sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Igrejas "triunfantes" e "triunfalistas"

O Pastor CIRO ZIBORDI faz comparações entre igrejas que "gostam de shows" e as que "adoram a Deus em espírito em verdade". Leia na íntegra.

O pastor assembleiano Ciro Zibordi publicou artigo em seu blog comparando as igrejas classificadas por ele como “triunfantes” e “triunfalistas”.
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Em seu artigo, Zibordi afirma que “a igreja triunfalista marcha pelo caminho largo. A igreja triunfante anda pelo caminho estreito”, citando como referência, a passagem bíblica de Mateus 7:13,14.
Ciro Zibordi insere em sua crítica comparativa questões ligadas à música gospel: “A triunfalista gosta de shows. A triunfante adora a Deus em espírito e verdade (Jo 4.23,24)”, e também em relação à mensagem pregada: “A triunfalista prega o que mundo quer ouvir. A triunfante prega o que o mundo precisa ouvir”.
O artigo cita ainda diversas comparações, como das igrejas contemporâneas versus as tradicionais: “A triunfalista é tolerante e ‘inclusiva’. A triunfante apresenta a verdade com amor”.
A crítica à teologia da prosperidade é abordada através da análise de Zibordi sobre o comportamento dos fiéis: “O crente da igreja triunfalista diz: “Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta”. O da igreja triunfante ouve do Senhor Jesus: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar”.
Confira abaixo, a íntegra do artigo “A qual igreja você pertence: triunfalista ou triunfante?”, do pastor Ciro Zibordi:
A igreja triunfalista marcha pelo caminho largo. A igreja triunfante anda pelo caminho estreito (Mt 7.13,14).
A triunfalista gosta de shows. A triunfante adora a Deus em espírito e verdade (Jo 4.23,24).
A triunfalista anima auditórios. A triunfante prega a Palavra (2 Tm 4.1,2).
A triunfalista prega o que mundo quer ouvir. A triunfante prega o que o mundo precisa ouvir.
A triunfalista é tolerante e “inclusiva”. A triunfante apresenta a verdade com amor.
A triunfalista mostra a sua força. A triunfante humilha-se debaixo da potente mão de Deus (1 Pe 5.6).
A triunfalista quer ser reconhecida. A triunfante dá toda glória a Jesus.
A triunfalista decreta e determina. A triunfante clama, roga e pede (Jr 33.3; 29.13; Mt 7.7,8).
A triunfalista prospera financeiramente. A triunfante prospera em tudo (Sl 1.1-3).
O crente da igreja triunfalista diz: “Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta”. O da igreja triunfante ouve do Senhor Jesus: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar”.
A igreja triunfalista prioriza as riquezas. A triunfante busca as coisas que são de cima (Cl 3.1,2).
A triunfalista está em torno de pastores e pregadores midiáticos. A triunfante ouve a voz do Bom Pastor (Jo 10.27,28).
A triunfalista é antropocêntrica. A triunfante é cristocêntrica (1 Co 1.22,23).
A triunfalista quer dominar o mundo. A triunfante quer morar no Céu (Fp 3.20,21).
O crente da igreja triunfalista afirma: “Eu nasci pra vencer”. O da triunfante é mais que vencedor por aquele que o amou (Rm 8.37-39).
Portanto, sejamos vitoriosos pela graça de Deus, “que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento” (2 Co 2.14).
 
FONTE: Gospel +

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Era ele mendigo e cego: O Clamor de um aflito e a glória divina

E, ouvindo que era Jesus, o Nazareno pôs-se a clamar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! (...), Parou Jesus e disse: ‘Chamai-o. Chamaram, então, o cego, dizendo tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama” (São Marcos 10:47 e 49)

Essa é uma das histórias mais linda do Novo Testamento. O encontro entre o mendigo Bartimeu com Nosso Senhor Jesus Cristo. Esse encontro nasceu não porque Bartimeu fosse um político famoso, um homem rico, intelectual ou uma pessoa influente na sociedade de seus dias.

Esse encontro nasceu por causa do desespero humano, por causa de um coração quebrado, ferido, magoado, esfiapado que necessitava ser tocado, amado e compreendido diante da exclusão social que minimiza o indivíduo deixando seu mundo fragmentado.

