ESTUDO BÍBLICO
Texto básico: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mais aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus".
INTRODUÇÃO
O cristão deve pedir continuamente a Deus a graça necessária para fazer a sua vontade e permanecer firme em seus caminhos. Esta oração é necessária, porque ninguém consegue permanecer fiel à Lei de Deus,sem a sua ajuda contínua e sem a obra do Espírito Santo em nosso interior.
Jesus ensinava enfaticamente que cumprir a vontade do seu Pai celestial é uma condição prévia essencial para a entrada no reino dos céus. Isto, no entando, não significa que a pessoa pode ganhar ou merecer a salvação mediante seus próprios esforços ou obras. Isto é verdadeiro pelas seguintes razões:
I - O perdão divino o homem obtêm mediante a fé e o arrependimento, concedidos pela graça de Deus e a morte vicária de Cristo por nós (ler Mt 26.28).
O perdão é uma necessidade porque todos pecaram, destruiram o seu relacionamento com Deus e estão sob a condenação (Rm 1.18-32). O perdão é o meio pelo qual esse relacionamento é restaurado (Ef 1.7; Cl 2.13). O perdão de Deus abrange:
- Não levar em conta o pecado cometido(Mc2.5; Jo 8.11);
- Salvar os pecadores do castigo eterno (Rm 5.9; I Ts 1.10);
- Aceitá-los (Lc 15.20ss);
- Libertá-los do domínio do pecado e levá-los para o reino de Cristo (Cl 1.13);
- Renovar a pessoa na sua totalidade e garantir-lhe a vida eterna (Lc 23.43; Jo 19.14b).
Para receber o pedão de Deus deve haver arrependimento, fé e confissão dos pecados (Lc 17.3,4; At 2.38; 5.31; 20.21; I Jo 1.9).
Para que Deus pudesse perdoar o pecado era preciso derramamento de sangue vicário (Hb 9.22). Daí, o nosso perdão depender da morte de Jesus na cruz (Mt 26.28; Jo 1.29; 3.16; Rm 8.32). O perdão divino é uma necessidade permanente para o cristão (pois ainda somos pecadores, para mantermos nosso relacionamento salvífico com Deus (Mt 6.12; 14.15; I Jo 1.9).
II - A obediência à vontade de Deus, requerida por Cristo, é uma condição básica contudente à salvação, mas Cristo também declara ser ela uma dádiva ligada à salvação dentro do reino. Embora seja a salvação uma dádiva de Deus, o cristão deve buscá-la continuamente; recebê-la e evidenciá-la mediante uma fé sincera e decidido esforço. Esse fato é visto na Oração Dominical (Mt 6.9-13) e nas muitas exortações para que o cristão mortifique o pecado e se apresente a Deus como sacrifício vivo (Rm 6.1-23; 8.1-17; 12.1,2).
III - O cristão pode fazer a vontade de Deus e viver uma vida justa em virtude dessa dádiva, isto é, a graça e o poder de Deus e a vida espiritual que lhe são comunicados continuamente mediante Cristo. As Escrituras declaram: "Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus...Porque somos feitura sua" (Ef 2.8-10).
IV - CONCLUSÃO
Deus sempre torna possível a prática da obediência que Ele requer de nós. Isto é atribuído à ação redentora de Deus. "Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade" (Fp 2.13). Todavia, o dom da graça de Deus não anula a responsabilidade nem a ação humanas. O cristão deve corresponder positivamente ao dom divino de obediência (Fp 2.12; Ef 4.22-32), todavia ele é livre para rejeitar a graça de Deus, para recusar aproximar-se de Deus por meio de Cristo (Hb 7.25), e para orar por uma vida de obediência e viver essa vida (Mt 5.6).
Pastor Lauro Cabral
"Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina" (2 Tm 4.2). Ser servo de Deus é a coisa mais preciosa que pode acontecer a uma pessoa. Servir em espírito e verdade é experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para nossa vida.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
domingo, 23 de novembro de 2008
O mundo é o grande opositor de Cristo e do seu povo
Em João 15.20,21 está escrito: "Lembrai-vos da palavra que vos disse: não é o servo maior do que o seu senhor.Se a mim me perseguiram, também vos pereseguirão a vós; se guardarem a minha palavra, também guardarão a vossa.
