quarta-feira, 4 de maio de 2011

O crente está engajado num conflito espiritual com o mal

O crente está engajado mum conflito espiritual com o mal. Esse conflito é descrito como o cambate da fé, que continua até o crente galgar a vida do porvir.
A vitória do crente foi obtida por Cristo, mediante a sua morte na cruz. Jesus travou uma batalha triunfante contra satanás, desarmou as potências e potestades malignas, levou os cativos com Ele e redimiu o crente do dominio do malígno.
No presente, o crente está empenhado numa guerra espiritual que ele trava, mediante o poder do Espírito Santo, contra os desejos corruptos dentro de si mesmo.
O conflito espiritual interiormente no crente envolve a totalidade da sua pessoa. Esse conflito resulta ou numa completa submissão às más inclinações da "carne", o que significa voltar ao dominio do pecado; ou numa plena submissão à vontade do Espírito Santo, continuando o crente sob o senhorio de Cristo. O campo de batalha está no próprio crente, e o conflito continuará por toda a vida na terra, visto que o crente por fim reinará com Cristo. A milícia cristã deve guerrear contra todo o mal, não por seu próprio poder, mas com armas espirituais.
Na sua guerra espiritual, o crente é conclamado a suportar as aflições como bom soldado de Cristo, sofrer em prol do evangelho, combater o bom combate da fé, guerrear espiritualmente, perseverar, vencer, ser vitorioso, triunfar, defender o evangelho, combater pela fé, não se alarmar antes os que resistem, vestir toda a armadura de Deus, ficar firme, destruir as fortalezas de satanás, levar cativo todo pensamento e fortalecer-se na guerra contra o mal.
O crente trava um conflito espiritual contra satanás e uma multidão de espíritos malignos.
Os poderes das trevas são os governantes espirituais do mundo, que incitam os ímpios, se opõem à vontade de Deus e constantemente atacam os crentes.
É uma vasta multidão, altamente organizada em forma de império do mal, tendo categoria e ordens.
A guerra do crente contra as forças espirituais de satanás exige dedicação a oração, isto é, orando "no espírito", "em todo tempo", "por todos os santos", com toda perseverança". A oração não deve ser considerada apenas mais uma arma, mas parte do conflito propriamente dito, onde a vitória é alcançada, mediante a cooperação com o próprio Deus. Deixar de orar diligentemente, sob todas as formas de oração, em todas as situações, é render-se ao inimigo e deixar de lutar.
A "espada do espírito" que é a Palavra de Deus", é a arma ofensiva do crente, para uso na guerra contra o poder do mal. Por esta razão, satanás fará todos os esforços possíveis para subverter ou destruir a confiança do crente na Palavra. A igreja precisa defender as Escrituras inspiradas contra o argumento de que ela não é a Palavra de Deus em tudo que ensina. Abandonar a posição e a atitude de Cristo e dos apóstolos para com a Palavra de Deus é destruir seu poder de convencer, corrigir, redimir, curar, expulsar demônios e vencer o mal. Negar sua fidedignidade total, em tudo quanto ela ensina é entregar-nos a satanás, inimigo de Deus e da sua igreja.
Cristo triunfou sobre todas as forças e poderes satânicos do mundo ao morrer na cruz. Despojou-os do poder de manter homens e mulheres presos sob o domínio do mal, contra a vontade deles. Cristo desarmou o inimigo e despojou-o de suas armas. O crente estando em Cristo participa desse triunfo. Não somente logramos vitória sobre o mundo e a tentação, mas também temos o poder de guerrear contra as forças espirituais do mal.

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