O homem este ser inquietante, necessita de encontros duradouros que possam banhar a sua alma e saciar o seu espírito e nesse pluralismo religioso em que o ser humano está situado como num labirinto da fé, o único que tem autoridade para vasculhar o lugar mais íntimo do homem é Jesus Cristo. Pois ele é o autor da vida e nos dá vida com abundância.

É verdade que o frenesi dos nossos dias e a agitação contemporânea tem desmarcado os nossos encontros com Deus. O cidadão pós-moderno não tem mais tempo para os encontros íntimos com Deus. Essa realidade autônoma no ponto de vista teológico é a causa das barbáries, da solidão, do vazio existencial, da crise do ser, da depressão, do esvair da vida e do distanciamento do finito com o infinito.

Quando olhamos para a palavra de Deus, percebemos que a Bíblia é um livro que mostra de maneira farta os encontros entre o Deus Todo Poderoso e o homem finito. O Evangelho de São João mostra a praticidade dos encontros de Cristo. “O Verbo da Vida”, com os homens que precisam da verdadeira vida.

Todas essas pessoas que se encontraram com Jesus foram tocados por sua candura e foram transformadas. O servo do senhor do passado disse: Mi-nha pobreza se encontra com a tua rique-za e assim, em ti, tenho tudo”.
Bartimeu vem mostrar para nós, cristãos pós-modernos, a grande importância de termos encontros com Cristo. A proposta de Bar-timeu é que nós venhamos a trocar os nossos encontros instantâneos de cu-nho religiosos frios e mecanizados, herdei-ros de uma tradição letal, pelos encontros duradouros, relacionais, que marcam a nossa vida, dando sentido à nossa pró-pria existência, que é glorificar a Deus e conhecê-lo.

Ele nos lembra também que eu e você precisamos de encontros profundos com Deus, através de Cristo. Quando falo de encontros, tenho em mente dois cami-nhos: O primeiro é o encontro para acei-tar a Cristo como o único salvador dos homens, que não precisa de interme-diário, pois sua obra na cruz foi perfeita e agradou a Deus. O segundo é o encontro para conhecer a Cristo. Sem esses dois requisitos, o homem não pode ter um en-contro real com Deus. Ele pode produzir, em nome do pluralismo religioso, pseu-do-encontros para desencargos de cons-ciência.

Mas ele mesmo sabe que isso não preenche o buraco na alma. Por isso, estamos contemplando um mundo que está a cada dia fundamentado no entretenimento como forma de esquecimento. O período que estamos vivendo tem dado valor para os encontros, e muitos desses encontros têm o seu nascedouro no interesse carnal. É o moço que se encontra com a moça com interesse sexual – “usou joga fora”.

São os encontros políticos, encontros ideológicos e por aí vai. As pessoas gostam de marcar encontros, seja com a família, com a namorada, com a turma de amigos etc. Todavia, quando falamos de um encontro com Cristo, as pessoas são tardias em responder, muita delas debocham, outras acham que isso é “para velho”, outras usam o campo do fanatismo como prova do seu desinteresse por Jesus Cristo.

Ter encontros com Cristo não é só advogar que você crê nele, mas é andar com Ele. É também amá-lo de todo o coração e segui-lo, como fez Bartimeu estrada afora, vivendo uma vida de intimidade com o Todo Poderoso. Isso não é fanatismo, mas realismo. Encontrar com Cristo e ser encontrado por ele é o maior legado que Deus deixou para o homem.

Feliz foi Bartimeu em ser encontrado por Cristo na velha estrada empoeirada de Jericó. Foi ali no lugar menos esperado que sua vida foi transformada e ele entrou para história bíblica mostrando que a lógica divina e diferente da lógica humana.
In omnibus glorifecetur Deus“Seja Deus glorificado em todas as coisas”

Pastor Carlos Augusto Lopes

Por que devo crer que o diabo existe?

