segunda-feira, 30 de abril de 2012

O crente não deve confiar em seu próprio entendimento ou inteligência

O crente não deve confiar em seu próprio entendimento ou inteligência, deve orar para que na sua vida prevaleça a sabedoria e a vontade de Deus em todas as suas decisões e propósitos. Além disso, o crente deve reconhecer Deus como SENHOR, e fazer a sua vontade como seu SUPREMO ALVO e viver num profundo e confiante relacionamento com Deus, sempre buscando a sua direção "Pela oração e súplicas, com ações de graças" (Fp 4:6). Quando o crente dedicado se defronta com dificuldades parecendo insuportáveis, bem como oposição esmagadora, Deus promete estar com ele e lhe dar forças e poder para cumprir a sua vontade para com Ele. Deus tinha Moisés como amigo íntimo, com quem podia conversar face a face. Esse relacionamento especial devia-se, em parte, ao fato de que Moisés vivia verdadeiramente dedicado a Deus e à sua causa, sua vontade e propósitos. Moisés permaneceu leal ao Senhor e Israel. Deus luta em prol dos seus, à medida que estes andam pela fé e em obediência à sua Palavra.

sábado, 28 de abril de 2012

Elias, um profeta humilde e determinado

Elias, cujo nome significa “Jeová é Deus” foi chamado por Deus para o ministério profético, em um dos piores períodos da história de Israel. Período este, marcado por crise, fome, miséria, corrupção e apostasia. Mas, em meio à crise moral, social e espiritual, Deus pôde contar com a coragem e a determinação de Elias, para ser seu porta-voz.
I – QUEM ERA ELIAS
O mais famoso e dramático dos profeta de Israel;
Foi contermporâneo de Acabe, Jezabel, Acazias, Obadias, Jeú e Aazael;
Predisse o início e o fim de uma seca de três anos e meio (I Rs 17.1; 18.44);
Fugiu da presença de Acabe e foi sustentado pelos corvos e por uma pobre viúva (I Rs 17.1-6; 8-16);
Foi usado por Deus para ressuscitar uma criança (I Rs 17.22);
Desafiou os profetas de Baal no Monte Carmelo (I Rs 18.22-45);
Ameaçado de morte, fugiu com medo de Jezabel e desejou a morte (I Rs 19.4);
Caminhou 40 dias 40 noites, após ser alimentado com pão e água, trazidos por um anjo (I Rs 19.8);
Ao chegar em Horebe, esconde-se em uma caverna, onde tem um encontro com Deus (I Rs 19.12);
Unge Elizeu como seu sucessor (I Rs 19.15,21);
Foi levado ao céu em um redemoinho (II Rs 2.11)
A história de Elias está registrada em I Rs 17.1 até II Rs 2.11.
II – CONTEXTO POLÍTICO E RELIGIOSO DO TEMPO DE ELIAS


1. Era um período de sucessão de reis ímpios: Nos dias de Elias, Israel estava sendo governado por reis maus e idólatras. A Bíblia diz que Onri “… fez o que era mau aos olhos do Senhor; e fez pior do que todos quantos foram antes dele” (I Rs 16.25,26). Quando Onri morreu, em seu lugar reinou seu filho Acabe (I Rs 16.28), que teve a capacidade de fazer pior do que todos os reis que lhe antecederam. A Bíblia diz acerca de Acabe: “E fez Acabe, filho de Onri, o que era mau aos olhos do SENHOR, mais do que todos os que foram antes dele…” (I Rs 16.30,31).


2. Era um período de idolatria: O rei Acabe destaca-se nas Escrituras como um rei idólatra, pois ele andou nos caminhos de Jeroboão (I Rs 16.31); serviu a Baal e o adorou (I Rs 16.31); conduzindo toda a nação à idolatria. Como se não bastasse, Acabe casou-se com Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; casamento este, jamais aprovado por Deus. Tudo isto fez Israel mergulhar no mais profundo paganismo, sem nenhuma pretenção de preservar o culto a Jeová, tornando-se uma nação idólatra e pagã, como as demais nações.


