sábado, 1 de janeiro de 2011

Extrema corrupção dos últimos tempos

Embora muitos poderão desviar-se da verdade, e falsos mestres poderão fazer incursões contra a Igreja, o propósito de Deus para os seguidores fiéis não serão frustrado.O "fundamento de Deus",isto é, a Igreja Verdadeira, não será destruído. Nesse fundamento há um "selo" em que estão inscritas duas verdades concernentes àqueles que pertencem à Igreja de Cristo.
(1) Deus conhece perfeitamente aqueles que permanecem fiéis ao seu Evangelho Original, bem como àqueles que transigem quanto às suas verdades.
(2) Aqueles que realmente pertencem a Deus, apartam-se da iniquidade e dos falsos ensinos (I Tm 6.3-5,ll).
Os fiéis que desejam ser úteis ao mestre Jesus, devem manter-se à parte de todas as religiões e de todos supostos crentes que defendem doutrinas contrárias às Escrituras. Contato com quem ensina doutrina anti bíblica deve ser feito apenas para procurar corrigi-los com amor para que se arrependam e retornem à verdade (II Tm 2.15).
Nos últimos dias o crente deve estar disposto a enfrentar um volume esmagador de iniquidade. Os últimos dias incluem à era cristã na sua totalidade. Paulo, porém, profetiza pelo Espirito Santo (I Tm 4.1) que as coisas se tornarão piores à medida que o fim se aproximar (2 Pe 3.3; I Jo 2.18).
Os últimos dias serão assinalados por um aumento cada vez maior de iniquidade no mundo, um colapso nos padrões morais e a multiplicação de falsos crentes e falsas igrejas evangélicas dentro do Reino de Deus. Esses tempos serão espiritualmente dificeis e penosos para os verdadeiros servos de Deus.
Paulo faz essa advertência a fim de reanimar os obreiros que, com suas igrejas, permanecerem leais à Cristo e à sua revelação. A plena bênção da salvação em Cristo e o poderoso derramamento do Espírito Santo continuarão à disposição dos que permanecem leais à fé e a prática dos ensinos estabelecidos por Deus através da sua Palavra. A apostasia na igreja redundará em mais graça e poder para os que se mantiverem firmes na fé original que foi entregue aos santos (Atos 4.33; Rm 5.20).
Paulo apresenta uma lista de pecados que tem suas raizes no amor próprio. Alguns, hoje, ensinam que a falta do amor a si mesmo (amor-próprio) é a raiz do pecado. A revelação bíblica ensina o contrário. Ela diz que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (I Tm 6.10).
Nos últimos dias, o crente deve estar disposto a enfrentar um volume esmagador de impiedade.
O apóstolo Paulo profetiza que satanás promoverá uma grande destruição na família. Os filhos serão "desobedientes a pais e mães, e os homens e mulheres não terão afetos natural. Esta expressão pode ser traduzida "sem afeição à família" e refere-se ao desaparecimento dos sentimentos de ternura e amor naturais; falta esta demonstrada por uma mãe que rejeita os filhos, ou mata seu bebê; por um pai que abandona a família, ou os filhos que negligencia os devidos cuidados para com os pais idosos.
Os homens e mulheres passarão a amar idolatramente o dinheiro e os prazeres, e estarão sempre em busca disso para a satisfação de seus desejos egoistas.Ser pai ou mãe, com suas responsabilidades e encargos,e amor sacrificial na criação dos filhos, já não será considerado missão nobre, nem dignificante. Pais amorosos darão lugar, cada vez mais, a pais egoistas e desumanos que abandonarão seus filhos (Pv 17.6).
Se os pais cristãos quiserem preservar suas famílias aos tempos dificeis dos últimos dias, devem, hoje protegê-las contra as práticas infames da sociedade em que vivem, separá-los dos costumes sórdidos do mundo e evitar que os ímpios influenciem seus filhos. Os pais precisam aceitar o plano de Deus para a família, e não proceder como os ímpios. Eles, e suas famílias, realmente precisarão ser como forasteiros e peregrinos na terra.
Em II Timóteo 3.5, Paulo se refere aqueles que dizem ser crentes, e, aparentam santidade, porém, não demonstram que foram libertos por Deus, do pecado, do egoismo e da imoralidade. Tais pessoas toleram a imoralidade nas suas igrejas e ensinam que é possível praticar os pecados citados em II Timóteo 3.2-4 e, ao mesmo tempo, serem crentes.
Uma das coisas que identifica o falso mestre na igreja é a sua oposição às verdades básicas do Evangelho de Cristo, ou sua indiferença para com elas (I Tm 4.1).
A perseguição, de uma ou de outra forma é inevitável para quem deseja viver uma vida piedosa em Cristo. A lealdade a Cristo, à sua verdade e aos seus padrões justos de vida, envolve uma resolução constante de não deturpar a nossa fé, nem ceder às inúmeras vozes que apelam ao crente a conformar-se com o mundo e deixar de lado a verdade bíblica. Por causa dos seus padrões religiosos,os fiéis serão privados de privilégios e vantagens, e serão ridicularizados; terão grande tristeza ao verem o cristianismo bíblico rejeitado pela maioria. Devemos todos perguntar a nós mesmos; já sofri perseguição por causa da minha firme resolução de viver segundo a vontade de Deus? Ou minha falta de sofrimento é um sinal de que não tenho posição firme pela justiça, pela qual Cristo morreu?

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