quarta-feira, 15 de abril de 2009

A Bíblia á a única regra infalível de fé e conduta

Texto Bíblico: "E reuniram-se em volta dele os fariseus e alguns escribas que tinham vindo de Jerusalém. E, vendo que alguns dos discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, os repreendiam. Porque os fariseus e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes; e quando voltavam do mercado, se não se lavarem não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como o lavar os copos, os jarros, e os vasos de metal, e as camas. Depois, perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: Porque não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem com as mãos por lavar? E Ele respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaias acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens, como o lavar os jarros e dos copos, e fazes muitas outras coisas semelhantes a estas." (Marcos 7:1-8)

Os fariseus e os escribas cometiam o pecado do legalismo. O legalismo substitui palavras e práticas externas as atitudes internas requerida por Deus, oriundas do novo nascimento, operado por Deus e pelo Espírito Santo. Tais pessoas honram a Deus com seus lábios, enquanto de coração estão longe Dele; externamente parecem justos, mas no seu íntimo não amam de verdade.
Legalismo não é simplesmente a existência de leis, regulamentos, normas, ou regras na comunidade cristã. Pelo contrário, legalismo tem a ver com os motivos pelos quais o cristão considera a vontade de Deus à luz da sua Palavra. Qualquer motivo para se cumprir mandamentos e regras que não parta de uma fé viva em Cristo, do poder regenerador do Espírito Santo e do desejo sincero do cristão de obedecer e de agradar a Deus é legalismo.
Os fariseus e os escribas pecavam por colocar a tradição humana acima da revelação divina (Marcos 7:8).
O cristão, neste tempo da graça, continua sujeito à instituição, à disciplina e ao dever da obediência à lei de Cristo e à sua Palavra. O Novo Testamento fala da "lei perfeita da liberdade" (Tiago 1:25). da "lei real" (Tiago 2:8), da "lei de Cristo" (Gálatas 6:2) e da "lei do Espírito" (Romanos 8:2). Na Palavra de Deus, há poder para o cristão, a saber:
- Mandamentos positivos (I Tessalonicenses 5:16-18);
- Mandamentos negativos (Romanos 12:2);
- Princípios básicos (I Coríntios 8:13; e,
- Regras prescritas por líderes espirituais dotados de autoridade para legislar em assuntos espirituais (Efésios 4:11,12; I Timóteo 3:54; Hebreus 13:7,17).
Alguns fariseus invalidavam os mandamentos de Deus, preferindo as suas próprias tradições e as idéias dos homens. Os cristãos hoje devem ter cuidado para não invalidarem a Palavra de Deus por causa da tradição, de idéias populares, ou das práticas culturais dos dias de hoje. Invalidar, assim, a Palavra de Deus é tornar-se culpado desse pecado dos fariseus e dos demais líderes judaicos. Tradição ou regra deve ter base nas verdades correlatas das Escrituras Sagradas (2 Tessalonicenses 2:15). As igrejas tem de resistir à tendência de exaltar tradições religiosas, sabedoria humana ou costumes contemporâneos que se sobreponham à Bíblia. A Bíblia Sagrada é a única regra infalível de fé e conduta; jamais deve ser anulada por idéias humanas.

Pastor Lauro Cabral

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