Deus. O Senhor Jesus tem sido vitorioso sobre o mundo. Os servos de Deus pela fé também podem vencê-lo. Nós somos vitoriosos quando amamos os irmãos, quando praticamos a justiça e quando abandonamos o pecado.
Sem a fé salvadora, é impossível vencer o mundo. Aqueles que não conhecem a Cristo são vencidos pelo mundo. Fora de Cristo os homens são escravos do pecado e do mundo. Se o mundo está morto para nós e nós para o mundo, então, não estamos disponíveis para ele. Nossos corpos, como santuário do Espírito Santo estão disponíveis somente para Deus.
II - O AMOR AOS IRMÃOS
Os que amam a Deus amam aos que dele são nascidos, porque são a sua imagem. Amar os filhos de Deus e olhá-los com os olhos do Pai celestial, é ser um instrumento nas mãos de Deus para amar e abençoar outras vidas.
O amor precisa ter seu lado prático e não somente o contemplativo, pois o amor aos irmãos é uma prova incontestável de que amamos a Deus.
Não devemos nos conformar com o mundo nem imitar os habitantes da terra.
Vencer o mundo significa rejeitar os ideais do mundo, permitindo apenas ao que é justo, puro e de boa fama ocupar o nosso pensamento.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Cristo foi crucificado por nossos pecados e nossas culpas diante de Deus

Todo ser humano, numa ocasião ou outra, preferiu seguir seus próprios caminhos egoistas e pecaminosos à obediência aos mandamentos justos de Deus. Todo ser humano é culpado e, portanto, precisa da morte de Cristo em seu lugar.

Como um cordeiro, Jesus foi levado ao matadouro. Ele suportou com paciência e de modo voluntário, o sofrimento em nosso lugar. Ele é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Foi da vontade de Deus Pai que seu Filho fosse enviado para morrer na cruz em favor de um mundo perdido. Deus "deu" seu Filho como oferenda na cruz por nossos pecados. A expiação procede do coração amoroso de Deus. Não foi algo que ele foi obrigado a fazer. Deus quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade. O sofrimento do Messias cumpriria o propósito de Deus e resultaria na salvação para os "muitos" que crerem.
Deus prometeu retribuir a Cristo por sua morte expiatória, e Cristo por sua vez promete que repartirá o seu despojo com os "poderosos" que o seguirem na batalha contra o pecado e satanás, mediante o poder do Espírito. Por causa da morte de Jesus na cruz, uma grande herança foi concedida ao povo de Deus. Qualquer proclamação do Evangelho que não pregar a cruz de Cristo e a renúncia ao pecado está em definitivo, fadada ao fracasso.
Jesus, na sua agonia na cruz, intercedeu pelos pecadores. Seu ministério de intercessão ainda continua no céu.
Cristo foi crucificado por nossos pecados e nossas culpas diante de Deus. Como nosso substituto, Ele sofreu o castigo que merecíamos, e pagou a penalidade dos nossos pecados - a penalidade da morte. Por isso, podemos ser perdoados por Deus e ter paz com Ele.

domingo, 4 de março de 2012

Tiago, Irmão de Jesus

O Senhor Jesus teve vários irmãos biológicos, isto é, filhos do casal Maria e José. O que diz a Bíblia:

“Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? (Mt 13.55-56; Mc 6.3). Quatro homens e pelo menos duas mulheres foram os irmãos de Jesus.

O texto, por sua clareza, dispensaria maiores comentários. Maria conservou-se virgem até o nascimento de Jesus; [José] “não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus” (Mt 1.25). “Conhecer” traduz-se como ter relações íntimas. A Bíblia [católica] de Jerusalém, contendo a chancela do então arcebispo de S.Paulo, Paulo E. Arns, datada de 1980, reconhece tal fato ao comentar que “o texto não considera o período ulterior e por si não afirma a virgindade perpétua de Maria, mas o resto do Evangelho, bem como a tradição da Igreja, a supõem”. Isto é, a tradição supõe uma coisa, a Bíblia diz outra. Não é correta a afirmação de que “o resto do Evangelho supõe” o contrário. Não há contradição na Bíblia. Fiquemos com a Palavra.

Outra Bíblia aprovada pelo Vaticano apresenta comentário semelhante: “Enquanto (ou até que): esta palavra portuguesa traduz o latim donec e o grego heos ou, que por sua vez estão calcados sobre a expressão hebraica ad ki que se refere ao tempo anterior a esse limite, sem nada dizer do tempo posterior, cf. Gn 8.7; Sl 109.1; Mt 12.20; 1 Tm 4.13. A tradução exata seria: “Sem que ele a tivesse conhecido, deu à luz...”, pois a nossa expressão “sem que” tem o mesmo valor” (Bíblia Sagrada, Edição Ecumênica, tradução do padre Antonio Pereira de Figueiredo; notas e dicionário prático pelo Monsenhor José Alberto L. De Castro Pinto, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro; edição aprovada pelo cardeal D. Jaime de Barros Câmara, Arcebispo do Rio de Janeiro; BARSA, 1964).