Não entra na minha cabeça. Nunca consegui crer que o diabo existisse”. Essa foi a afirmação de uma pessoa que eu estava aconselhando e confesso que nunca tinha escutado isso de ninguém antes. Fiquei pensando na hora em poucos minutos sobre como responder e quero compartilhar com vocês para que me ajudem a refletir sobre o assunto.Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
Por que crer que o diabo existe? O que isso pode ser relevante e o que pode acarretar a infidelidade em sua existência? São perguntas que vieram a minha mente em frações de segundo.
Fiquei pensando como muitos cristãos vivem supervalorizando o diabo e suas ações nos dias de hoje. Tem gente que crê muito mais em suas ações do que nos livramentos do Senhor. Têm muitos que na prática estão o considerando mais poderoso que o Deus portador de todo poder. Acho que isso se deve ao fato de darmos tanta ênfase ao pecado e à ações demoníacas em nossos cultos e reuniões. A ênfase que damos a essas coisas nos cultos, muitas vezes mostram pra quem está recebendo, que será difícil ou quase impossível sair da vida de pecado que ele está levando. Quando no púlpito de uma igreja é falado e ensinado mais sobre o amor de Deus, comunhão, a diferença no povo é sentida de longe, pois é o que está sendo valorizado. Bom, mas por outro lado, acho que simplesmente ignorá-lo não seria a solução. Então, me veio a mente duas respostas.

1. O Diabo existe porque a Bíblia diz

Essa é uma resposta simples e direta e que a maioria das pessoas não gostam de receber ao questionar uma situação, mas na minha opinião é uma resposta que deveria fechar toda e qualquer questão. A fé cristã não pode ser comparada ou condicionada a uma lógica. Se fosse lógica, não precisaria de fé. A Bíblia não pode ser questionada como um outro livro qualquer. É um livro inspirado e que contém verdades que vão além de um conhecimento. O questionamento da Bíblia é o que gera a diversidade de opiniões e teologias. Quando nós lermos e somente crermos no que está escrito, viveremos uma unidade na fé. Eu e minhas idéias podemos ser questionados, mas a Bíblia não.

2. O Diabo existe porque Jesus veio para desfazer as suas obras

Não crermos que o diabo existe é não crer em suas obras malignas. Quando não cremos que ele existe e que ele fez algo, nossa tendência irá atribuir qualquer coisa que acontece de inesperado ou sobrenatural à Deus. É isso que acontecia no antigo testamento.
Sabemos que a revelação da Palavra é progressiva. Quando lemos os livros históricos, temos que entender que aqueles personagens não tinham a revelação ou o entendimento das coisas de Deus como nós temos hoje. Qualquer coisa que acontecia de sobrenatural, seja boa ou ruim, era direcionada a Deus de forma bem natural. Eles viviam como se satanás não existisse para eles. E viver hoje, sem entender que satanás existe, seria viver dessa mesma forma, crendo que tudo provém de Deus, e sendo assim, aceitando tudo como se fosse algo que está cooperando pra sua vida. É a maneira que muitos crentes ainda vivem, infelizmente.
Quem vive assim nunca vai entender o que provém do diabo, e se ele não entende isso, também não vai entender o que Jesus veio fazer e viverá refém de uma situação que ele não precisaria viver. Não usufruirá de algo que já foi conquistado para ele.