3. Era um período de crise: Quando Acabe, influenciado por sua esposa Jezabel, substituiu o culto à Jeová pela adoração à Baal (I Rs 16.31-33), Elias apareceu repentinamente perante o rei para anunciar a ausência de chuva e orvalho sobre a terra (I Rs 17.1). Como a chuva é um dos principais elementos de sustentação da natureza, a falta dela provocou seca, fome e miséria. As Escrituras dizem que “… a fome era extrema em Samaria” (I Rs 18.2). Isto fez com que Acabe se irasse ainda mais com Elias, pois achava que ele era o culpado daquela calamidade.


4. Era um período de inversão de valores: Em meio a crise e à miséria, o rei Acabe parece estar mais preocupado com os cavalos e as mulas do que com os súditos do seu reino; pois ele chama Obadias, e saem à procura de água para preservar a vida dos animais (I Rs 18.5,6). Possivelmente movido pelo desespero, o próprio Acabe sai à procura de água com Obadias, o que não era um fato comum, pois, como rei, ele podería apenas ordenar a seus servos que saíssem à procura de água.

5. Era um período de idolatria e perseguição aos profetas: Jezabel, esposa do rei Acabe, ocupa o lugar de esposa mais ímpia da Bíblia. Além de controlar o seu esposo (I Rs 21.25), ela levou a nação de Israel a adorar seus deuses (I Rs 18.19,20). Como se não bastasse, intentou matar a todos os profetas do Senhor (I Rs 18.4). Foi nessa ocasião que Obadias, um homem temente a Deus e servo do rei Acabe (possivelmente um mordomo ou camareiro do palácio), conseguiu esconder cem profetas do Senhor e os sustentou com pão e água, pondo em risco a sua própria vida, pois, caso fosse descoberto, tanto ele como os cem profetas, seriam mortos à mando de Jezabel.


6. Era um período de abuso de poder: No capítulo 21 de I Rs, está registrado que Acabe desejou adiquirir uma vinha que pertencia a Nabote. Como Nabote recusou-se vender a sua vinha para Acabe, Jezabel enviou cartas aos anciãos e aos nobres da cidade, com o selo do rei (como se estivesse sido escritas por ele), e mandou colocar duas falsas testemunhas contra Nabote, acusando-o de blasfêmia contra Deus e contra o rei, e, depois, o apedrejassem; fazendo com que seu marido possuisse a vinha que pertencia a Nabote (I Rs 21.1-16), numa demonstração de que, tanto Acabe como sua esposa Jezabel, eram capazes de fazer qualquer coisa para conseguir seus objetivos, até mesmo, mandar matar pessoas inocentes.
É em meio a essa crise social, moral e espiritual, Deus levanta o profeta Elias para combater o pecado, proclamar o juizo e chamar o povo ao arrependimento.


III – PRINCIPAIS VIRTUDES DO CARÁTER DE ELIAS
São muitas as virtudes que as Escrituras registram sobre a vida deste destemido profeta:
1. Elias aprendeu a confiar em Deus: Profetizar no tempo de Elias não era uma tarefa fácil. Era colocar a sua própria vida em risco (I Rs 18.4). E Elias foi chamado para profetizar exatamente contra aqueles que tinham o poder nas mãos: o rei Acabe e sua ímpia esposa, Jezabel. Mas Elias não vacilou: Profetizou a falta de chuva e de orvalho (I Rs 17.1); combateu o pecado de Acabe, chamando-o de perturbador de Israel (I Rs 18.18); desafiou os profetas de Baal (I Rs 18.22-40) e predisse a morte do rei Acabe e de sua esposa Jezabel (I Rs 22.17-24). Somente uma confiança inabalável em Deus poderia levar um homem a profetizar naqueles dias.


2. Elias aprendeu a depender de Deus: Ao contrário do que muita gente pensa, depender de Deus não é uma tarefa fácil. É preciso ter fé. A trajetória de Elias nos ensina isto: ora bebendo água de um ribeiro e se alimentando de pão e carne trazidos pelos corvos (I Rs 17.1-6); ora sendo sustentado por uma pobre viúva (I Rs 17.8-16); ora alimentando-se de pão e água trazidos por um anjo (I Rs 19.5-7). Com certeza, a confiança de Elias não estava depositada nos corvos, nem na viúva, nem mesmo no anjo, e sim, no Jeová Jireh, o Senhor que provê.