Referida Bíblia confirma o que foi dito na Bíblia de Jerusalém, isto é, que a Palavra nada diz sobre a virgindade APÓS o nascimento de Jesus. Enquanto não nasceu Jesus, José não a conheceu. O texto não considera o período posterior ao nascimento. Em outras palavras, a Bíblia não confirma a doutrina da virgindade perpétua de Maria. Outro texto:

“Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro, e fiquei com ele quinze dias. E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor (Gl 1.18-19). Aqui vemos a distinção entre ser apóstolo do Senhor e ser irmão. Encontramos também essa distinção em 1 Co 9.5: “Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?”.

Vejamos mais esse relato de um historiador que viveu entre 263 e 340 d.C.:
“Ainda viviam da família de nosso Senhor os netos de Judas, chamado irmão de nosso Senhor de acordo com a carne. Esses foram delatados como pertencentes à família de Davi...”; “Durante esse tempo, a maior parte dos apóstolos e discípulos, o próprio Tiago, o primeiro bispo da cidade, em geral chamado irmão de nosso Senhor, ainda vivo em Jerusalém...”; “Após o martírio de Tiago e a captura de Jerusalém, que se seguiu de imediato, registra-se que os apóstolos e discípulos de nosso Senhor que ainda viviam juntaram-se de todas as partes com os que eram parentes de nosso Senhor de acordo com a carne. Eles se consultaram para determinar a quem deviam julgar digno de suceder Tiago” (História Eclesiástica, Eusébio de Cesaréia, pp. 89, 93 e 97). Ou seja, filhos e netos de Maria, e demais parentes distantes, entraram em acordo para escolher um substituto para Tiago no episcopado. Entenda-se “irmãos ou parentes na carne” como gerados de uma mesma raiz: Maria e José.

O historiador Flávio Josefo, em História dos Hebreus, à página 465, CPAD, 2001, também faz referência a Tiago: “Ele aproveitou o tempo da morte de Festo, e Albino ainda não tinha chegado, para reunir um conselho, diante do qual fez comparecer Tiago, irmão de Jesus, chamado Cristo”.

Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa

A morte da ética entre as igrejas

Coloquei este título para lhe chamar atenção para algo que considero de suma importância e gostaria de sua compreensão para estas curtas palavras. Atalhos, o dicionário o define como a maneira de conseguir as coisas com menos esforço do que se você fosse pela via principal.

Para Deus não existem atalhos, analise as escrituras e você verá isto. Deus escolhe sempre a via principal e nunca lança mão dela. Jesus na tentação do deserto recebeu propostas de Satanás as quais todas constituíam em atalhos, em vias mais fáceis, em portas mais largas para alcançar aquilo que Ele desejava. O diabo o tentava dizendo-lhe: Não espere a hora do jejum acabar, coma agora, não morra na cruz para mostrar que é o salvador, pule da torre do templo, não espere seu Pai lhe dar o reino milenar eu te dou os reinos terrenos agora, e só ajoelhar e me adorar. Atalhos e mais atalhos. Jesus escolhe a via principal, escolhe o mais difícil, escolhe a cruz, demonstrando seu santo caráter, seu compromisso com a verdade e com a ética do Pai.

Sabe, o caminho da ética, da honestidade e da justiça verdadeira estão encobertos de muitos líderes evangélicos por causa dos atalhos. Onde está o nosso santo caráter, nossa ética, nosso compromisso com a verdade?