Por Ramirochagas.com
Fonte: Gospel +

sábado, 1 de setembro de 2012

EVANGELIZAÇÃO X SANTIDADE

02/08/2012
EVANGELIZAÇÃO X SANTIDADE
Nos últimos anos temos percebido que a Igreja Brasileira tem perdido o foco quando o assunto é EVANGELIZAÇÃO, além do fato que o mau testemunho dificulta a realização da mesma. Nessa tentativa de ajudar a igreja Brasileira na sua missão bíblica de evangelizar, temos ouvido as mais diversas desculpas para não fazê-lo, mas queremos destacar aqui pelo menos três das desculpas mais ouvidas por nós.
Parece incrível, mas a igreja hoje não tem mais como visão a evangelização. Ela vem perdendo o foco a cada dia, e pessoalmente acredito que um dos grandes fatores que contribuíram para isso foi a evangelização em massa através da televisão. Os tele-evangelistas diariamente pendem suas ofertas deixando bem claro: "Se você não pode ir, deixa que nós vamos em seu lugar". Afinal, o que é mais fácil: sair a campo ou enviar uma oferta mensal?
Mas como há exceções, existem sim as igrejas que fazem ou pelo menos estão tentando evangelizar. Porém não só nós, mas os líderes ouvem as seguintes desculpas:
“Eu não tenho tempo”
Não tem tempo para evangelizar? Mas tem tempo para fazer compras, para namorar, para ir ao clube ou para trabalhar! Então, a questão não é a falta de tempo, mas as coisas que se decide fazer com o tempo que se tem. Não é de um relógio que precisamos para administrar o tempo, mas de uma bússola. Se nosso “norte” é a satisfação da carne, vamos fazer escolhas que nos desviam da vontade de Deus e nos levam a buscar coisas que satisfaçam nossa carne. Então, quando o crente diz: "Eu não tenho tempo para evangelizar", ele está dizendo que seu tempo não é exclusivo de Deus. Crentes ocupados com os interesses deste mundo não cumprem o mandamento de Cristo de pregar o Evangelho a toda criatura. Eles tentam servir a dois senhores, e isso não funciona. Deus exige exclusividade.
“Eu não tenho dom”
Interessante ouvir crentes dizerem algo assim, porque em Atos lemos o Senhor Jesus falando: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas...” (At 1.8). Se ao receber o Espírito Santo somos capacitados como testemunhas, então quem diz que não tem dom para testemunhar de Cristo está dizendo que não tem o Espírito Santo! O fato é que a Grande Comissão foi dada a todos os discípulos de Cristo, para ser passada a todos os novos crentes pelo discipulado, de modo que todos temos o chamado para pregar todo o Evangelho a toda criatura em todo lugar. Há ministérios específicos na igreja, como vemos alguns na carta aos Efésios, contudo, ali também lemos que tais ministérios, de alguns líderes da igreja, existem para que os santos (todos os crentes) sejam preparados para funcionarem bem na obra do ministério, que é o crescimento da igreja. O crente que diz não ter dom para evangelizar é como uma escova de dentes sem cabo, ou, como dizem nossos jovens, é uma mala sem alça, uma caneta sem tinta, uma lâmpada que não acende. Para que serve? Sem integridade o crente não serve a Deus, sem santidade o crente não evangeliza!
“Eu não tenho coragem”
É interessante ouvir essa desculpa, pois ela contradiz a palavra de Deus escrita pelo apóstolo Paulo o que tudo indica que jovem discípulo de Paulo também padecia desse medo de evangelizar, então o apóstolo lhe disse: “Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio. Portanto, não se envergonhe de testemunhar do Senhor...” (2 Tm 1.7). Ora, o que Paulo está dizendo é que a vergonha de evangelizar e a falta de coragem não provêm de Deus: portanto, se elas existem dentro do crente, vêm de outra fonte. O que percebemos frequentemente é o pensamento do mundo gerando medo nos corações dos crentes. Hoje isso tem ficado cada vez mais evidente, pois com as novas leis em andamento apoiando grupos separatistas, fica cada vez mais difícil o crente ter coragem para enfrentar a perseguição por pregar a Verdade. Entretanto, ainda vale lembrar que Jesus afirmou isso no sermão do monte, quando disse: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.” (Mt 5:10-11)
Contaminados com o mundanismo, infectados pelo pós-modernismo, cheios do pensamento deste século, os crentes não podem evangelizar.
Como percebemos, as desculpas mais comuns para não evangelizar, na verdade, se resumem na falta de santidade, é isso que afasta os cristãos de sua função essencial no corpo de Cristo ou seja, a EVANGELIZAÇÃO como Jesus nos ordenou é sufocada e morre.
Costumo contar a estória da escova de dente para que os cristãos entendam a importância da Santidade na evangelização: Você usaria sua escova de dente, se eu dissesse para você que esqueci a minha e usei a sua? Claro que não, porque a escova de dente é um item de uso exclusivo. Assim somos nós. Como Jesus vai nos usar se temos dedicado nosso tempo a outras coisas?
Você usaria sua escova, se além de usar e ainda a tivesse quebrado, ou seja, lhe entregasse só a ponta com as cerdas? Lógico que não! Porque para se usar uma escova ela precisa estar inteira – como Jesus irá nos usar, se não há integridade em nós?
Você usaria sua escova, se eu a deixasse cair no vaso sanitário? Claro que não! Pois ela se contaminou. Pois é! Como Jesus poderá nos usar se nosso coração está contaminado, ou seja, impuro!
Reflita nisso, como esta o seu tempo, sua integridade e a sua pureza, isso refletira diretamente no cumprimento da Grande Comissão.
Pr. Edvaldo Oliveira - Consultor de Evangelização da Amme Evangelizar (www.evangelizabrasil.com)
FONTE: VINACC
Visão Nacional para a Conciência Cristã