3. Elias aprendeu a ter intimidade com Deus: O ministério de Elias não foi marcado apenas por profecias, mas também, por muitos milagres, tais como: multiplicação de azeite e farinha (I Rs 17.16); ressurreição (I Rs 17.22); fogo no altar (I Rs 18.16-46); morte dos soldados do rei Acazias (II Rs 1.9-14); divisão do rio Jordão (II Rs 2.8). Todos estes milagres demonstram claramente que Elias era um homem que vivia em íntima comunuhão com Deus. A maior prova disto é que, semelhante a Enoque, Deus o tomou para si (II Rs 2.11,12).


4. Elias aprendeu a se fortalecer em Deus: Quando Elias foi ameaçado por Jezabel, após a morte dos profetas de Baal, perdeu o ânimo e desejou a morte (I Rs 19.4). Parecia o fim da jornada daquele destemido profeta. No entanto, Deus envia um anjo para lhe dar pão e água (I Rs 19.5-7). Com a força daquela comida, Elias caminhou quarenta dias e quarenta noites até chegar à Horebe (I Rs 19.8). Ao chegar em Horebe, ele esconde-se em uma caverna, onde tem um encontro com Deus, que lhe fala numa voz mansa e delicada (I Rs 19.12). Sua forças, então, são renovadas, fazendo com que ele saísse daquela caverna e executasse os propósitos divinos (I Rs 19.15-21).


CONCLUSÃO
O ministério de Elias foi marcado por profecias, milagres, desafios e muitas experiências com Deus. Porém, o acontecimento mais notável na vida do profeta Elias não foi profetizar a falta de chuva, nem desafiar os profetas de Baal, nem ressuscitar o filho da viúva. Sem dúvidas, o fato mais notável foi quando lhe apareceram cavalos e carros de fogo e, em um redemoinho, ele foi levado ao céu (II Rs 2.11).


FONTE: www.ensinodominical.com.br

terça-feira, 24 de abril de 2012

Os céus manifestam a glória de Deus

O coneito judaico-cristão é que o mundo físico manifesta a glória e o poder criador de Deus (Rm 1:18-20). O conceito de muitos incrédulos, ao conrário, é que a criação é em si mesma uma entidade divina (Dt 4:19), cuja força controla o destino humano (Is 47:13); outros crêem  que tudo se fez por acaso. O verdadeiro crente rejeita tais idéias, aceita a revelação bíblica a respeito do universo, e por isso é movido a louvar o criador (Sl 66:)
O Salmo 19 fala da natureza, dos benefícios e valores da Palavra de Deus, e apresenta cinco aspectos fundamentais, a saber:
(1) "A lei" - Um termo geral para a vontade revelada de Deus, e que direciona a pessoa num correto relacionamento com Ele;
(2) "O testemunho" - A verdadeira Palavra de Deus que dá testemunho do seu caráter e vontade (I Jo 3:9); palavra cujo estudo nos torna sábios:
(3) "Os preceitos" - Regras específicas a respeito da vida em retidão, que são uma alegria para os justos;
(4) "O mandamento" - A fonte verdadeira de luz para orientar os fiéis que buscam os seus caminhos (atos 26:18). O modo certo de corresponder aos mandamentos de Deus é pelo "temor do Senhor", que nos liberta de uma vida de pecado (Pv 8:13);
(5) "Os juízos" - Leis reguladoras da vida social, que levam à justiça e à retidão (Sl 19:9).
Os crentes sinceros procuram amar a Deus de todo coração e precisam buscar o perdão de Deus por seus erros e pecados ocultos (Lv 5:2-4). Por outro lado, os pecados intencionais ou deliberados são "grande transgressão" que abrange o desprezo a Deus e à sua Palavra e a perda de um lugar no seu Reino (Gl 5:19-21).
A maneira justa de reconhecermos a obra da salvação efetuada em nossa vida é orarmos sempre, para que Deus mantenha nosso coração, nossas palavras e nossa vida livres de pecados e agradáveis a Ele.  Tanto a meditação do nosso coração, quanto a reflexão da nossa mente devem ser aceitáveis diante de Deus.