Escrevo isto porque alguns têm insistido em alcançar seus ministérios pastorais pelas vias secundarias, aberto igrejas pelas marginais da injustiça e feito-as “crescer” com total ausência de ética e pudor. Não existe mais critério bíblico e doutrinário para se tornar pastor. Hoje qualquer um vira pastor, é só querer. Só em nossa igreja local já passou uns dez homens que queriam ser pastores, mas não o quiseram pelas vias bíblicas e principais, não quiseram pagar o preço porque um outro pastor de uma outra igreja lhes ofereceram atalhos, portas largas e os ordenou pastores da noite para o dia. Daí o sujeito sem preparo bíblico, espiritual e sem caráter cristão se torna pastor traindo muitas vezes o primeiro pastor e o segundo que o consagrou pelas vias secundárias. Hoje a coisa virou uma bagunça. Têm gente brigando e disputando por ministérios e por membros de outras igrejas. Têm pastor que traí seu pastor principal e abre uma outra igreja com os membros de seu ex-pastor. Têm pastor que fala mal de uma outra igreja e de outro pastor para dizer que é melhor do que ele e que por isto ele se acha teologicamente certo e o outro errado a fim de atrair os membros desta outra igreja. Estou cansado de ver esta medíocre e demoníaca disputa. Estou cansado de ver pessoas correndo pelos atalhos querendo chegar primeiro do que aqueles que pagam o preço. Estou cansado desta gente que se diz cristã, mas corre por fora, que não para em ministério nenhum e que vão para onde lhes oferecem mais vantagens, estou cansado de gente que evangelizam somente aqueles que já são crentes. Eu definitivamente não quero pastorear uma igreja com gente problemática que veio de outras igrejas, não quero na igreja que pastoreio líderes tirados de outras denominações. O que quero é tratar na igreja com pessoas que vieram do mundo e que foram convertidas e transformadas em nosso ministério. Quero batizá-los, doutriná-los e lutar para incutir neles o caráter de Cristo.

Chega de perambular de igreja em igreja irmãos (ãs), chega de prejudicar uma igreja para fortalecer a sua, CHEGA!

Existem pessoas morrendo lá fora. Não tenham inveja de quem está crescendo. Existem muitas igrejas que estão avançando pelas vias principais, pelas vias da evangelização ética e bíblica, faça o mesmo e prosperarás também. Se Deus têm uma chamada na sua vida caminhe com humildade e espere que Deus fará. Davi não precisou passar a perna em Saul para se tornar rei de Israel. A bíblia diz que Deus o buscou no pasto e o exaltou. Davi pagou o preço. Ele viveu quase treze anos de sua vida como um cão fugitivo, sofreu humilhações, no entanto em sua vida foi gerado um coração segundo o de Deus. Pelas vias principais é que se faz um verdadeiro caráter. Atalhos não são para nós!

“Esquadrinhemos nossos caminhos, experimentemo-los, e voltemos para o Senhor”, Lam 3:40
Por Pastor Charles Pereira
FONTE: 1a Igreja Batista Renovada - Ribeirão Preto/SP

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A verdade que liberta do pecado

Texto: "Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele. Se vós permanecerdes na minha palavra, vedadeiramente, sereis meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres" (João 8.31,32 e 36).

No contexto da existência e conhecimento humanos, muitas coisas são verdadeiras. Há, no entanto, uma só verdade que libertará as pessoas do pecado da destruição e do domínio de satanás - a verdade de Jesus Cristo, que se acha na Palavra de Deus. Seguem-se algumas citações a respeito desta verdade:
1. As Escrituras, especialmente a revelação original de Cristo e dos apóstolos do Novo Testamento, dão testemunho da verdade que nos liberta do pecado, do mundo e do poder demoníaco.
2. Não é necessário mais revelações de "verdades" para completar o Evangelho de Cristo, ou para torná-lo mais adequado.
3. A verdade salvífica é revelada da parte de Deus somente "pelo seu Espírito", não procede de nenhuma pessoa, nem da sabedoria humana. O não salvo é escravo do pecado (Rm 6.17-20). Escravizado pelo pecado e por satanás, é forçado a viver segundo as concupiscência da carne e os desejos de satanás (Ef 2.1-3).
O verdadeiro cristão, salvo em Cristo com a graça acompanhante do Espírito Santo que nele habita, é livre do poder do pecado. Quando tentado a pecar, ele agora tem o poder de agir de conformidade com a vontade de Deus. Está livre para tornar-se servo de Deus e da justiça (Rm 6.18-22).
A libertação da escravidão do pecado é um critério seguro para o cristão professo testar e comprovar se a vida eterna habita nele com a sua graça regeneradora e santificadora. Quem vive como escravo do pecado, ou nunca experimentou o renascimento espiritual pelo Espírito Santo, ou experimentou a regenaração espiritual, mas cedeu ao pecado e voltou à morte espiritual, a qual leva à escravidão do pecado e permanece nessa condição, revela que ainda não nasceu do Espírito e está sob a influência de satanás, como seu pai espiritual e não pode entrar no reino de Deus.
Não se quer dizer com isso que os cristãos estão livres da guerra espiritual contra o pecado. Durante nosso vida inteira, teremos de lutar constantemente contra as pressões do mundo, da carne e do diabo. A plena liberdade da tentação e da atração do pecado terá lugar somente com a redenção completa, quando da nossa morte, ou na volta de Cristo para buscar os seus fiéis. O que Cristo nos oferece agora é o poder santificador da sua vida, mediante o qual aqueles que seguem o Espírito são libertados dos desejos e paixões da carne (Gl 5.16-24) e capacitados a viverem como santo e inculpáveis diante Dele, em amor (Ef 1.4).