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Casa edificada na rocha

E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.
Mateus 7:25
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Jesus, no capítulo 7 de Mateus fala sobre a casa edificada na areia e a casa edificada na rocha. Está é uma parábola que pode nos ensinar muito sobre o agir de Deus e principalmente, onde devemos estar firmados. Nós somos a casa de Deus, nós somos casas de oração, portanto, nós devemos estar firmados na rocha para permanecer firme e inabalável no dia mau.
Ficar firme e inabalável pode parecer algo tão difícil quando estamos passando por dificuldades, provações e principalmente naquele momento que parece que Deus se distanciou de nós. Falamos, oramos, choramos e não há nada mais do que silêncio. A caminhada é complicada, porém temos o consolo de ter o Espírito Santo em nós nos guiando a cada dia. Mas para entendermos mais dessas situações que vivemos, vamos refletir sobre a construção de uma casa nova.
Imagine uma casa velha, com o telhado furado, paredes rachadas, a estrutura comprometida, adianta tentar arrumar? Não, é exatamente como Jesus disse em Marcos 2:21: “Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha, pois o remendo forçará a roupa, tornando pior o rasgo”. Assim é com uma casa condenada, não adianta tentar reformar, o único jeito e derrubar e construir novamente. Quando permitimos que Jesus entre em nosso coração como Senhor e Salvador, nossa casa está caindo, então ele entra derrubando tudo que há pela frente, para construir uma casa firmada na rocha.
Mas o trabalho não acaba com a demolição da casa, para construir é necessário limpar o terreno, tirar todo o entulho, tudo aquilo que pode atrapalhar a nova construção, depois é necessário preparar o solo e cada solo tem um tratamento diferente. Então, só depois de tudo isso, que o fundamento começa a ser feito e a única maneira de fazer o fundamento da casa é cavar e cavar, o quanto for necessário até que a rocha seja encontrada. Para quem entende de engenharia e arquitetura, sabe que a etapa do fundamento é a mais demorada, a mais cara e a que exige mais mão de obra. E até mesmo quem trabalha nela, não tem noção do projeto, apenas o criador.
Assim é nossa vida. Deus, para completar sua obra, precisa limpar e limpar o nosso coração, depois preparar a terra e começar a cavar para criar o fundamento e aí sim, construir a casa. Uma casa nova, edificada na rocha. Este processo é muitas vezes doloroso, não entendemos o porquê, queremos respostas, mas Deus é o criador do projeto, somente ele sabe o que é necessário fazer para que sua obra seja completa em nossa vida e possamos desfrutar de sua plenitude com sabedoria e prudência. Ninguém dá um carro para uma criança, pois ela precisa crescer, amadurecer, ter condições físicas e psicológica para dirigir, assim, Deus não pode nos dar o que pedimos, antes de tratar o nosso coração, nos ensinar a caminhar em sua vontade e principalmente, buscar unicamente a sua vontade e não a nossa.
Não desista da sua caminhada por mais difícil que possa parecer, por mais que você não consiga ver a salvação, continue buscando a Deus, continue buscando ter santidade, estude a Bíblia dia e noite, leia os Salmos para se fortalecer, como o Salmo 139. Deus é socorro na hora presente, ele não falha e nem tarda. Vem no momento certo e faz o impossível acontecer. Satanás veio para matar, roubar e destruir e ele vai tentar o tempo todo lançar pensamentos de derrota em sua mente. Não aceite, cubra-se com a armadura de Deus com ensina em Efésios 6 e fique firme. Ao conquistar a vitória, você verá como foi necessário cada provação para você poder estar onde Deus quer que você esteja.
“Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos”, declara o Senhor. Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos e os meus pensamentos mais altos do que os seus pensamentos. Assim como a chuva e a neve descem dos céus e não voltam para ele sem regarem a terra e fazerem-na brotar e florescer, para ela produzir semente para o semeador e pão para o que come, assim também ocorre com a palavra que sai da minha boca: Ela não voltará para mim vazia, mas fará o que desejo e atingirá o propósito para o qual a enviei. Isaías 55:8-11”.
Fernanda M. Terra
http://guardandoapalavra.wordpress.com/

domingo, 19 de agosto de 2012

A quem você é fiel, a Deus ou aos homens?