Apascenta as minhas ovelhas - Jo 21:17c

Reflexões em tempos como estes

Esse texto talvez devesse ter seu subtítulo alterado, onde se lê “reflexão”, acredito ser mais apropriado o vocábulo, “desabafo”. Escrevi esse texto no ápice de uma crise existencial, após apenas alguns meses de ministério. Foi a partir desse conflito interior que o Espírito do Senhor destruiu todos os meus sonhos pessoais que almejava construir através do ministério e me lembrou da razão exclusiva para qual fui vocacionado: apascentar ovelha. Pastor não é identidade, é função. Porém muitos ministros preferem esquecer essa verdade por temerem ver o que realmente são. Escondem-se atrás da cátedra, essa é sua máscara, sua proteção. A identidade primeira de todo pastor é apenas uma: pecador redimido. Não gostam de se olhar no espelho, preferem a camuflagem da atividade. É mais fácil usar a máscara de “Ungido do Senhor” para uma “grande” obra, do que ver no espelho um megalomaníaco perverso. Melhor ocultar o pecado para preservar o “Reino de Deus”, do que pedir perdão à igreja pelas suas ofensas. Como pensam que pastorado é identidade e não função, se ofendem quando não pronunciam o título antes de seus nomes. Pastores são pastores para serem conhecidos, influenciar pessoas, serem poderosos na terra e serem inacessíveis executivos da fé? Absolutamente, não. Pastores são pastores para guardarem as ovelhas. Cuidar e não explora-las. Quem apascenta está perto. Pastores precisam cheirar ovelha. Cheirar ovelha ao ponto de atrair os lobos para si e assim livra-las. Cheirar ovelha e estar de tal modo com elas envolvido que não permita a sedução pela adrenalina de ser guará. Pastores são chamados para servir, não para serem honrados por causa de um título. “Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir” Mt 20:28. Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Jo 15:20. Títulos são vaidade, o serviço é real. O título em si não modifica as pessoas, o serviço transforma vidas. O título é uma tentação, a necessidade é o serviço. Por fim, pastores existem porque existem ovelhas. Ovelhas do Sumo Pastor (Hb 13:20). Ovelhas são a causa do pastor, sem ovelhas não há pastor, não o contrário. O rebanho não é um meio para líderes terem ascensão ministerial, social, econômica ou política. Ovelhas são uma dádiva divina para o ministro, porém elas serão devolvidas ao galardoador no último dia. Você estará preparado?

 Pr. Marcio Augusto
Fonte: Estudos bíblicos - por Gospel +

Vida de aparência: o prejudicado é você

Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens… …Tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder…2 Timóteo 3.1,2 e 5 Quem já viu algo a respeito da arte com sombras sabe como é impressionante que a partir de formas irregulares se desenhe uma sombra perfeita. A artista japonesa Kumi Yamashita é especialista nisso. As silhuetas, apesar de parecerem verdadeiras, não correspondem à realidade. E em alguns casos a discrepância entre o aparente e real é imensurável. A mesma coisa acontece nos nossos dias. Quase tudo que vemos nas propagandas não corresponde à realidade. Produtos são associados com desejos legítimos de felicidade e realização, criando dentro de nós o sentimento enganoso de que se possuirmos aquele carro, ou determinado aparelho eletrônico, nossa vida se preencherá de sentido. Filmes passam por um trabalhoso processo de pós-produção a fim de serem produtos consumíveis para o entretenimento. Fotos de artistas e agora até de pessoas comuns nas redes sociais não são publicadas sem antes receberem retoque digital. São tempos superficiais e de aparência, que influenciam até mesmo os cristãos. A palavra no grego (morphōsis eusebeia) traduzida como ‘forma de piedade’ carrega o sentido de ‘esboço, silhueta’ e se aplica muito bem aos que vivem de aparência, aos que por fora têm um arcabouço religioso, mas por dentro são destituídos de comunhão com Deus. O apóstolo Paulo usa também da expressão “negando-lhe entretanto, o poder“. A palavra “poder” é traduzida da palavra grega “DUNAMIS” e refere-se ao poder do evangelho, do Espírito Santo dentro da vida de cada crente. Quando esse poder, quando essa ação do Espírito Santo não existe o que restará é apenas a casca de uma vida de aparência. Contra essa tendência de viver de aparência a Bíblia nos lembra que Deus é capaz de sondar o nosso coração e as nossas intenções (Salmo 139). Ele sabe se de fato o que apresentamos exteriormente provém de uma transformação interior. É isso que Tiago afirma quando diz que a fé sem obras é morta. Ou seja, não adianta ter toda a teoria na cabeça e não praticar (Tiago 2.26). E assim, como é desagradável descobrir que aquela pessoa que considerávamos justa não seja assim nos seus negócios; ou mesmo aquele rapaz sereno é para a família alguém irado e raivoso; ou quem sabe, uma pessoa que fale palavras bonitas e agradáveis seja capaz de irritada explodir nas mais terríveis blasfêmias; enfim, desagradável também será a percepção tardia de que quem viveu de aparência enganou a si mesmo (Tiago 1.22), mas não a Deus (Mateus 7.23). Vida de aparência tem solução: arrependimento, compromisso e santidade. “Portanto, fortaleçam as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes. Façam caminhos retos para os seus pés, para que o manco não se desvie, mas antes seja curado. Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor.” – Hebreus 12:10-14 Por Pastor Andrei de Almeida Barros FONTE: Primeira Igreja Batista Renovada - Ribeirão Preto/SP