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A mensagem da cruz

A mensagem da cruz não somente abrange a sabedoria e a verdade, mas também o poder ativo de Deus, para salvar, curar, expulsar demônios e redimir as almas do poder do pecado.
A sabedoria deste mundo é uma sabedoria que exclui a Deus, que glorifica a auto-suficiência humana, que faz do homem a autoridade suprema e que se recusa a reconhecer a revelação de Deus em Jesus Cristo.
A essa sabedoria Deus chama de loucura, porque por ela o homem não conseguiu descobrir a verdade, nem conhecer o seu criador.
O crente deve manifestar desprezo segundo Deus, ante a sabedoria humana e a comosvisão secular. O Evangelho e a Mensagem da Cruz nunca devem ser acomodadas à filosofia, à ciência ou a qualquer outra forma de sabedoria humana. "Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo" (Cl 2.8). Neste versículo Paulo nos adverte a vigiar contra todas as filosofias, religiões e tradições que destacam a importância do homem à parte de Deus e sua revelação escrita.
Não é o mérito da pregação que é tido como loucura pela sabedoria humana, mas a mensagem do supremo senhorio de Cristo crucificado e ressurreto. "Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens" (I Co 1.25). Além disso, Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes".
Através da crucificação e da ressurreição de Jesus e da escolha de coisas humildes deste mundo Deus aniquila as coisas estimadas desta presente era. Deus está atualmente aniquilando a filosofia e a psicologia humanistas, bem como todos os demais sistemas mundanos.
É mediante Cristo, em Cristo e com Cristo, que o crente recebe sabedoria da parte de Deus e experimenta a justiça, a santificação e a redenção. Enquanto estivermos ligados com Cristo, Ele é a fonte de todas as bênçãos.
O conteudo da pregação de Paulo não foi segundo a última expressão da "sabedoria" humana, quer no mundo, quer na Igreja. Antes, concentrava sua atenção, na verdade central do Evangelho (a redenção de Cristo) e no poder do Espírito Santo. Ele tinha plena consciência das suas limitações humanas, da sua insuficiência pessoal e dos seus temores e tremores interiores. Daí, ele não depender de si mesmo, mas da sua mensagem bíblica e do Espírito Santo. Como resultado, houve uma maior demonstração da obra e do poder do espírito Santo.
Pastor Lauro Cabral

sábado, 7 de janeiro de 2012

O melhor remédio para a preocupação é a oração

A humildade deve ser a marca registrada de todo o povo de Deus.
A humildade é a ausência do orgulho de si mesmo, a consciência das nossas fraquezas e a disposição de atribuir a Deus e aos outros o crédito por aquilo que estamos realizando ou que já alcançamos.
O cuidado que Deus têm com os problemas de cada um dos seus filhos é uma verdade enfatizada através da sua Palavra.. "Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus". O melhor remédio para a preocupação é a oração. Mediante a oração, renovamos nossa confiança na fidelidade de Deus, ao lançarmos nossas ansiedades e problemas sobre aquele que tem cuidado de nós.
A paz de Deus vem guardar nossos corações e mentes, como resultado da nossa comunhão com Cristo Jesus.
Deus nos fortalece, para fazermos todas as coisas que Ele quer que façamos.
Recebemos misericórdia, graça e ajuda em tempos de necessidade.
Temos certeza de que todas as coisas que Deus permite que nos aconteçam concorrerão para o nosso bem.
Todos os nossos temores, cuidados e preocupações devem ser prontamente lançado sobre o Senhor.
A Bíblia diz que "Todo o mundo está no maligno" e que ele é o "deus deste século" ou "príncipe deste mundo". Ele domina o mundo inteiro, percorre a terra e comanda uma legião de espíritos malígnos, através dos quais ele escravisa e mantém cativos os que estão sem Cristo. Somente o crente em Cristo está liberto do seu poder. Mesmo assim, como leão rugente ele é uma ameaça aos crentes, e procura destrui-los, especialmente por meios de sofrimento. Ele destruirá espiritualmente todo aquele que abandona a proteção de Deus. Através da nossa fé no sangue de Cristo, da nossa luta espiritual no espirito e nossas orações a Deus, estamos plenamente equipados para derrotar as astutas cladas do diabo, e resistir-lhe e ficar firmes na fé. "Porque maior é o que está em nós do que está no mundo".