A quem você é fiel, a Deus ou aos homens?Muito se fala de fidelidade a Deus em nossos dias. Inclusive, há pessoas que batem no peito e dizem que são fiéis a Deus, independente da situação que vierem a enfrentar. No entanto, eu pergunto o seguinte: “A quem nós estamos sendo fiéis: a Deus ou ao homem?” Para respondermos esta indagação, analisemos os três pontos que serão citados abaixo.

Quando o líder da sua igreja (presbítero, pastor, bispo, apóstolo, reverendo) fala alguma heresia, que seja contrária as Escrituras Sagradas, o que você faz? Você faz de conta que nada aconteceu ou questiona o falso ensino? Se você age como se nada tivesse acontecido, então, você está sendo mais fiel ao homem do que a Deus. Não devemos aceitar falsas doutrinas, como podemos ver em Gálatas 1:8,9 e em 2 João 9,10.

Atualmente, estamos vivendo uma verdadeira avalanche de “objetos ungidos” dentro das igrejas evangélicas, como se estes objetos fossem capazes de resolver todos os problemas, da mesma forma como Deus é capaz de fazer. E o pior é que estes “objetos ungidos” custam e custam caro. Quando o líder de sua igreja ensina que os “objetos ungidos” são capazes de trazer a solução de seus problemas, o que você faz? Você questiona o seu líder, mostrando que quem resolve os problemas é Deus e não o “objeto ungido”? Ou você aceita esta macumbaria evangélica, sem se incomodar com isso? Se você aceita tudo de bom grado, então você está sendo mais fiel ao homem do que a Deus. A Bíblia diz que Deus é Todo-Poderoso e somente Ele. Somente Deus pode trazer a solução para os seus problemas. Objeto ungido não é Deus para trazer solução para sua vida. Então, permitir que estes “objetos ungidos” tomem o lugar de Deus em sua vida é pecado e é um pecado dos grandes. Somente Deus deve ser o Senhor da sua vida e ninguém mais.

Quando o líder de sua igreja faz algo ilícito, como, por exemplo, usar o dinheiro dos dízimos e das ofertas de uma forma inapropriada, o que você faz? Você não liga para isto ou exige uma retratação por parte do seu líder? Se você não liga, então você está sendo mais fiel ao homem do que a Deus, pois, a Bíblia diz que não podemos compactuar com as obras infrutíferas das trevas e desvio de dízimos e ofertas é uma obra das trevas, que entristece o coração do nosso Deus. Uso ilícito do dinheiro da igreja é um grande pecado e infelizmente, isto tem acontecido com certa frequência no meio evangélico.

Irmãos, quem verdadeiramente é fiel a Deus, não aceita heresias, não substitui a presença de Deus pelos “objetos ungidos”, nem admite o uso indevido das ofertas e dízimos da igreja. Quem é de Cristo se indigna com o pecado e com a corrupção. Os profetas de antigamente denunciavam o pecado e não tinham medo disto. E você? Você se indigna contra o erro e o pecado ou aceita a ambos, de bom grado. Pense nisso, e veja a quem você é fiel? A Deus ou ao homem? Espero que tenham gostado desta breve reflexão e até a próxima oportunidade, se Deus assim quiser.

FONTE: Gospel +
 

sábado, 18 de agosto de 2012

O Evangelismo é a tarefa mais importante da Igreja?


O Evangelismo é a tarefa mais importante da Igreja?É muito comum o apelo ao evangelismo como solução para resolver problemas de uma determinada igreja, sobretudo os relacionados a pouca freqüência da membresia nos cultos ou mesmo a diminuição dela. Não são poucas as igrejas (e eu já vi isso em mais de uma) que, ao constatarem tais problemas, conclamam um “avivamento” que redunde em mais evangelismo, pessoal ou em massa. No entanto, as perguntas que me faço são as seguintes: o evangelismo é a tarefa mais importante da igreja? O abandono da fé por alguns ou a troca de congregação ou denominação por outros estão associados à falta de evangelismo?