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Nenhum Pastor deve enriquecer-se em detrimento da obra de Deus

Os pastores e dirigentes de igrejas têm a responsabilidade de cuidar do rebanho de Deus, de fazê-los discípulos, de alimentá-los com a Palavra e de protegê-los (I Pe 5.2-3).
Além de alimentar o rebanho de Deus, o verdadeiro Pastor deve diligentemente resguardá-lo de seus inimigos. Além disso,, ele deve ter sempre em mente que o rebanho que lhe foi entregue é a congregação de Deus, que Ele comprou para Si com o sangue precioso do seu Filho Amado(Atos 20.28).
Movidos pela ambção de edificar seus próprios impérios, ou por amor ao dinheiro, ao poder, ou à popularidade, impostores na igreja, "perverterão" o Evangelho Original repudiando ou rejeitando algumas das suas verdades fundamentais; acrescentando-lhe idéias humanistas, filosofias, sabedoria ou psicologia; misturando suas doutrinas e práticas com coisas como os ensinos malígnos da "nova era"; e tolerando modos de vida imorais, contrárias aos retos padrões de Deus (I Tm 4.1-2).
Pastores e Dirigentes da Igreja devem acautelar-se de dois pecados perigosos.
(1) AMBIÇÃO POR DINHEIRO (I Tm 3.3,8). O ensino bíblico para quem ministra a obra de Deus é que recebam sustento adequado da igreja (I Co 9.14) e de se contentarem com o que têm para si mesmos e para suas famílias. Nenhum Pastor deve enriquecer-se em detrimento da obra de Deus. Aqueles que se deixam dominar por este desejo, ficam à mercê dos pecados da cobiça, da prevaricação e do furto. Por amor ao dinheiro, comprometem a Palavra de Deus, os padrões da retidão e os princípios do Reino de Deus.
(2) A SEDE DE PODER. Aqueles que cobiçam o poder, dominarão aqueles a quem deveriam servir, pelo abuso excessivo da sua autoridade. Antes, o Pastor deve conduzir a igreja, servindo de exemplo ao rebanho na sua devoção a Cristo, no serviço humilde, na perseverança, na retidão, na constância na oração e no amor à Palavra de Deus.
O Pastor deve pregar tudo que é útil ou necessário à salvação de seus ouvintes. Ele deve ser fiel ao anunciar toda a verdade de Deus à congregação. Não deve procurar agradar aos desejos dos ouvintes, nem satisfazer o gosto deles, nem promover sua própria popularidade. Mesmo se tiver que falar palavras de repreensão e de reprovação, ensinar contrariamente a preconceitos naturais, ou pregar padrões bíblicos opostos aos desejos da natureza carnal; o pregador fiel entregará a verdade plena por amor ao rebanho (2 Tm 4.1-5).