Mas tudo isso vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou".
Enquanto os seguidores de Cristo estiverem neste mundo, serão odiados, perseguidos, caluniados e rejeitados por amor a Ele. O mundo é o gande opositor de Cristo e do seu povo no decurso da história.
O verdadeiro cristão deve compreender que o mundo - inclusive as falsas igrejas e organizações religiosas - sempre se oporá a Deus e aos princípios do seu reino; assim, o mundo continuará sendo até ao fim, o inimigo e perseguidor dos cristãos fiéis.
A razão por que os cristãos sofrem é por serem basicamente diferentes; não são do mundo e foram escolhidos do meio "do mundo". Os valores, padrões e modo de viver dos fiéis, entram em conflito com os métodos iníquios da sociedade perversa em meio à qual vivem. Recusar qualquer transigência com os padrões ímpios, e, em contrário a isso, apegam-se às "coisas que são de cima e não nas que são da terra.
Mas tudo isso vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou".
Enquanto os seguidores de Cristo estiverem neste mundo, serão odiados, perseguidos, caluniados e rejeitados por amor a Ele. O mundo é o gande opositor de Cristo e do seu povo no decurso da história.
O verdadeiro cristão deve compreender que o mundo - inclusive as falsas igrejas e organizações religiosas - sempre se oporá a Deus e aos princípios do seu reino; assim, o mundo continuará sendo até ao fim, o inimigo e perseguidor dos cristãos fiéis.
A razão por que os cristãos sofrem é por serem basicamente diferentes; não são do mundo e foram escolhidos do meio "do mundo". Os valores, padrões e modo de viver dos fiéis, entram em conflito com os métodos iníquios da sociedade perversa em meio à qual vivem. Recusar qualquer transigência com os padrões ímpios, e, em contrário a isso, apegam-se às "coisas que são de cima e não nas que são da terra.
O cristão não está livre de problemas
Em Hebreus 13.5,6 se lê: "Sejam os vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei. E, assim, com confiança, ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem".
Quando a adversidade, as provações e os reveses abaterem-se na vida do cristão, Deus o soerge pela sua graça e faz serenar as aflições. Deus não garante que teremos aqui uma vida livre de problemas, mas promete, sim, que nos sustentará, e não importa o que acontecer. A Sagrada Escritura diz: "Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos; mas não desamparados; abatidos, mais não destruídos" (2 Co 4.8,9).
Se experimentarmos a presença de Cristo e o seu poder em nossa vida, absolutamente nenhuma aflição, perturbação, enfermidade ou tragédia provocará nossa derrota espiritual. Quando as circunstâncias exteriores se tornam insuportáveis e nossos recursos humanos se esgotam, os recursos divinos nos são dados, para aumentar e desenvolver nossa fé, esperança e força. Deus não abandonará seus filhos fiéis, em nunhuma circunstância.
Nenhum cristão deve estranhar o fato de experimentar adversidades, perseguição, fome, pobreza ou perigo. Aflições e calamidades não significam, decerto, que Deus nos abandonou, nem que Ele deixou de nos amar. Pelo contrário, nosso sofrimento como filhos de Deus, abrir-nos-á o caminho pelo qual experimentaremos mais do amor e consolo de Deus. A Bíblia, nossa regra de fé e conduta, nos garante que venceremos em todas essas adversidades e que seremos mais que vencedores por meio de Cristo (Rm 8.37-39). As aflições e as privações suportadas na vida dos que permanecem fiéis a Cristo, são leves em comparação com a abundância de glória que temos em Cristo. Essa glória já está parcialmente presente, mas só no futuro será experimentada plenamente. Quando alcançarmos a nossa herança no céu, poderemos dizer que as tribulações mais severas não eram nada em comparação com a glória do estado eterno. Não devemos, portanto, desesperar-nos, perder a esperança, nem deixar nossa fé diminuir, em meio aos nossos problemas.
Àqueles que se dedicam a Cristo como Senhor, e que um dia entrarão no Reino do Céu, hão de sofrer "muitas tribulações" ao longo do seu caminho. Por vivermos em meio a um mundo hostil, têm que se engajar na guerra espiritual contra o pecado e o poder de satanás. Por outro lado, a vida verdadeiramente cristã é uma contínua batalha contra os poderes do mal.