Antes de prosseguir, a resposta que penso para a pergunta que intitula esse artigo é a de que o Evangelismo é, sim, uma tarefa indispensável à Igreja. É também importante, mas não a única. Para que o Evangelismo produza resultados, algumas outras tarefas devem existir e funcionar bem dentro da igreja como condição ao sucesso dessa empreitada. O objetivo deste artigo é discutir a importância do ensino, da comunhão, da adoração, da oração e do serviço na igreja como apoio ao evangelismo.

O texto base é o do final do capítulo 2 de Atos, que revela-nos o propósito da reunião da igreja que ali se desenvolvia, após a descida do Espírito Santo. É sabido que a igreja de Atos foi uma igreja fortemente missionária, em clara resposta à grande comissão ensinada por Jesus, apesar da severa perseguição a que estava exposta, tanto dos judeus como do Império Romano. A questão é tentarmos entender o que a tornava tão consciente de suas funções. Eis o texto:

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” Atos 2:42.

A necessidade do ensino

Havia um enorme desejo de se aprender o que os apóstolos tinham a ensinar e isso resultava em forte entendimento de salvação e da Graça por partes dos cristãos primitivos. Em sua época não havia o Novo Testamento e o ensino era baseado na Escritura (Velho Testamento) e nas palavras de Jesus. Hoje temos a Bíblia, fonte única de ensino e conhecimento de Deus, contendo todos esses ensinos. O texto cita o ensino como a primeira atitude obviamente porque não é possível imaginar uma igreja saudável que não ama as verdades do Evangelho e que não tenha sido transformada por elas.

Voltando ao propósito do artigo, como podemos encarar o evangelismo como a solução dos problemas de uma congregação onde o ensino é desprezado e as verdades da Bíblia, rejeitadas? Qual mensagem será levada ao não convertido em um panorama desses? E se, mesmo assim, ele aceitar a convivência com a igreja, como será garantida a conversão e transformação dele sem o verdadeiro ensino bíblico (1)?

Logo, é impensável um evangelismo dissociado do ensino e do estudo sério da Palavra de Deus. A mensagem do Evangelho deve chegar ao ímpio. E ao responder positivamente a ela, ele deve encontrar um ambiente de ensino dentro da igreja para que sua fé se desenvolva.

A Comunhão

A transformação experimentada pelo ensino resultava em pessoas de diferentes características compartilhando a mesma fé e a mesma esperança – a volta de Jesus – gerando edificação e crescimento na igreja. Os primeiros capítulos de Atos tratam de problemas que surgiram ali, mas nada que impedisse os cristãos quanto ao seu papel.
Será traumático para o novo convertido crescer em um ambiente hostil e dividido, com facções. A recomendação da Bíblia para ter os olhos fitos em Jesus será afetada e, certamente, ele tenderá a algum grupo. A longo prazo, haverá desentendimentos e ressentimentos, levando alguns a deixar a igreja local, inclusive aquele membro que a igreja evangelizou.

Antes de qualquer iniciativa evangelística, é necessário que a igreja olhe para si e tenha uma noção do que o novo convertido irá receber dela, a curto e longo prazo. Se o que a igreja tem a oferecer não for saudável, em termos de comunhão, ao seu crescimento, a campanha poderá desmoronar, apesar do bom treinamento daqueles que irão evangelizar e discipular o novo membro.

Adoração

Há quem defenda que o “partir do pão” presente no texto em questão se referia à prática visível da comunhão, com refeições diárias nas casas uns dos outros. No entanto, há a explicação de que esse texto refere-se também à celebração da ceia, conforme ensinou Jesus. Como a comunhão já foi comentada, vou focar a questão da celebração.
A celebração da ceia é, além de um sacramento, uma atitude de gratidão e profundo reconhecimento da obra de Cristo e o que ele garantiu a nós com ela. Ela nos lembra da nova aliança inaugurada por Jesus por meio do seu sofrimento, morte e ressurreição. Sua prática deve ser precedida por um entendimento bíblico da salvação, caso contrário ela torna-se um mero formalismo.