Os que são fiéis a Cristo, à sua Palavra e aos caminhos da justiça, terão problemas e aflições neste mundo. Somente o "cristão" morno ou meio termo viverá em paz com este mundo que jaz no malígno.
Angústias e aflições virão a todos nós em algum tempo nesta vida. Quando assim acontecer, nós, como cristãos, devemos nos fortalecer no Senhor, confiar nele como nosso refúgio e orar, crendo na veracidade da sua promessa de que nunca nos abandonará (Hb 15.5). Àqueles que firmemente confiam em Deus, Ele lhes dá força e graça suficientes para vencerem em tempos de aflição.
As Escrituras declaram que Deus tem cuidado de nós. Por isso, podemos dizer juntamente como o escritor de Hebreus, que brada com o salmista: "O Senhor é o meu ajudador e não temerei". Essa afirmação pode ser feita com confiança em tempos de necessidade, de aflição, de provações ou de adversidade.
Pastor Lauro Cabral
Quando a adversidade, as provações e os reveses abaterem-se na vida do cristão, Deus o soerge pela sua graça e faz serenar as aflições. Deus não garante que teremos aqui uma vida livre de problemas, mas promete, sim, que nos sustentará, e não importa o que acontecer. A Sagrada Escritura diz: "Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos; mas não desamparados; abatidos, mais não destruídos" (2 Co 4.8,9).
Se experimentarmos a presença de Cristo e o seu poder em nossa vida, absolutamente nenhuma aflição, perturbação, enfermidade ou tragédia provocará nossa derrota espiritual. Quando as circunstâncias exteriores se tornam insuportáveis e nossos recursos humanos se esgotam, os recursos divinos nos são dados, para aumentar e desenvolver nossa fé, esperança e força. Deus não abandonará seus filhos fiéis, em nunhuma circunstância.
Nenhum cristão deve estranhar o fato de experimentar adversidades, perseguição, fome, pobreza ou perigo. Aflições e calamidades não significam, decerto, que Deus nos abandonou, nem que Ele deixou de nos amar. Pelo contrário, nosso sofrimento como filhos de Deus, abrir-nos-á o caminho pelo qual experimentaremos mais do amor e consolo de Deus. A Bíblia, nossa regra de fé e conduta, nos garante que venceremos em todas essas adversidades e que seremos mais que vencedores por meio de Cristo (Rm 8.37-39). As aflições e as privações suportadas na vida dos que permanecem fiéis a Cristo, são leves em comparação com a abundância de glória que temos em Cristo. Essa glória já está parcialmente presente, mas só no futuro será experimentada plenamente. Quando alcançarmos a nossa herança no céu, poderemos dizer que as tribulações mais severas não eram nada em comparação com a glória do estado eterno. Não devemos, portanto, desesperar-nos, perder a esperança, nem deixar nossa fé diminuir, em meio aos nossos problemas.
Àqueles que se dedicam a Cristo como Senhor, e que um dia entrarão no Reino do Céu, hão de sofrer "muitas tribulações" ao longo do seu caminho. Por vivermos em meio a um mundo hostil, têm que se engajar na guerra espiritual contra o pecado e o poder de satanás. Por outro lado, a vida verdadeiramente cristã é uma contínua batalha contra os poderes do mal.
Os que são fiéis a Cristo, à sua Palavra e aos caminhos da justiça, terão problemas e aflições neste mundo. Somente o "cristão" morno ou meio termo viverá em paz com este mundo que jaz no malígno.
Angústias e aflições virão a todos nós em algum tempo nesta vida. Quando assim acontecer, nós, como cristãos, devemos nos fortalecer no Senhor, confiar nele como nosso refúgio e orar, crendo na veracidade da sua promessa de que nunca nos abandonará (Hb 15.5). Àqueles que firmemente confiam em Deus, Ele lhes dá força e graça suficientes para vencerem em tempos de aflição.
As Escrituras declaram que Deus tem cuidado de nós. Por isso, podemos dizer juntamente como o escritor de Hebreus, que brada com o salmista: "O Senhor é o meu ajudador e não temerei". Essa afirmação pode ser feita com confiança em tempos de necessidade, de aflição, de provações ou de adversidade.
Pastor Lauro Cabral
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