Isto posto, além do ensino e da comunhão, a igreja deve ser uma comunidade de celebração, onde as verdades da Graça e do Amor de Deus impulsionam a igreja, e os membros individualmente, a uma vida de adoração e constante alegria pela nova vida operada pelo Espírito Santo no pecador. E essa adoração como estilo de vida, por meio de atitudes e conduta que glorificam a Deus em todas as áreas da vida do convertido.

Uma igreja que perde o gozo pela salvação consumada por Cristo perde também a real motivação de um culto a Deus. Em vez de ser uma reunião de salvos celebrando uns com os outros a Jesus por seu amor, o culto, na verdade, transforma-se numa reunião social, rotineira e fria. No que diz respeito ao evangelismo, não é possível oferecer a salvação em Cristo a não convertidos quando a alegria por possuí-la está apagada.

O serviço

Permita-me inserir o versículo 35 do capítulo 4 nesse comentário:

“E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha”

Um dos desdobramentos da comunhão é o serviço ao próximo, como resultado do amor em nós gerado por Cristo. As necessidades de toda a igreja eram conhecidas por todos, dando-lhes um profundo senso de responsabilidade para com o próximo. Ou seja, a comunhão funcionava plenamente, e não apenas em cumprimentos rápidos ou forçados durante o culto por meio de petições de pregadores ou cantores. Além disso, o serviço demonstra que a comunhão entre os irmãos sai das quatro paredes do templo e atinge a vida diária do membro. Diáconos – aqueles que efetivamente servem – devem ser todos os cristãos. A quem servir? A igreja, o pastor e o próximo porque isso se constitui serviço a Deus. Como bem disse Dietrich Bonhoeffer, a Igreja só é Igreja quando existe para os outros.

A igreja deve estar atenta a esse aspecto e o novo convertido deve receber condições de crescer na graça e no conhecimento. E o serviço prestado a ele, seja de qual natureza for, é essencial.

A oração

Um dos aspectos importantíssimos para a igreja é a prática constante e bíblica da oração. E essa prática deve demonstrar que a mesma igreja depende de Deus para o suprimento de suas necessidades, para obter conhecimento dele através da sua Palavra e para cumprir seu papel como espelho de sua glória para o mundo.

A igreja de Atos era uma igreja de oração. Ela era o meio pelo qual levava a Deus as afrontas e perseguições que recebia para obter dele livramento. Isso é dependência.7

Além disso, era uma igreja que nutria e mantinha uma comunhão com Deus através da prática da oração individual e coletiva, conforme vemos no episódio da libertação de Pedro. Esses princípios devem ser ensinados ao novo convertido. Mas antes, esse ensino deve ser acompanhado da oração na prática, vivida pelos membros e praticada publicamente.

Conclusão

Uma igreja avivada é uma igreja que prega o evangelho e ganha almas. Mas é também uma igreja que ama e ensina as verdades da Palavra de Deus; que busca e aperfeiçoa a comunhão com Deus e com os irmãos; que vive e celebra as conquistas de Jesus para nós, através de sua vida e obra; que é guiada pela vontade de Deus e a conhece, também, por meio da oração.

Esses entendimentos devem nos levar a certeza de que o evangelismo não pode ser entendido como a soluçãopara os conflitos internos da congregação e seus problemas. O evangelismo é a conseqüência de uma igreja já está em plenas condições de fazer novos discípulos, dando-lhes condições, em seu seio, de dar frutos; ele éconseqüência também de uma igreja que entende seu papel perante a “nuvem de testemunhas” que a rodeia, vivendo a diferença e a transformação que somente cristo pode oferecer.

(1) – Verdadeiro ensino bíblico é aquele que expõe fielmente as verdades da Bíblia, possibilitando ao pecador conhecer sua necessidade de Deus e poder enxergar Jesus como seu único salvador. O falso é aquele que se vale de alguns textos bíblicos para impor ao novo convertido um conjunto de regras abraçado pela congregação e dar a elas um falso valor salvífico.

Por Tiago Lino Henriques
FONTE: P.I. Batista Renovada - Ribeirão Preto/SP